Fanfic: Como perro y gato • | Tema: RBD e Laliter

6 anos se passaram e por incrível que apareça todos tinham grandes feridas no coração que levaram daqueles ultimos dias do colegial. É estranho como tem coisas que nunca esquecemos, não só a mente, mas o coração também. É como se algo ficasse ali e nunca houvesse maneira de sair. Como uma ferida incurável.

Era um dia normal para um ano como todos os outros. Era Julho, e o dia estava um pouco frio. Dulce acordou e espreguiçou-se. Olhou para um lado da cama e percebeu que havia despertado um pouco mais tarde. Sorriu sem mostrar os dentes e levantou-se. Bocejou entrando no banheiro, aonde fez suas higienes e tomou um banho. Arrumou-se para ir a sua empresa, ou melhor a Cklass da qual Luis havia deixado de herança para ela. Ele preferiu entregar nas mãos dela, pois sabia que ela cuidaria de tudo melhor do que ninguém e ele também estava ficando velho demais para administrar tudo. Velho e doente. Além do mais, Dulce tinha feito faculdade de moda e entendia tudo.

Terminou de passar seu batom e desceu as escadas indo para cozinha, aonde estava Poncho tomando café.

Dul= Bom dia. – Se aproximou do mesmo lhe dando um beijo na bochecha.

Poncho= Bom dia. – Sorriu mordendo seu pão.

Dul= Eu vou chegar mais tarde hoje na agência. Daniel passou mal pela noite e teve muita febre, Lali tem fotos hoje e teve que sair cedo. – Servindo-se café.

Poncho= Tudo bem. Leve-o sim. Vou passar no contador e logo vou para agência. Tenho que resolver aquele processo.

Dul= Ai sim, faça isso por favor. – Eles olham para a pequena tv que havia ali.

Tv= “Maite Perroni é a rainha das novelas mexicanas. Não dá pra acreditar no talento dessa atriz hein.”

Poncho= Ta aí quem disse que não gostava de câmeras.

Dul= A May se contradisse completamente, mas ela parece estar gostando de tudo isso. Ela só precisava descobrir.

Ambos riram e tomaram café juntos. Dulce e Poncho moravam juntos porque ambos realmente se gostavam e se davam muito bem. Estavam sempre juntos e ajudavam um ao outro.

Ela terminou de tomar café e foi chamar seu sobrinho que estava ferradinho no sono.

Dul= Dani, acorda meu amor. – Ele resmungou e ela percebeu que ele ainda estava quente.= Vamos Dani, a dinda vai te levar no médico. – Ele abriu os olhos lentamente.

Daniel= Eu não vou pra escola hoje, dinda? – Manhoso.

Dul= Não vida. Você ainda tem febre. – Passando a mão na testinha dele lhe afastando o cabelo do rosto.

Daniel= E cadê a minha mãe?

Dul= Ela teve fotos já cedo e teve que sair, mas a dinda tá aqui pra te levar no médico e logo fazer um lanche bem gostoso. O que acha?

Daniel= Acho super legal. – Levantando-se.= Vou no banheiro.

Dul= Tudo bem. Vou fazer uma torrada pra ti não sair de casa de barriga vazia.

Daniel assentiu e foi para banheiro. Dulce sorriu e voltou para cozinha. Era apaixonada pelo sobrinho, a quem ajudou a irmã a criar. Lali sempre batalhou e correu atrás para dar de tudo ao menino, Dulce e Poncho a ajudaram como haviam prometido na noite de formatura. Ela terminou o ensino médio no supletivo e desde então nunca mais viu Peter, mas não sabia se aquilo era um alivio ou uma grande dor em seu peito. Trabalha como modelo para Cklass desde que sua irmã tomou posse de tudo.