Fanfic: Como perro y gato • | Tema: RBD e Laliter

Daniel despediu-se de Poncho e ambos foram para carros separados. Dulce levou o menino ao consultório médico. Avisou Mariana que ficasse tranquila que logo que a consulta terminasse, ela ligaria.

Subiram ao andar da pediatria. Dulce mexeu no celular enquanto esperava sua senha ser chamada.

Dul= Me espere na sala de espera, aonde tem os brinquedos. A dinda vai falar com a recepcionista e já vai. – O menino assentiu e foi.= Oi, tem uma consulta marcada para meu sobrinho.

Recepcionista= O cartão dele por favor.

Dulce tirou o cartão do bolso e entregou a mulher. Ela registrou algo no computador e logo devolveu o cartão e um papel dizendo que o nome do médico estava ali. Ela assentiu e foi para a sala de espera guardando tudo em sua bolsa novamente, sem olhar. Sentou-se lá, ao lado de Daniel que ao invés de estar brincando estava sentado com seu boneco do ben 10. Ela o abraçou e lhe beijou a testa, dava para sentir que ainda estava quente.

XxX= Daniel Saviñon.

Dulce sentiu um calafrio lhe percorrer a espinha quando escutou aquela voz, parecia que a conhecia. Mas não, estava ficando maluca. Balançou um pouco a cabeça e pegou Daniel pela mão, assim indo com ele até o consultório 12. Ele estava entreaberto e ela apenas entrou

XxX= Bom...dia.

Dulce virou-se depois de fechar a porta e sentiu seu coração parar. Não exatamente parar, mas era como se tivesse acontecido. Ela perdeu o ar por alguns instantes pois não conseguia acreditar na pessoa que via a sua frente. Suas pernas ficaram bambas de repente, sentiu um frio imenso na barriga como se estivesse numa montanha russa, e seu coração passou a bater extremamente rápido.

Dul= Christopher? – Olhando-o, quando se deu conta do que realmente foi fazer ali.= Digo, bom dia.

Ucker= Sente-se, por favor. – Ela o fez.= Vejamos, Daniel Saviñon. 5 anos.

Daniel= Faço 6 no sábado.

Dul= Quietinho, Dani. – Passando a mão na cabeça do mesmo.

Ucker= Porque ele só tem seu sobrenome? – Desconfiado.

Dul= Acho que não é esse tipo de pergunta que tu...que o senhor deve me fazer. – Sem olhá-lo.

Ucker= Ok. – Balançando um pouco a cabeça.= O que ele tem?

Dul= Ontem a noite ele teve muita febre. Demos tilenol, mas hoje ele acordou com febre também. E ele teve muita tosse.

Ucker= Ok. – Sério. Colocou o óculos.= O que acha de subir na maca desse tio aqui?

Daniel= Posso? – Olhando para Dulce.

Dul= Deve.

Ambos sorriram e Daniel subiu na maca pelas escadinhas. Enquanto Christopher examinava o menino, Dulce o admirava. Não havia mudado muita coisa, só estava com a aparência mais máscula e estava com cara de homem. Até que ele ficava bem de branco. Ela deu um pequeno suspiro quando Daniel desceu da maca rindo de algo que Christopher falou. Ele voltou a sentar na mesa e Daniel voltou para perto dela.

Ucker= Ele está com uma inflamação na garganta, o que está causando a tosse e a febre. Vou receitar um antibiótico e ele ficará melhor em uma semana. – Escrevendo no papel.

Daniel= Quer ir na minha festinha de aniversário no sábado? – Dulce arregala os olhos.

Ucker= Seria um prazer. – Sorriu para o menino.

Daniel= Me dá um convite. Sei que tu tá com eles ai na bolsa.

Dul= Sim. – Abrindo a bolsa e pegando um.= Aqui. – Dando a Daniel que foi entregar pra ele. Seu celular tocou e ela atendeu.= Alô? Oi Lali. Não está tudo bem com ele, é apenas uma inflamação na garganta. Eu disse que te ligaria assim que terminasse aqui. Bobona. – Riu.

Daniel= Manda beijo pra mamãe, dinda. – Ucker olhou para a cena e suspirou. Não sabia se de alivio ou de tristeza por saber que não havia chances de ele ser seu filho.

Dul= Ele tá te mandando um beijo. Ok. Nos falamos depois. Tchau. – Desligou= Vamos? A dinda ainda tem que ir trabalhar.

Daniel= Não sem antes me levar pra comer um super lanche. – Ela riu e assentiu.

Ucker= Temos muito o que conversar. – Olhando-a.

Dul= Não temos nada para conversar. – Séria.= Diga tchau ao dr. Christopher.

Daniel= Tchau tio Christopher. – Abraçando-o. Ele tira algo do bolso.

Ucker= Meu telefone.

Entregou o cartão a Dulce que pegou e colocou dentro da bolsa, assim virando as costas com o sobrinho e saindo sem falar nada. Christopher passou a mão pelos cabelos. Por essa ele não esperava.