Fanfic: Como perro y gato • | Tema: RBD e Laliter

Depois que Peter e Mariana saíram de casa com Daniel, Dulce e Christopher se olharam. Ficaram por um tempo assim, até ele quebrar o gelo.

Ucker= Então, acho que já podemos conversar sobre o bebê. – Sem jeito.

Dul= Claro. – Suspirou. Para ela era complicado tocar naquele assunto.= Senta aí. – Sentando-se no sofá e o convidando. Ele fez o mesmo.= Dois meses depois que Mariana descobriu que estava grávida, eu tive um desmaio muito estranho. Fiquei desacordada por uns 20 minutos e acordei em uma cama de hospital. Alfonso estava comigo, e perguntou ao médico o que eu tinha e ele me deu parabéns pois eu estava grávida de 2 meses. Eu não acreditei na hora, afinal, eu nunca antes tinha dito nenhum sintoma estranho e suspeito, mas ele disse que algumas mulheres demoram para ter. Eu fiquei feliz e ao mesmo tempo triste por não poder te contar. Seus pais ficaram furiosos, tive que escutar desaforos sobre. – Suspirou fundo começando a derramar algumas lágrimas.= Tive uma gravidez muito arriscada. Quase perdi o bebê três vezes e então tive que ficar de repouso absoluto. Era uma menina. – Sorriu entre suas lágrimas.= Era emocionante gerar aquela pequena vida dentro de mim. Eu ficava imaginando quando a pegasse pela primeira vez, quando a visse caminhar pela primeira vez. Todas essas coisas que uma mãe possa imaginar enquanto carrega seu bebê no ventre. Eu imaginava o quanto ficarias feliz em saber que eu estava esperando um filho seu, mas me lembrava que isso nunca poderia ser possível. – Suspirou.= Quando comecei a sentir as dores, estava sozinha em casa. Quando Alfonso chegou em casa eu já estava pronta para dar a luz, não daria tempo de chegar a um hospital. Ele ligou para seus pais que chegaram com a empregada antiga. Ela fez o parto. Um parto muito doloroso por sinal. Eu escutei-a chorar, mas logo que cortaram o cordão umbilical a levaram para outro lugar e o choro dela ia sumindo aos poucos. – Soluçou.= Depois só me lembro de acordar e receber a noticia de que minha filha havia morrido. Tem noção, Christopher? Eu não pude sequer ver o rostinho dela. Saber se ela era parecida mais comigo ou contigo. Ela era a única coisa que tinha me sobrado de ti, e tiraram ela de mim como se não fosse nada. Eu...

Christopher a abraçou. Ela estava desabando em um choro desesperado e aquilo estava acabando com ele. Aquela história havia acabado completamente com ele. Parecia que tinha lhe cravado uma espada bem no coração.

Ucker= Porque nunca me procurou? – Foi o que ele conseguiu dizer, mas se arrependeu quando sentiu ela lhe empurrar.

Dul= Sério mesmo que é isso que tem pra me perguntar depois de tudo que eu te contei? – Levantando-se furiosa.= Nossa Christopher, não sobrou nem um pouco de sensibilidade dentro desse coração de pedra?

Ucker= Dulce, tu não entende. Eu não pude nem se quer saber que eu tinha uma filha. Eu...

Dul= Tu foi embora. Foi embora porque quis. Eu não ia te impedir.

Poncho= Dá pra pararem de discutir? – Chegando.

Ucker= Eu nunca quis embora. Eu te amava de verdade, Dulce.

Dul= Acha mesmo que vou acreditar nisso que está dizendo? – Secando as lágrimas furiosa.

Poncho= Dulce, é verdade. – Ela olha para o mesmo, e ele suspira.= Passei em casa antes de vir pra cá e mamãe mandou eu te entregar isso. – Mostrando várias cartas em uma caixa.= Era as cartas que Christopher te mandava e que Luis escondia.

Dulce sentiu como se o chão fosse desabar e ela fosse cair. Seu coração parecia ter parado. Ela não conseguia acreditar que Christopher havia lhe procurado. Aquilo parecia impossível.

Ucker= Eu...

Dul= Vai embora, por favor.

Ele não insistiu, sabia que ela precisava ficar sozinha. Dulce precisava de um tempo para pensar. Pegou as cartas e saiu dali.