Fanfic: Voltando a amar. (Laliter) | Tema: Quase Anjos, Laliter

Peter voltou ao trabalho depois que Lali o contratou novamente. Trocaram alguns olhares enquanto ele treinava os cachorros, enquanto ele ia ao celeiro, sorriam um para o outro, pareciam estar conversando por pensamento. Ambos estavam ansiosos para a chegada daquela noite.

– Minha filha, o Peter vai estar sempre aí para você ficar admirando-o – disse Esperança de repente entre risos.
– Ai vó, você me assustou! – a encarou – E não estou admirando o Peter coisa nenhuma!
– Tá bom, se você quer que eu acredite tudo bem.

Bruno foi ao encontro de Peter que estava dando banho nos cachorros. Ficou em silêncio alguns minutos e enfim decidiu falar.

– Por que você não falou comigo quando você saiu do quarto da minha mãe hoje pela manhã?
– Me desculpe Bruno, eu estava um pouco magoado – sorriu.
– Com a minha mãe? – interrogou
– Não, com outra coisa... Mas não vem ao caso. E ai, quer me ajudar a dar banho no Half?
– Claro que sim – disse entusiasmado.

Bruno juntou-se à Peter e começaram a dar banho em todos os cachorros. As vezes Peter pegava a mangueira e molhava Bruno, enquanto o menino pegava o sabão e jogava sem sucesso no cabelo do alto moreno.

– Bom, agora que terminamos e a gente já penteou todos eles... É a sua vez! Vem aqui
– Não Peter – disse entre risadas enquanto ele corria atrás do menino.

Lali os admirava de longe. Rapidamente um sorriso se formou em seus lábios ao ver aquela cena. Adorava quando o filho se divertia, já que na escola os "amiguinhos" zombavam dele por ele tocar violino, pois diziam que aquilo era coisa de meninas. E também Benjamin não era muito amigável. Não era o pai que toda criança sonha ter. Ele não jogava futebol, não gostava de jogar videogames, para sermos sinceros, Benjamin não gostava de fazer nada que incluísse passar um tempo com seu filho. Mas Peter... Peter seria o pai perfeito para qualquer criança.

– Mãe! – disse Bruno enquanto Lali acordava de seus pensamentos.
– O quê? – perguntou assustada
– Faz um tempão que você está aí parando, sorrindo para o nada...
– Ué, mas você não estava brincando com o Peter?
– Estava, mas faz mais de meia hora.
– Bruno a sua mãe hoje ficou admirando diversas vezes a paisagem – disse rindo enquanto Lali a encarava. – Desculpa.
– Bom então vamos entrar, e você troca essa roupa molhada, porque está anoitecendo que não quero que você fique resfriado.

Após preparar a comida para Bruno, Lali foi se arrumar para sair com Peter. Era esquisito acontecer isso, há tempos Lali não saia com alguém. Alguns anos atrás ela se envolveu com Pablo, mas de repente quando estava tudo bem, ele terminou com ela sem dar alguma explicação e desde então nunca mais o viu.
Lali colocou um vestido fresquinho branco, com algumas flores pequenas em tons de vermelho, colocou seu salto plataforma e soltou os cabelos. Quando desceu as escadas todos olharam para ela, inclusive Peter que a estava esperando.

– Uau – disse Bruno de olhos arregalados – Mamãe você está linda!
– Está mesmo minha filha – disse Esperança.
– Obrigada meu lindo, e obrigada vó. – sorriu e olhou para Peter – Vamos?
– Claro – sorriu.

Ambos saíram de dentro da casa e foram rumo ao carro de Lali.

– Pensei que eu iria passar na sua casa – disse Lali a Peter.
– Ah sei lá, fica estranho você ir me buscar, não acha? – franziu o cenho
– Por quê? Você é um desses caras machistas que acham que as mulheres não pode fazer nada disso? – indagou
– Claro que não! Você é muito dramática em? – sorriu de canto enquanto entrava no carro.
– Eu não sou dramática... Bom, talvez um pouquinho assim – disse fazendo gesto com os dedos.
– Bom, e a onde vamos?
– Para o "Bauer Bar" – sorriu.
– Estou ansioso.
– Eu também.

Logo pegaram a estrada e foram em direção ao bar. Peter achava aquela cidade tão pequena, mas para chegar ao Bar parecia que levava séculos. Após algumas voltas, e algumas conversas à toa dentro do carro, Lali estacionou e desceram entrando no bar. Logo quando entravam Nicolás Bauer, o dono do bar e amigo de Lali foi rumo à eles, enquanto limpava sua mão em um avental.

– Lali! – disse empolgado abraçando a morena – A quanto tempo você não vem aqui em? – sorriu.
– É faz algum tempinho – sorriu – Este é Peter Lanzani.
– Prazer, Nicolás Bauer – disse apertando a mão de Peter que retribuiu o gesto – Mas pode me chamar de Nico.
– Muito prazer Nico – sorriu – Gostei do bar viu?
– Que bom e depois que você provar aquela cervejinha, você vai gostar mais – sorriu.
– Bom, e a onde está a Emi? Estou com saudades dela.
– Ela está lá na cozinha, olha sentem naquela mesa – disse apontando com o dedo – Que eu já chamo ela.
– Tudo bem.

Peter e Lali se sentaram em uma mesinha afastada na varanda. Por ser ao ar livre, poderão admirar as estrelas e a linda e grande lua que se exibia em aquela noite.

– Que noite linda né? – disse Lali
– A noite e você – sorriu – Você está linda, não disse antes porque fiquei com vergonha da sua avó. – sorriu
– Ah obrigada – disse com timidez – E não precisa ter vergonha dela, vocês são super amigos!
– É eu sei... Mas mesmo assim, eu a respeito. Não quero que ela pense outras coisas, sabe?
– Sei... Mas bom, me conte um pouco sobre você.
– O que você quer saber, senhora Espósito? – disse enquanto tomou um gole de cerveja.
– Bobo – sorriu – Bom, como era sua vida antes de vir para esta enorme cidade? – ironizou
– Nos últimos meses minha vida deu uma reviravolta muito grande. – pausou – Meu pai me abandonou para dar a volta ao mundo com seu barco que nem sequer sabe pilotar – tentou sorrir, sem sucesso – Fiquei sem lugar para onde ir, mas Deus me deram amigos que não me abandonaram nunca.
– E a sua mãe? – perguntou curiosa – Ela foi com o seu pai?
– Não... Ela faleceu à 3 anos... – disse enquanto abaixava a cabeça.
– Oh céus, me desculpe! – disse Lali e colocou o dedo no queixo de Peter para levantar a cabeça dele. – Não precisa falar mais nada, sinto muito.
– Não se preocupe Lali – sorriu de canto – Eu gosto de falar dela... Minha mãe era a melhor pessoa do mundo. Sinto muita falta dela.
– Eu também sinto da minha – disse Lali – É estranho viver sem eles, não é?
– Muito... Mas tudo na vida tem um propósito.
– Eu não entendo isso. Levar as pessoas que amamos é um "propósito"? Se sim, eu não quero ter um propósito na vida.
– Nem tudo é como nós queremos Lali. – disse Peter – Veja bem, você estava com Benjamin, tudo bem que não deu certo, mas vocês tiveram o Bruno que pelo o que eu vejo, é a melhor coisa que te aconteceu. Se você não tivesse esse propósito, talvez não tivesse o Bruno.
– É ele é a melhor coisa que tenho. E talvez você tenha razão...
– Eu antes também não entendia isso, sobre a nossa vida ter um propósito... Mas depois de certo acontecimento – disse referindo-se a Gastón – Eu comecei a entender.
– Que acontecimento? – perguntou
– LALI! – gritou uma loira e a abraçou.
– Ai Emi, que susto! – disse colocando a mão no coração – Que saudades de você! Como estão as coisas? E a Paz e o Sebastián, estão bem?
– Sim minha querida, eles estão na casa da minha mãe, você precisa levar o Bruno para brincar com eles!
– Claro qualquer dia eu levo sim – sorriu
– Mas ai minha baixinha, não vai me apresentar o seu namorado?

Quando Emi disse isso, Lali olhou para Peter sem jeito e apenas sorriu.

– Ele não é meu namorado Emi – sorriu de canto, constrangida – Este é o Peter, ele trabalha lá no canil comigo e com a vó Esperança.
– Ai me desculpe – sorriu – Muito prazer Peter, sou a Emília, mas como percebeu todos me chamam de Emi.
– Olá Emi – sorriu – O prazer é todo meu.

Lali, Peter e Emi ficaram conversando por várias horas. Ficaram conversando sobre alguns assuntos do colégio em que Lali dava aula, falaram sobre Peter e sobre um pouco de todos os assuntos em geral. Peter olhava para Lali sorrir e ficava fascinado. Aquele sorriso era tão contagiante! Ela pouco a pouco foi se soltando, de repente aquela Lali séria e mãe sumiram, e apareceu aquela Lali brincalhona e muito divertida. Ela começava a contar piadas que antes de terminar ela já ria descontroladamente, no final a piada nem tinha graça, mas todos riam apenas pela risada de Lali. Há tempos Peter não se sentia tão bem.

Quando o bar estava por fechar Peter e Lali entraram no carro e foram rumo à casa de Peter.

– Lali, não precisa me deixar em casa, vai para a sua casa que de lá eu vou caminhando. – disse Peter pela décima vez.
– Ai Peter para de ser bobo, não custa nada eu te deixar lá!
– Tudo bem... Fazer o quê né? – sorriu – Sabia que o seu sorriso é lindo? Você deveria sorrir mais. – disse a morena que o olhou sem jeito.

Ao chegar à casa de Peter poderão ver Zeus deitado na porta de casa e se levantou ao sentir a presença dos dois. Correu rumo a Peter e começou a lamber a mão dele.

– Oi amigão – disse passando a mão na cabeça do fiel amigo.
– Oi Zeus! – disse Lali e logo o cachorro se deitou de barriga para cima para Lali dar carinho à ele. – Ai que lindo!
– Ele é muito esperto em? Ele só faz isso com moças bonitas. – sorriu e Lali lhe retribuiu o gesto.

Depois de brincarem Zeus correu para dentro de casa de Peter enfim ficou a sós com Lali.

– A noite foi maravilhosa – disse Peter.
– Que bom que gostou – sorriu.
– Sabe Lali... Você vai achar estranho o que eu vou te falar, mas, eu gosto de estar perto de você...
– Eu amo – disse de repente – Quer dizer... Eu também gosto muito de estar perto de você, Peter.
– Eu estou com vontade de fazer uma coisa, mas não sei se devo... – disse paralisado olhando os lábios de Lali.
– Não é bom a gente ficar com vontade de alguma coisa né, temos que fazer o que queremos...

Enquanto dizia isso, Lali pode sentir a respiração quente de Peter se aproximar mais e mais dela. Ele olhou profundamente nos olhos de Lali, passou a mão no rosto dela colocando uma mecha de cabelo caída em seu rosto atrás da orelha e enfim a beijou. Lali demorou um pouco para seguir o ritmo do beijo de Peter, e então se distanciou.

– Me desculpe, faz muito tempo que não faço isso então... Desculpa – disse virando-se e Peter a segurou pela mão.
– Não Lali – a chamou – Você é perfeita.

Ele a beijou novamente e Lali lhe deu passagem para suas línguas se encontrarem. O beijo foi sem pressa e apaixonado. Ela foi passando a mão ao redor da nuca dele, enquanto ele acariciava as costas da morena. A boca dela tinha um sabor doce, que o atraia mais e mais. Não queriam se soltar, queriam estar ali juntos para sempre, sendo apenas um.

HEEEEEEEEEEEY! Enfim o beijo em meninas? Hahaha 

O que acharam do capítulo? Outra perguntinha, gostam quando eu posto o capítulo com foto? Se sim vou postar sempre! :)

Luna_laliter: Seja bem vinda linda! Fico feliz em saber que está gostando! Capítulo postado, beijos!

Jojovondylaliter: Nem demorou, viu só? Hahaha então a Lali é linda de qualquer jeito mesmo, mas morena, cara, ela é A morena, entende? KKKK

Lary_u.u: Eu não vou parar não linda, vou encontrar sempre um tempinho para postar. Mesmo se as vezes eu não postar todo dia, mas sempre vou dar um jeito e agradeço a compreensão! bjs :*

Porsiemprelaliter: AIII Q LINDA MEU DEUS, APX. KKKKKKKK Fico super animada e muito feliz quando recebo elogios assim, e fico mais animada para postar mais capítulos para vocês! Isso vai acontecer, mas não especialmente o Peter vai contar... Hhaah te deixo na dúvida! Postado.

Rcidinha: Postado o primeiro beijo de muitos! haha 

Gente muito obrigada por vocês comentar! Amo muito vocês, besos :*