Fanfic: Voltando a amar. (Laliter) | Tema: Quase Anjos, Laliter

Já eram as 10:00 da manhã quando Peter acordou. Não porque não tinha sono, e sim pelo sol quente que batia em suas costas. "Nunca durma com a janela aberta" pensou. Foi diretamente ao banheiro, abriu o chuveiro e deixou a agua cair ralo à baixo, enquanto tirava lentamente - com preguiça e muito sono - sua roupa. Submergiu sua cabeça em aquela fria água que lhe permitiu acordar de uma vez por todas. Lavou os cabelos, passou sabão e ali mesmo escovou os dentes. Não via o por que de não poder fazer aquilo no box, o que contrariava o pensamento de sua mãe. Lembrou-se quando era pequeno, e sua mãe sempre brigava com ele. "Peter deixa de nojeira moleque!", "Vai ficar cheio de pasta o box e você vai limpar". Ele sorriu. Como ela fazia falta.

Sem perceber, havia passado vários minutos no banho e apenas acordou de seus pensamentos quando escutou um barulho da porta.

– Peter! – gritou Gastón
– O que foi? Não pode ficar sem mim um momento senhor Dalmau? – riu, sabia que Gas odiava quando ele o chamava pelo sobrenome.
– Não seu idiota, anda logo nesse banho, sei que você é sujo e tal, mas nós queremos aproveitar as nossas férias, e lamentavelmente, você faz parte dela.
– Sei sei, até porque só eu conheço essa cidade né? – riu
– Exatamente – fez uma breve pausa e continuou – Cara, você percebeu que estamos tendo um diálogo entre uma porta? VÊ SE ANDA LOGO! – deu ênfase e Peter pode escutar os passos de Gas distanciando-se.

Quando já havia vestido uma roupa fresca e típica de verão - short e camiseta regata - penteou o cabelo e desceu as escadas, onde deu de cara com todos sentados no sofá, encarando-o.

– Por fim! Tá pior que mulher em Lanzani – disse Euge – Anda gente, vamos logo que quero fazer muitas compras! – deu um sorriso como se aquilo fosse a melhor coisa do mundo. Para ela era, já para eles... Definitivamente não.

Eles andaram por várias lojas, e incrivelmente Euge conseguia comprar uma roupa em cada uma delas. Reclamavam e muito, mas pensavam que aquela situação poderia ser bem pior.

– Gente – disse Peter – Já pensou se a Cande estivesse aqui também? – disse coçando a cabeça e franzindo a testa.
– Puts nem me fale! – respondeu Nico – Temos que dar graças à Deus por estar somente a Euge essas férias com a gente porque a Cande é pior que ela.
– Mil vezes – falou Gas dando ênfase – Mas estou com saudades dela, aquela maluquinha – sorriu pensativo
– Não vem me dizer que você tá afim dela Gastón!? – interrogou Peter boquiaberto.
– Que nada Lanzani, esse aí é doidinho pela Rochi.
– Rochi? A que cursa direito?
– Essa mesma, não é senhor Gastón?
– Ah vai se catar Nico! – respondeu enfim Gastón, enquanto levava uma lata de coca-cola à boca.
– Hum, se ficou com raivinha é porque é verdade em... – disse Peter, dando pequenas cotoveladas nele e rindo com Nico.
– É verdade o que? – disse Euge saindo da loja, interessada na conversa dos amigos.
– Não é nada, não é meninos? – falou Gastón, fitando-os.
– É... não é nada – resmungou Peter e Nico.

Após diversas compras de Euge e Peter e Nico ficarem sacaneando Gastón, todos pararam em um pequeno restaurante ao ar livre para almoçar.
Sentaram em uma mesa de madeira em baixo de uma árvore, onde graças a Deus havia uma gostosa sombra. Comeram, riram e se lamentavam pelas férias estarem acabando.
Depois de comer, a preguiça veio à tona. Todos desejavam estar deitados em uma aconchegante cama. Foram para a casa e cada um entrou em seu quarto, exceto Peter e Gas, que ficaram na sala vendo TV enquanto o sono não vinha.

– Acredito que seja um amuleto – disse Gastón a Peter, que olhava atentamente a foto.
– Como assim?
– Bom, tem pessoas que tem diferentes crenças. Eu particularmente acredito em fatos causados pelo destino. – Peter o olhou como se ainda não compreendesse o que o amigo falava, e Gas continuou – Acredito que essa foto está destinada a você, que há um propósito na sua vida, que você ainda não sabe, mas logo logo descobrirá.
– Gas... – o encarou – Você tá me zoando, né? – o olhou duvidoso.
– Idiota – revirou os olhos – Eu penso dessa forma, mas você não é obrigado a pensar igual, não é? Afinal, porque uma foto dessas seria destinada justamente a você? Uma anta dessas...
– Obrigada pelos lindos elogios senhor Gastón.
– Não há de quê. – fez uma pequena reverencia.

Peter foi para seu quarto pensando nas palavras ditas por Gastón. Estaria realmente aquela foto destinada a ele? Por quê? Perguntas e mais perguntas, porem nenhuma com resposta. Peter em seguida ignorou o que Gastón tinha dito e dormiu. Pela noite teve vários sonhos sem sentido: Via Euge chorando desesperadamente, ele perguntava a ela o que tinha acontecido, mas parecia que ela não o escutava. Seu choro era de angústia, de medo e muita dor. Parecía ter perdido alguém

Gente, vai demorar acho que ainda uns 3 capítulos para a Lali aparecer ok? Aguardem que ainda vai acontecer muita coisa!

Amylaliter: Sim, vai ser parecida, mas tipo algumas coisas aqui tem e lá não, por exemplo historia da familia de Peter, mais pessoas envolvidas... Mas vai ser bem parecida mesmo :D Me arrependi de não ter-lo colocado como fuzileiro, mas não posso mudar mais! haha

Elas10: Que bom que gostou! Como pode ver, não é totalmente igual ao livro, mas vai ter coisas que sim! Obrigada e espero te ver sempre aqui.