Fanfic: Voltando a amar. (Laliter) | Tema: Quase Anjos, Laliter

Assim que saiu do bar, Peter e Zeus partiram para o hotel em que estavam hospedados. Ele iria descansar, e no dia seguinte estaria pronto para agradecer tudo a aquela mulher, que agora tinha um nome: Lali Espósito.
Ele tomou banho, assistiu um pouco de TV, deu comida para Zeus e enfim dormiu.

Um som um tanto irritante começou a tocar as 08:00h da manhã. O som irritante do despertador. Peter levantou-se esfregando os olhos e foi diretamente para o banheiro. Ele fez sua higiene pessoal, vestiu uma roupa, pegou todos seus pertences e desceu as escadas junto à Zeus. Pagou os dias hospedados no hotel e ai sim começou a buscar o tal canil que o homem lhe falara na noite anterior.

Foi fácil encontrar o lugar. Todos diziam a mesma coisa: "Do outro lado da cidade" então Peter seguia por onde eles apontavam o dedo. Zeus já estava com a língua de fora, precisava de água, muita água! Nem parecia o cão que caminhara junto à ele 400 km. De longe ele viu um grande terreno e então um enorme sorriso se formou em seus lábios ao ver escrito em uma placa "Canil Espósito: O melhor para o seu cão" ele olhou para Zeus e começou a dar passos mais rápidos.

Ele passou pelo enorme portão que estava aberto, e de longe viu um "escritório" foi em sua direção e entrou porem não havia ninguém ali. Saiu do escritório e começou a olhar a admirar a paisagem, enquanto esperava que alguém aparecesse. O lugar era tão lindo! Havia várias árvores enormes que dava toda a sombra que aquele lugar tinha, rosas vermelhas plantadas em um lugar separado e cercado, imaginava ele que seria para os animais não pisarem, nem comerem ou muito menos fazerem suas necessidades ali. Um sorriso formou-se em seus lábios ao reparar em seus pensamentos. Logo uma voz doce falou atrás dele, uma voz feminina.

– Posso ajudar? – sorriu
– Ah – disse virando-se – Olá! – disse estendendo a mão e a mulher a apertou.
– Posso ajudar em alguma coisa, Senhor...?
– Peter – sorriu – Peter Lanzani. E pode sim, eu quero... – quando ia terminar a frase, o telefone do escritório tocou e a mulher fora correndo para dentro.
– Vem comigo senhor Peter Lanzani – disse enquanto ia em direção ao escritório.

A mulher era mais madura do que esperava, ou seja, não sabia se a foto que encontrara na praia era tão antiga assim. Ela tinha cabelos grisalhos, algumas rugas no rosto, e Peter pelo observador que era, pode notar que a mão esquerda dela não se mexia.
Ele ficou escutando-a enquanto marcava um dia para a senhora Dolores buscar seu cachorro, o Ted. Em seguida ela desligou, e enfim o olhou e viu Zeus ao seu lado.

– Bom, desculpe querido, o telefone nessa época do ano não para de tocar! Todos estão indo de férias e querem deixar os seus cachorrinhos aqui conosco! – sorriu, e aquele sorriso era idêntico ao da foto.
– Não tem problema!
– Enfim, o que você queria mesmo?

Quando Peter ia responder, escutaram um barulho de um carro entrando no local. Uma 4x4 vermelha e velha. A mulher saiu do escritório e foi em direção ao carro, Peter ficara ali observando tudo. Logo saiu uma mulher morena, seus cabelos batiam nos ombros, suas pernas ficavam incrivelmente sexy em aquele short jeans que vestia, e calçava uma bota. Logo ela sorriu ao ver a senhora aproximando-se a ela. Era ela. Era a mulher da foto, e era extremamente mais bonita pessoalmente.

Peter ficou observando-as se abraçarem e não podia parar de olhar a Lali. Logo ela entrou na casa e a senhora fora em direção de Peter.

– Querido, esqueci-me de me apresentar! Meu nome é Esperança Espósito, e sou a dona deste canil junto à minha neta, Lali. Mas mesmo sendo dona, o meu trabalho é adestrar os cães, então ela vai vir aqui te atender, tudo bem? – sorriu.
– Tudo bem. Não há problemas – sorriu.
– Ok, agora deixa-me pegar o espertinho do Niky, ele odeia tomar banho! – sorriu

Peter olhou Esperança se distanciar e sorria ao ver ela levando um cachorro, ou melhor, o cachorro a levava, que podia imaginar que seria o tal Niky.

– Oi! – disse uma voz atrás dele. Aquilo já começava a parecer familiar.

Ele virou-se e a viu. Seus olhos brilharam ao admirá-la. Era tão linda! E aqueles lábios? Eram tão carnudos, vermelhos, podia ficar um ano beijando-os que não se cansaria. Céus! Mais no que estava pensando? Ele estava ali apenas para agradecê-la e não para estar imaginando as coisas que faria com os lábios da mulher.

– Olá – sorriu encantador.
– Meu nome é Mariana Espósito – disse estendendo a mão e Peter a apertou – Mas pode me chamar de Lali. – sorriu. Ah aquele sorriso fazia-o delirar.
– Prazer Lali, eu sou o Peter.
– Peter...?
– Lanzani – sorriu – Peter Lanzani.
– Ok senhor Lanzani, o que deseja? – o encarou e depois olhou a Zeus – Pelo o que vejo, o seu cão é bem adestrado, imagino que queira deixa-lo aqui alguns dias? – disse pegando uma papelada.
– Não, eu vim ver você... – ela parou o que estava fazendo e o encarou.
– Eu? Por que? – disse séria.
– Bom...

Ele ficou encarando-a, queria encontrar as palavras para poder dizer tudo o que aconteceu, quando encontrou a fotografia, e as vezes que ela o tinha salvado. Pegou sua carteira, e começou a buscar a foto dela. Ficou tirando alguns papeis e ela olhou tudo aquilo. Ele tirava alguns documentos também, então ai caiu a ficha a ela.

– Ahh, já sei! – disse sorrindo – Você veio por causa do anuncio do emprego? – sorriu – Bom, o trabalho não é dos mais agradáveis, pois como se trata de cachorro você sabe que eles não podem limpar suas fezes sozinhos, não é? – falava enquanto tirava um papel de uma das pastas coloridas que estavam no escritório. Peter a observava sem entender nada. – O salário também não é lá essas coisas, mas dá para sobreviver se você morar sozinho. Aqui está – disse entregando-lhe um papel para que preenchesse.

Peter a ficou encarando sem saber o que dizer. Ela também o encarava, e Peter pode perceber que ela sentia-se um pouco constrangida em perceber o quanto ele a olhava.

– Você... – a olhou – Pode me emprestar uma caneta? – perguntou gentilmente.

Ele começou a preencher e enquanto isso, ela lhe fazia algumas perguntas.

– Então senhor Lanzani...
– Peter, por favor – pediu sorrindo.
– Isso, Peter, acho que nunca te vi pela cidade. Você é daqui?
– Não, sou da capital. – a olhou.
– E... o que veio fazer nesse fim de mundo?
– Ainda não sei.
– Que tipo de homem sai da capital com seu carro e vem para Castilla? – perguntou já séria. Sem entender qual era o propósito exato dele.
– Não sei. – sorriu – Eu vim caminhando.
– Caminhando? – disse boquiaberta – Da capital até aqui? – ele confirmou com a cabeça, enquanto terminava de preencher os papeis – Sabe, não precisa preencher nada disso. Apenas deixe o seu numero com o seu endereço e eu te ligo. – disse sem interesse. Estava começando a pensar que Peter era algum tipo de maluco, e nunca o chamaria.
– Acho que está difícil encontrar alguém para o emprego, e eu realmente me interessei.
– Me dá um momentinho, por favor?

Ela saiu dali e foi rumo a sua avó, que parecia fazer um grande esforço para banhar o Niky.

– Vó – disse chegando perto dela – Tem um homem lá no escritório – apontou e ela viu Peter – querendo o emprego. Mas você entra lá e fala que já contratou alguém.
– Por que eu iria fazer isso? Faz você, você é quem não quer contrata-lo. E alias, eu já conversei com ele e parece ser um rapaz bom.
– Ele é maluco! – exclamou – Ele veio da capital até aqui caminhando vó! Não conhece ninguém aqui e agora chega com esse papinho de que quer emprego? Ah porfavor!
– Caminhando? Sério?

Peter estava no escritório já agoniado, quando logo chegou Esperança.

– Você é maluco? – o olhou
– Perdão senhora? – disse sem entender.
– A minha neta acha que você é maluco – sorriu – Me disse que veio caminhando da capital até aqui!
– É, é uma longa história.
– Deve ser sim, e também é longo o caminho, não é? – sorriu
– Também.
– Então, você já trabalhou com cachorros?
– Não, mas sempre fui apaixonado por eles.
– Somos dois.

Eles ficaram algum tempo conversando. Quando Lali entrou no celeiro, viu de longe Peter saindo.

– Como você fez para ele ir embora? – perguntou a sua vó que entrou para pegar ração.
– Eu o contratei. – sorriu
– O quê? – gritou histérica – Você mal o conhece! – disse incrédula.
– Nem você.

7º Capítulo POSTADO!

Meninas, esses dias vou estar sem postar muito, pois amanhã começarei a estudar porque a partir do dia 27, retorno ao curso e também na mesma semana tenho 4 provas :O Ou seja, tenho que estudar muito! Espero que entendam. Beijinhos!

Amylaliter: Não posso dizer que sim, nem que não porque na verdade nem eu sei! hahaha eu vou encrevendo os capítulos no dia de postar mesmo, então vai saindo as ideias! Beijos

Rcidinha: Postado minha linda!

E aí meninas, continuo a web? Estão gostando? BEIJOS!