Fanfics Brasil - regresso e o casamento Leah Clearwater e o forasteiro

Fanfic: Leah Clearwater e o forasteiro | Tema: Saga Crepúsculo


Capítulo: regresso e o casamento

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Heart Attack - Ataque Cardíaco By Demi Lovato


Arrumando minhas defesas


Porque não quero me apaixonar


Se alguma vez fizesse isso


Acho que teria um ataque cardíaco


Nunca coloquei meu amor em jogo


Nunca disse ´´sim`` para o cara certo


Nunca tive problemas em conseguir o que quero


Mas quando se trata de você, nunca sou boa o bastante


Quando não me importo


Posso manipulá-los como um boneco Ken


Não lavarei meu cabelo


Depois os farei balançar como uma bola de basquete


Mas você


Me faz querer agir como uma garota


Pintar as unhas e usar salto alto


Sim você


Me deixa tão nervosa


Que não consigo segurar sua mão


Você me faz brilhar


Mas eu disfarço


Não vou demonstrar


Então estou armando minhas defesas


Por que não quero me apaixonar


Se alguma fizesse isso


Acho que teria um ataque cardíaco 3x


Nunca derramei uma gota de suor por outros caras


Quando você surge, eu fico paralisada


E toda vez que eu tenho ser eu mesma


Dá tudo errado como um grito por socorro


Isso não é justo


A dor é mais confusa do que vale o amor


Eu sufoco querendo ar


Parece tão bom, mas você sabe que machuca


Refrão novamente


Os sentimentos se perderam em meus pulmões


Eles estão queimando, preferia estar dopada


E não há outra pessoa para culpar


Tão amedrontada que eu disparo e fujo


Estou voando muito perto do sol


E eu explodo em chamas


Você me faz brilhar


Mas eu disfarço


Não vou demonstrar


Então estou arrumando minhas defesas


Por que não quero me apaixonar


Se alguma vez fizesse isso


Acho que teria um ataque cardíaco 5x


oOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOoOo


Vazio!


É o que tem dentro de mim, desde que meu namorado me trocou pela minha prima e melhor amiga da onça. Depois veio à morte do meu pai e a minha transformação, para completar o meu círculo de azar e tristeza.


Agora eu corro por ai me transformando em uma loba peluda tamanho família e ainda por cima, tenho que receber ordens do babaca do meu ex, Samuel Uley. Qual é? Só posso ter jogado pedra na cruz, cuspido e ter colado chiclete e ainda ter dançado funk nua em cima da mesa da santa ceia.


E ainda só pra terminar de massacrar com o resto da minha dignidade, fui madrinha de casamento da Emily e do Sam. Minha mãe me obrigou, acreditam? Tive que ver de camarote o homem que eu julgava ser o amor da minha vida todo alegre ao se casar com a cicatriz, julgo Emily.


Bem, mais agora a coisa ta preta.


Agora os queridinhos dos Cullen tem permissão permanente para atravessarem a fronteira quando bem quiserem, já que Jacob nos fez o favor de ter sofrer o imprinting pela filhote de cruz credo que eles carinhosamente chamam de Reneesme. Nome mais esquisito. Argh! Coitada da garota. Bem, e agora eles ficam por aqui infectando o nosso ar com o cheiro podre deles.


Vê se eu posso com isso? Argh... Por que ainda não fui mordida por um vampiro e o veneno deles acabam logo com a minha vida? Porque você foi muito bem treinada para se defender Leah. Minha loba interior respondeu. Cala a boca que ninguém te perguntou nada. Ótimo, agora falo comigo mesma.


–LEAH? - alguém gritou meu nome no mesmo segundo que recebi uma almofada na cara tirando-me dos meus devaneios.


–Quem foi o filho da mãe que se atreveu a jogar essa almofada em mim? - perguntei de pé irritada fuzilando cada um deles.


–E somos filhos do pai também. - Embry falou fazendo todos rirem.


–Sam tava te chamando há horas, o que você tanto pensava que não o ouviu? - Quil perguntou.


–Nada que seja da sua conta moleque irritante. - rebati cruzando os braços nervosa. Eu nem deveria está aqui.


–Sai desse TPM eterno mulher. - Paul falou estalando os dedos em volta de si.


–Você vai ver o TPM eterno quando eu o socar no seu rabo, Paul. - falei por entre os dentes fazendo todos se calarem. - Olha Sam, você tem alguma coisa importante pra falar além de todo esse blá blá blá chato pra caralho? - perguntei a ele que me olhou confuso. - Foi o que eu pensei. Então tchau. - falei caminhando para a porta e saindo finalmente daquela casa.


–Isso é falta de homem. - ainda pude ouvi Paul falar.


Por que ainda continuo nessa porcaria de vida em? É, por que eu ainda continuo nessa reserva convivendo com todas essas pessoas que não me suportam e ficam me olhando com pena? Já tenho 23 anos, ainda moro com a minha mãe e meu irmão. Não tenho emprego, não fui para a faculdade e ainda ganhei o posto de mulher sem coração, rainha do gelo e a megera de La Push que foi trocada pela prima cicatriz. Chame-me do que preferir.


Eu não tenho que aturar isso. Não foi nada disso que planejei pra minha vida. Eu não pedi por nada disso.


Mas quer saber? Chega. Preciso sair desse poço sem fundo que toda essa porcaria de magia ancestral me jogou a ponta pés ao risos.


oOoOoOo


Dois meses depois...


–Então Paul, Brad e Collin ficam com o turno das 3 horas da tarde. Leah, Jacob e Embry pegam em seguida e...


–Tenho compromisso, fico com o turno de madrugada. - interrompi Sam enquanto olhava para minhas unhas recém feitas. Isso era mais tempo do que o suficiente para fugir.


–O quê? - Sam perguntou debilmente.


–Você não é surdo, ouviu muito bem o que eu falei. - respondi em tom cansado.


–Leah! - ele me repreendeu em seu tom de alfa. Puff... Grande merda!


–Então já que terminei por aqui, eu vou embora. - levantei e caminhei até a porta.


–Ainda não terminamos, então acho melhor você sentar Leah. - Sam falou tentando controlar para que sua voz não saísse muito alta.


–Já deixei avisado. - falei sem me importar com a sua ordem e sair daquela casa.


Caminhei tranquilamente chegando até minha casa e entrando no carro saindo daquela reserva. Era ótimo ver que as ordens do Sam não fazia mais efeito em mim, eu já tinha largado o bando, agora só faltava todos saberem disso.


Três horas bastou para que eu resolvesse os meus problemas e as minhas últimas pendências e então voltei para reserva desejando tomar um longo banho. Mas chegando perto da minha casa vi que não teria sossego agora. Estacionei o carro e bufei irritada. Sair do carro e entrei em casa com a minha melhor cara de paisagem e inocente rodando as chaves do carro no dedo.


–Boa tarde. - falei para todos e dirigir-me para o corredor.


–Leah, temos que conversar. - minha mãe falou séria.


–Pois não? - falei voltando-me e encarando Sam que tinha um sorriso de canto na porcaria daquele rosto.


–Recebemos queixas de que você não tem recebido muito bem as ordens do seu alfa. - o velho Áteara foi quem se pronunciou.


–O que exatamente o Sam falou? - perguntei me escorando na parede do corredor e fuzilando aquele filho de uma puta. Sim, filho da puta. Pois a minha ex sogra, nunca foi com a minha cara mesmo.


–Só falei a verdade. - Sam falou cruzando os braços dando de ombros. - Que você tem desrespeitado seu alfa. - ele continuou retribuindo o meu olhar.


–Se é só isso, tô caindo fora. - falei, mais parei quando ouvir a voz do Billy.


–Leah, Sam é o seu alfa e você tem que respeitá-lo. - ele falou como se eu não soubesse disso.


–Ele não é mais o meu alfa. - falei tranqüila. - Ele nunca foi na verdade. Só está ai servindo de substituto para o Jacob que não quer viver essa merda de responsabilidade para ficar por aí bancando o coitado e sobrou pra ele bancar o chefe idiota. - falei e vi Sam trincar o maxilar. - E se vocês querem saber, eu tô fora. JÁ ESTOU FARTA DESSA MERDA DE VIDA. - gritei assustando a todos.


–Leah? - minha mãe falou me questionando com o olhar.


–Estou largando o bando, mãe. É isso o que está acontecendo. - falei e todos ficaram de pé me fitando.


–Leah, se está fazendo isso por causa do bebê, você sabe que isso ia acabar acontecendo uma hora ou outra. - Sam falou me pegando de surpresa. Por essa eu não esperava. Não mesmo.


–Sam, sem querer ser rude mais já sendo... Pouco me importa você e sua vidinha de casado e muito menos o que acontece entre você e a sua mulher. Todos aqui sabem muito bem que eu odeio essa merda toda de ser uma loba e de ficar correndo por aí, como se não tivesse nada mais importante para fazer. - apontei e respirei fundo. - Eu só estou retomando o controle da minha vida. Irei fazer a minha faculdade na Califórnia e deixarei toda essa porcaria de magia enterrada nesse buraco que vocês chamam de casa com a minha partida, a partir de hoje eu não me transformarei mais. - falei dando as costas mais voltei a encarar a todos. - E só pra vocês verem que digo a verdade... - falei rasgando a manga da minha blusa mostrando que eu não possuía mais a tatuagem. - Eu renego a tudo isso. - falei fazendo com que os anciãos me encarassem com fúria.


–Você não pode fazer isso. - Sam exclamou com seus braços tremendo.


–Não estou pedindo a permissão de ninguém aqui, apenas estou informando a todos a minha decisão. - rebati sorrindo aliviada com a revelação. - Agora, se me derem licença, tenho que terminar de arrumar minhas malas, meu voo irá partir em 4 horas, e pretendo tomar um banho antes de sair. - falei caminhando para o meu quarto com um sorriso besta em meu rosto.


oOoOoOoOoOoOoOo


Seis anos se passaram desde que rejeitei o meu povo e o meu bando. E me atrevo a dizer que foi a melhor decisão que tomei em toda minha vida. De dois em dois meses entro em contato com a minha mãe para dá noticias e dizer que estou bem, e sempre tenho que ouvir os seus pedidos para voltar para casa.


E devo dizer que seu desejo finalmente foi realizado.


Graças ao Seth que sofreu o imprinting também por uma mestiça - metade vampira e não sei o quê - há dois anos atrás, e devo dizer que ele ficou muito triste no começo afinal a garota não entendia todo esse sentimento que o imprinting nos faz sentir e ficou assustada.


Mas passada essa fase - que só durou uma semana - eles vão casar e agora eu tenho que voltar para casa, já que Seth quer que eu seja sua madrinha.


É claro que neguei de imediato e relutei- e relutei muito na verdade - pois afinal prometi nunca mais colocar meus pés naquela terra novamente. Mas Seth abusou da chantagem emocional pra cima de mim, e eu me ouvir dizendo que SIM... Contanto que eu só voltasse no dia do casamento e ele achou justo.


E agora estou aqui parada na entrada da reserva encarando a placa de SEJAM BEM-VINDOS A LA PUSH ha duas horas.


–Vamos lá, você já lutou contra vampiros. - falei pra me mesma. - Seja a mulher forte que você sempre foi. - continuei e liguei o carro entrando naquela reserva sentindo algo se agitar em mim.


Eu tinha que admitir que sentia falta de sair correndo a toda velocidade por aí, de sentir os meus pelos sendo bagunçados pelo vento, dos meus músculos se contraindo durante a corrida. Mais agora que voltei pra casa, vejo que fiz bem em sair daqui. Com a minha partida, deixei pra trás aquela Leah que todos detestavam. Não vou dizer que voltei a ser a mesma Leah antes do Sam, porque seria mentira, agora eu sou uma nova e melhorada Leah soltando ironias mais disfarçadamente. (risos)


oOoOoOo


Estacionei o meu carro em frente a minha antiga casa que agora pertenceria a Seth e a minha cunhada, já que Sue mudou-se para a casa do Charlie um ano depois que me mudei para a Califórnia.


É claro que não gostei muito disso, quer dizer, eu não nunca fui contra ao romance dela com Charlie mesmo ele sendo um dos melhores amigos do meu falecido pai. A ideia que não me agradava nem um pouco é que agora eu era meia-irmã da branquela songa monga da Isabella Cullen. Argh!!! Uma loba meia-irmã de uma vampira purpurinada. Credo!


Sair do carro e fiquei parada ali revivendo as minhas melhores lembranças e as piores também. Fechei os olhos e respirei fundo para controlar as lágrimas. Claro que sempre imaginei o que teria acontecido se ninguém tivesse se transformado. Se eu estaria casada e feliz com Sam. Mas eu paro e penso que um dia eu iria acordar em um casamento infeliz, já que não seriamos o verdadeiro amor um do outro. E a droga da magia do nosso povo fez questão de esfregar isso na minha cara. Eu sabia. Eu sabia que voltar não era uma boa ideia.


Já estava voltando para o carro quando ouvir falarem o meu nome. Merda!


–Leah. – era o seth. Virei e o vi parado na porta com um sorriso largo em seu rosto.


Respirei fundo e larguei a maçaneta da porta do carro e me afastei da segurança que ele me proporcionaria e logo fui abraçada por Seth que me deu um abraço de urso chegando a até a me suspender do chão.


–Senti sua falta, mana. – ele falou depois de me soltar e acariciar o meu rosto.


Seth mudou muito nesses seis anos, cresceu e se tornou um homem maduro, bonito e até um pouco mais alto do que eu.


–Também senti sua falta. – falei agora tomando a iniciativa e dando outro abraço nele, deixando-o um pouco surpreso até. – Você não imagina como eu sentir a sua falta e da mamãe. – falei suspirando alto. Era a mais pura verdade.


–Você deixou seu cabelo crescer. – ele reparou quando nos separamos. – Ficou mais bonita assim. – ele falou fazendo um carinho no meu cabelo que agora batia no meio das minhas costas.


Olhei para a porta a tempo de ver uma garota de aparência de entre 17 e 20 anos, de longo cabelo liso e loiro mel, a pele branca mais não como os purpurinados. E o que me intrigou, os seus olhos eram de um verde d`água, que nunca havia visto um humano com aquela cor.


–Vem, quero que conheça a mulher da minha vida. – Seth falou puxando-me pela mão em direção a porta. – Leah, essa é a Katrina. – ele falou quando paramos em frente a garota que sorriu tímida pra mim. – Katrina, essa é a minha irmã Leah, uma das três mulheres mais importante da minha vida. – ele falou todo meloso indo abraçar a garota por trás fazendo-a sorrir mais largamente.


–É, você deixou meu irmão ainda mais meloso. – brinquei sorrindo feliz por ver Seth também feliz.


–Ele que me faz feliz Leah, não o contrário. – Katrina falou com os seus olhos brilhando e vi em seu dedo o seu anel de noivado.


K. & S. - Polyvore


–Fazemos um ao outro feliz. – Seth a corrigiu beijando seu pescoço.


–Eu realmente espero isso. – falei ficando séria. – Pois eu só lhe digo uma coisa Katrina... – apontei o dedo pra ela que ficou rígida deixando Seth com a cara fechada. – Faça o meu irmão infeliz e eu farei da sua vida um inferno seja lá onde você estiver. – ameacei. – E não me olhe assim Seth. – falei dando de ombros pra ele.


–Você não tem que se preocupar com isso Leah. – Katrina falou ainda com a expressão séria. – Eu só quero ver seu irmão feliz, e se depender de mim, ele ficará assim todos os dias. – ela falou firme.


–Eu realmente espero. – falei quando a porta abriu e ouvimos um grito.


–LEAH. – minha mãe gritou vindo me abraçar. – Minha filha, nem acredito que está aqui. – ela falava enquanto beijava todo o meu rosto.


–Também senti a sua falta mãe. – falei divertida enquanto ela ainda me beijava e me apertava em seus braços.


–Teremos tempo para conversar e colocar a o papo em dia. – minha mãe falou quando se afastou. – Mas vim buscar a noiva, temos que arrumá-la para o casamento afinal. – minha mãe falou animada. O sonho dela é ver os seus dois filhos casados. Eu pelo menos, vou deixar a desejar. Hehehehehe....


–O meu irmão já chegou Sue? – Katrina perguntou do nada. Dessa eu não sabia. Aliás não sei de muita coisa.


–Ele ligou e disse que teve uns imprevistos, mas que chegará a tempo de encontrá-la antes da cerimônia. –minha mãe respondeu.


–Acho bom mesmo. – Katrina falou irritada.


–Agora, vamos se despeça do seu noivo. – minha mãe mandou e eu tive que sair dali para não ter todos os dentes ficando podre de tanto mel que escorria do casal de pombinho na sala, que estava engolindo um ao outro em um beijo.


–Agora podemos ir. – Katrina falou entrando no carro da minha mãe.


–Vocês deveriam abrir uma fabrica de mel, vão ficar ricos. – brinquei fazendo as duas rirem.


–É que eu amo muito o seu irmão. – ela voltou afirmar fazendo meus olhos rolarem. Vai ser um longo dia...


oOoOoOo


Não fiquei nenhum pouco surpresa ao ver que paramos em frente a casa da cicatriz, quer dizer Emily, que já nos esperava na porta com o seu sorriso de orelha a orelha. Argh! Eu disse que era outra Leah, e não que eu já tinha esquecido o que aconteceu comigo com a sua vinda para La Push.


Saímos do carro e por um instante o sorriso da Emily vacilou quando me viu, mais eu sorrir de volta e ela me encarou confusa mais retribuiu o meu sorriso.


–Seja bem-vinda de volta Leah. – ela desejou do seu jeito doce de sempre. Fala sério!


–Obrigada. – agradeci olhando ao redor e vendo o pessoal do bando e outras pessoas que eu não conhecia.


Assim que o pessoal que estava no bando quando eu sair me viram, vieram todos me cumprimentar até o Sam falou oi. Grande coisa.


Entramos na casa e todas as mulheres começaram a arrumar Katrina, fazendo seu cabelo, maquiagem, as jóias e por fim o vestido de noiva.


Katrina - Polyvore


–Você está linda minha filha. – minha mãe falou emocionada encarando a nora.


–Acha que o Seth vai gostar? – ela perguntou insegura.


–Se ele não gostar, é porque ele não estará enxergando direito de tanto nervosismo achando que você provavelmente pode acabar fugindo a qualquer momento. – brinquei enquanto me olhava no espelho e estava gostando do que via.


L.C. - Polyvore


Katrina sorriu agradecida pra mim.


–Agora vamos, antes que Seth realmente venha lhe buscar aqui. – falei e todas as damas pegaram os buquês de rosas cor de rosa assim como o da noiva e elas saíram do quarto.


–Mas o meu irmão ainda não chegou. – Katrina falou triste e irritada. – Até no dia do meu casamento ele se atrasa. – ela bufou.


–Bem, eu tenho que ir pro altar, qualquer coisa você grita ou sei lá. – avisei e sair da casa da cica... Emily caminhando em direção a arrumação no quintal.


–Vejo que você está muito bem, Leah. – Sam falou parando a minha frente de repente.


–Me afastar desse lugar me fez bem. – falei dando de ombros.


–Leah, eu tenho que pedir desculpas por...


–Esqueça Sam. – o interrompi. – Não preciso das suas desculpas. A merda já foi jogada no ventilador a muito tempo, não tem porque querer limpar a bagunça agora. – falei passando por ele e caminhando pelo tapete vermelho vendo olhares nadas maliciosos em minha pessoa. Realmente valeu a pena o dinheiro que gastei no vestido.


Caminhei direto ao altar e me coloquei no meu lugar de madrinha esperando a entrada de Katrina.


Vinte minutos depois...


–Por que ela está demorando tanto? – Seth perguntou andando de um lado para o outro com um olhar aflito e roendo as suas unhas.


–Calma Seth, parece que o irmão dela ainda não chegou. – falei tentando acalmá-lo e nada adiantava.


–E se ela desistiu? – ele perguntou olhando-me apavorado dando um passo em direção a casa.


–Não se atreva. – ordenei e então a marcha nupcial tocou anunciando a entrada da noiva, fazendo respirar aliviado.


Todos ficaram de pé e ao longe pude ver Katrina de braço dado com o homem mais lindo que já vi. Oh Oh...Fotos da Linha do tempo - Homens loiros, lindos e alto(o homem que leah se refere é ao o deus thor viu moçada?)


Ele era alto, tinha os ombros largos, o rosto másculo de traços marcantes, lábios um pouco rosados para um homem, mais que nada lhe afetava em nada. Seu tom de pele era um pouco mais escuro que o da irmã. Em um movimento meio que hipnotizante, ele passou os dedos entre seu cabelo loiro tirando algumas mechas do seu rosto, que o vento novamente fez questão de colocá-los no mesmo lugar.


Olhei relutante para Katrina que estava com um sorriso largo e os olhos lacrimejados, querendo não ver o homem ao lado dela. Mais minha tentativa foi inútil. Quando vi, já estava encarando-o novamente. Ele como se sentisse alguém o observar, levantou seu olhar que imediatamente se encontrou com o meu e foi ali que sentir todos os meus medos e desejos se realizarem bem diante dos meus olhos. Vi ele estancar no lugar olhando fixamente para mim.


Sua expressão ficou confusa, para em seguida mudar para surpresa e depois para de satisfação. Eu não estava acreditando que tinha tido o imprinting pelo o cunhado do meu irmão. Não podia ser. Lobas não podem ter imprinting. Ao que parecem podem sim. Rebateu minha consciência.


Mas o meu estava bem ali na minha frente me encarando com um sorriso que demonstrava pura felicidade. E então o medo cravou-se em meu peito. Medo por acabar sendo rejeitada e medo por ser obrigada a amar outra pessoa.


...O imprinting não obriga ninguém a amar outra pessoa, ele apenas mostra o que nós simples humanos não conseguimos enxergar Leah, ao procurar pelo amor verdadeiro. Ele mostra a quem a nossa metade da nossa alma pertence e a completa ao encontrar o seu objeto de imprinting. Isso é mais do que uma simples obrigação...


As palavras do meu pai soaram pela minha mente me acalmando novamente apenas por alguns segundos. Despertei somente quando ouvir a voz do Seth.


–Leah. – Seth exclamou surpreso olhando de mim para o cunhado espantando.


Olhei ao redor e vi nos rostos de todos aqueles que sabiam o nosso segredo a compreensão do que acabará de acontecer. Olhei para minha mãe que sorria pra mim secando uma lágrima que lhe escapou.


Olhei novamente para o irmão de Katrina que estava ao lado oposto que o meu, e vi que ele também me encarava. Desviei o olhar rapidamente e respirei fundo apertando o buquê em minhas mãos. Tudo que eu queria era correr para bem longe dali e nunca mais voltar.


Sentir os espasmos pelo meu corpo anunciando minha transformação e passei a respirar fundo várias vezes para acalmar a minha loba que lutava contra querendo sair e sobrepor a minha vontade. Ela estava sendo contra o meu desejo de fugir. De fugir dele.


Esse era outro mistério para mim. Nesses seis anos, não conseguir parar de me transformar, estava mais controlada do que nunca, mais o meu espírito guerreiro nunca me abandou. Agora eu sei porque, ela estava pressentindo que isso iria acontecer.


Inferno! Um grande inferno duplo!








Notas finais do capítulo


cliquem nos links para poder terem uma noção dos vestidos, o anel de noivado e o imprinting de leah.
até mais...





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Autor(a): BiaRuz

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