Fanfic: §2 Manual da conquista §2 vondy [finalizada]
CAPITULO ONZE
Dulce chegou à conclusão de que não havia nada demais se fosse ao quarto de Christopher. Afinal, o computador ficava lá. Afinal, estava realmente interessada na história e curiosa para saber mais sobre o romance. Que mal havia nisso?
Tentou ignorar a cama, mas a verdade foi que realizou uma verdadeira inspeção no quarto do vizinho. Havia vários dos livros preferidos de Dulce na estante, além de dicionários e livros de gramática. O computador já estava ligado e Christopher apenas abriu o arquivo referente ao romance. Dulce olhou rapidamente o número total de páginas!
— Nossa, trezentas páginas.
— É apenas o rascunho. Precisa de revisão — explicou ele. — É essa a parte. Acho melhor se sentar. — Ele puxou a cadeira para ela, que se sentou.
Jenkins acendeu um cigarro, poucos segundos depois de apagar outro. As mãos tremiam, de nervoso e apreensão. Claire se sentou, tranqüila e centrada, segurando o bloco de prescrição médica. Ele teria que lembrá-la de prescrever mais remédio para dormir.
— Diz alguma coisa, droga. Acabei de pedir você em casamento. Se não quer, é só dizer. Vamos acabar logo com isso.
— Minha resposta é não. — Ela o olhava impassível, enquanto ele sentia vontade de sair quebrando o que visse pela frente. Após alguns segundos em silêncio, fez a prescrição e entregou a ele. Ao contrário da maioria dos psiquiatras que já havia conhecido, a escrita dela não era um rabisco, cheio de símbolos. A letra era legível e dispensava tradutores na farmácia.
Levantou-se para ir embora e ela o acompanhou. Antes que ele se retirasse da sala, ela tocou-lhe no rosto.
— Sinto muito.
O engraçado foi que naquele momento ele acreditou.
Dulce continuou a leitura, impressionada com a rapidez com que a história a envolvia, apesar de ser uma parte no meio do livro. Leu com avidez e captou de imediato o dilema do policial com a psiquiatra.
Estava indiferente a Christopher caminhando de um lado para o outro atrás dela. Havia lido dez páginas, quando ele se pôs em sua frente. Ela o olhava, aturdida.
— Só isso? Por que não posso ler mais?
— Porque é essa a parte que está me incomodando. O que acha?
— Quero ler mais. Essas poucas páginas só serviram para me deixar mais curiosa.
— Preciso saber se a reação dela é natural. Como você, por exemplo, reagiria?
— Se algum dia um homem me pedir em casamento, espero nunca ser tão fria. Mas como não conheço o resto da história, fica difícil entender os motivos dela.
Ela voltou para o início da passagem e captou nuances que passaram despercebidas.
— Mas o problema não é com ela. É com ele. Veja como ele a descreve. O cara não está procurando por uma mulher, ele a vê como uma figura materna. Sentada na cadeira de médico com o receituário na mão, ela representa a autoridade. E o que ele está fazendo? Fumando feito uma chaminé. Ele sabe que é proibido fumar. Está se comportando como um menino malcriado, afugentando-a, embora precise dela.
— Uma figura materna? — Christopher disse impressionado.
— Bem, é o que eu interpretei até agora. Também parece que ela o conhece muito bem. Será que está apaixonada por ele? — Ela deu de ombros. — Talvez. Não li o suficiente. Mas acho que ele precisa amá-la como um homem, não como uma criança ou um paciente. — Dulce esboçou um sorriso. — Esse seu personagem é realmente fascinante, Christopher. Tem certeza que não posso ler mais?
Ele soma abertamente. A covinha no queixo acentuava-se ainda mais.
— E você é uma mulher incrível.
Dulce abriu a boca para responder, mas Christopher foi mais rápido. Envolveu-a pela nunca e lhe deu um beijo de tirar o fôlego.
Sem sucesso, ela tentava se lembrar por que havia sido uma má idéia ter ido ao quarto dele. O toque dos lábios de Christopher sobre os dela, quentes e decididos, a desconcentraram por completo. A mente tinha uma vaga idéia de que deveria dizer não, mas o corpo gritava, sim.
Ele girou a cadeira e ela o envolveu pelo pescoço, puxando-o contra si. O homem que a beijava agora era um outro Christopher, apesar de manter a mesma hesitação daquele que ela conhecia. Mas o beijo estava mais ardente e ousado e as pernas de Dulce mais bambas do que de costume.
De repente, a cadeira deu um estalo como se fosse quebrar.
Ele recuou. Os olhos verdes estavam tão intensos, que Dulce chegou a estremecer. Como se segurasse uma pluma, pegou-a pelas pernas e tronco e a suspendeu no ar.
Ela fez um ruído de surpresa que aumentou ainda mais quando a deixou em cima da cama. Agora, era a vez dela de ficar na dúvida. Estava pronta? E se fosse horrível a experiência? E se ele acabasse tendo uma crise de ansiedade? E se... ?
Christopher voltou a beijá-la e se deitou ao lado dela. Pelo menos por enquanto, Christopher parecia ter total domínio da situação e estava longe de ter qualquer crise. Estava excitadíssimo, tocando-a com destreza. Todas as dúvidas se esvaíram na mesma hora.
— Quero sentir sua mão por todo o meu corpo — ela sussurrou.
— Por onde quer que comece? — Ele a provocou. Dulce se sentou por um instante e tirou a blusa.
Ele a devorava com os olhos. Havia uma malícia imensa naquele olhar. Um sorriso safado.
— O que foi? — Ela perguntou, intrigada.
— Com todo essa roupa, achei que você estivesse com um espartilho e um colete erótico por debaixo.
Ela deu uma risada e decidiu completar o trabalho. Se desfez da enorme saia.
A calcinha rosa com lacinhos de Dulce o fez suspirar.
— Estava louco de curiosidade para saber o que vestia por debaixo dessas roupas.
Ele foi contornando, com os dedos, todo o percurso que a costura do sutiã fazia ao longo dos seios. O mais leve toque sobre a pele causava pequenas, mas intensas, cargas elétricas sobre o corpo de Dulce. Apesar da penumbra, não parecia pálido ou nervoso, pensou ela. Talvez se fosse com calma, ele se acostumasse com sua nudez e conseguisse fazer amor com ele, sem desmaiar ou ter um ataque nervoso. Isso, se conseguisse chegar tão longe. Estava determinada a ser paciente e solidária.
— Vou doar essa roupa, amanhã de manhã — disse, quase sem ar, pois Christopher já havia se adiantado e estava com a boca em um dos seios dela, com sutiã e tudo.
Christopher se deteve e a encarou.
— Nem pense nisso. Essa é uma das roupas mais sexys que já vi. É provocante e excitante imaginar o que há por debaixo de tanto... pano.
Ela riu com gosto e percebeu que a estratégia de parecer uma freira havia tido o efeito contrário.
— Você é um cara estranho, sabia?
— Pode acreditar, você fica sexy vestida até num saco plástico.
Ele se inclinou para voltar a beijar o seio de Dulce, mas ela o deteve.
— Tira a camisa e a calça.
Sem rodeios ou delongas, ele arrancou a camisa fora, abriu o zíper da calça, jogou o par de sapatos longe e, em poucos segundos, estava apenas de cueca. Ela teve alguns instantes para admirar o corpo divino dele antes de Christopher se deitar.
— Eu te desejo tanto — ele sussurrou-lhe no ouvido.
Ao ouvir as palavras, ela recordou que sentia o mesmo. Queria-o ansiosamente. Não conseguia ficar parada. Seu ventre parecia ter vida própria, roçando a masculinidade de Christopher, provocando-o e rogando-lhe para que fosse possuída. Ele mergulhou uma das mãos sob a calcinha dela, deixando-a ainda mais exaltada. Queria mais. Com um gemido sufocado, soltou o laço da calcinha e arrancou-a.
Em seguida, foi em busca da cueca de Christopher, mas ele havia sido mais rápido e, quando ela percebeu, já estava completamente nu.
Dulce o olhou de cima a baixo e ficou com a boca seca. Ele era ainda mais divino nu do que vestido. Seu corpo revelou-se deslumbrante. Queria tocá-lo, sentir com as próprias mãos tanta exuberância.
Eleja estava com as mãos no sutiã e, em segundos, ela também j á não vestia nada.
— Nossa, você é maravilhosa — murmurou, beijando-a nos seios mais uma vez. A língua alternava com pequenas sucções que ele fazia. Coisa de profissional.
Deslizou as mãos pelas pernas dela e antes que Dulce Perdesse de vez a razão, segurou Christopher pelo pulso.
— Você tem camisinha?
Christopher abriu a gaveta da mesa de cabeceira na mesma hora e retirou uma carteia inteira.
Dulce o puxou e ele ficou por cima. Desejava-o dentro dela e o queria naquele instante. Com Christopher, ela se sentia insaciável. Estava completamente entregue a ele, louca para ser possuída.
Beijaram-se com sofreguidão, ardentemente, até que ficassem ofegantes e inebriados de prazer.
De repente, ele parou.
Não, não, não! O que foi, agora? Estava bom demais para ser verdade.
Christopher ergueu a cabeça e a fitou com um olhar que parecia de culpa.
— Dulce, preciso te contar uma coisa. É sobre o livro. Eu...
Ela riu e o beijou, calando-o, feliz por constatar que ele estava passando apenas um momento de insegurança.
— Não precisa me falar nada. Conversa demais pode estragar o momento.
Ele se manteve ainda hesitante por alguns segundos e então acariciou os cabelos dela.
— Tem razão.
Dulce pegou a embalagem de camisinha da mão dele e a abriu. Não costumava fazer isso, mas achou a experiência excitante. Ele era tão maravilhoso e irresistível que ela não pôde evitar apertá-lo e acariciá-lo. Christopher gemeu e Dulce achou melhor não correr o risco de que ele acabasse tendo uma ejaculação precoce. Fez com que ele se deitasse, colocou-lhe o preservativo e subiu nele.
Sem tirar os olhos de Christopher, direcionou sua masculinidade para que tocasse levemente seu corpo e pudesse perceber o quanto o queria. Normalmente, era bem mais inibida e tímida na primeira vez com um cara, mas com Christopher sabia que tinha que assumir o controle. Sentia-se especial como se estivesse iniciando um homem virgem nas maravilhas do amor. Queria que fosse um momento agradável e inesquecível para ele.
Por isso, esperou um pouco, acariciando-o, aumentando o desejo de Christopher até perceber que ele estava chegando ao auge. Delicadamente, ajeitou seu corpo sobre o dele, encaixando um no outro.
Ela já estava perto de chegar ao clímax, mas se conteve no movimento para sentir cada milímetro de Christopher em seu próprio corpo.
Ele estava, com certeza, explodindo de desejo, mas parecia esperar por ela. Dulce agradeceu intimamente ao autor do livro por ensinar regras fundamentais de cortesia, no ato do amor. E agradecia a ele pelo auto-controle. Nada mal para um calouro. Quando notou que estava a um passo do clímax, apertou as coxas contra a cintura de Christopher e o sentiu por inteiro. Deitou o resto do corpo sobre ele até que estivessem intensamente próximos e o beijou com paixão. O olhar que ele tinha ficaria na lembrança de Dulce para sempre. Era doce e intimista.
Voltou a erguer o tronco, ficando de joelhos, e aumentou o compasso do movimento e também a velocidade.
Ele tocou os seios dela com as mãos, descendo até pousarem sobre a cintura. De repente, foi como se fogos de artifícios começassem a iluminar o ambiente.
— Eu vou... Ah... vou... — Antes que pudesse completar a frase, uma onda de frenesi a invadiu, transportando-a para um outro universo e tempo. Após alguns segundos, ouviu a si mesma — era algo parecido a um choro, tamanha era a emoção — e um gemido masculino anunciando o ápice do prazer.
Ao voltar para o planeta Terra, tinha o corpo totalmente relaxado sobre o de Christopher. Ele estava ainda ofegante.
— Não vai desmaiar outra vez, vai? — ela perguntou, brincando.
Christopher a acariciou nas costas e foi, com as mãos, em busca dos seios de Dulce. Os dois estavam suados e exaustos.
— É bem provável. Isso se não morrer agora mesmo de tanto prazer.
Autor(a): theangelanni
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CAPÍTULO DOZE Os cachos de Dulce faziam cócegas em seu queixo. Ela estava gostosamente entrelaçada e acomodada em Christopher. Ele sentia a respiração dela roçando-lhe o peito. Estava adorando tê-la em seus braços. — Dulce — ele disse, decidido a contar a verdade. Principalmente, depois de terem fei ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 168
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stellabarcelos Postado em 02/08/2016 - 15:05:23
Ahhhhh que lindos! Amei muito
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larivondy Postado em 24/06/2013 - 13:26:18
amei a web, Chris dizendo que ama a Dul *-*
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:13
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:12
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:12
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:12
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:11
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:11
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:10
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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aniiinhaa Postado em 19/08/2009 - 17:50:55
aii q liindo, amei o final!
Por pouqinho eu achei q ela ia dispensar ele OO'
Se for criar outro web me avisa flor! ;*