Fanfic: §2 Manual da conquista §2 vondy [finalizada]
CAPÍTULO DOZE
Os cachos de Dulce faziam cócegas em seu queixo. Ela estava gostosamente entrelaçada e acomodada em Christopher. Ele sentia a respiração dela roçando-lhe o peito. Estava adorando tê-la em seus braços.
— Dulce — ele disse, decidido a contar a verdade. Principalmente, depois de terem feito amor.
— Preciso contar uma coisa.
— Ah, eu também. — Ela ergueu o rosto para que pudesse olhar para ele. Porque era um simples mortal e porque havia tido a noite mais incrível de sua vida, Christopher não resistiu ao impulso de beijá-la.
O beijo singelo foi se transformando em algo intenso e febril.
— Que delícia — ela disse juntando os lábios como se saboreasse o gosto que ele deixava em sua boca. — Queria dizer que a maioria das mulheres adora quando o homem conversa na cama, depois do sexo. — Ela o olhou faceira. — Não estou falando de brincadeira. Apesar de ser engraçado às vezes... você é muito bom de conversa.
Ele a olhou com surpresa. Dulce tinha mesmo abraçado a causa e se comportava como uma verdadeira professora. Perguntou se ela ao menos suspeitava que estava usando o tom professoral com ele, naquele momento. De repente, lhe passou pela cabeça a dúvida. Será que ela agia assim com ele porque achava que tinha mais experiência e técnica? Adorou a hipótese, pois, ao querer ajudá-lo, ela estava dando o melhor de si. Que idéia louca! Era a segunda vez que tentava contar a Dulce que era o autor do maldito livro e ela o interrompia. Talvez, o destino preferisse assim. Afinal, ele não estava prejudicando ninguém. Ninguém ia se machucar e ele estava vivendo um momento divino — com uma experiência fantástica — e, além disso, percebia que ela estava adorando aquele papel de professorinha do amor.
— O que você queria me dizer?
— Estava pensando que você é uma professora excelente.
— É um dom.
Abraçou-a, virando-a e ficando por cima dela. Ela podia bancar a professora o quanto quisesse, mas agora era a vez de Christopher mostrar alguns de seus dotes.
Ela arregalou os olhos.
— Outra vez?
— Você se opõe? — Ele sorria maliciosamente.
— Pelo contrário.
A camisinha foi posta em tempo recorde. Ele a penetrou ao mesmo tempo que sua língua invadiu a boca de Dulce. O calor úmido e doce o tomou por todos os lados. Queria beijá-la e possuí-la para sempre. Queria que aquele momento não acabasse nunca, que o tempo parasse. Assim, o prazer inenarrável que sentia nunca se dissiparia.
Em poucos segundos, estavam sintonizados, em um ritmo harmônico e intenso. Já não tinham mais a voracidade do primeiro momento e podiam curtir com mais calma a segunda jornada de prazer.
Agarrou-a pela cintura. Queria vê-la passando por todos os estágios de desejo até chegar ao clímax. No entanto, estava altamente excitado e tinha medo de não agüentar a espera.
Ela parecia ler a mente de Christopher, pois começou a pressionar o corpo do rapaz com seu próprio corpo, provocando-o ao extremo. Ao mesmo tempo, acariciava-o delicadamente. Era demais para ele.
Com um gemido que mais parecia um uivo, ele penetrou-a com mais intensidade e aumentou o ritmo. Os gemidos agora eram dos dois, que pareciam chegar juntos ao final da viagem.
Dulce acordou meio grogue, porém contente. Seu corpo estava aconchegado ao de Christopher.
— Bom dia — uma voz masculina e manhosa murmurou.
— Bom dia. — Não sabia se estava preparada para encará-lo. Estava nua e sem maquiagem alguma. Não tinha planejado passar a noite, mas acabou adormecendo.
Acordar junto indicava uma intimidade que ela não sabia se estava pronta para assumir.
— Café?
Era sábado. Ela olhou o relógio da sala sem motivo, Pois não tinha nada para fazer. Poderia ficar naquela cama o dia inteiro. Passava das nove da manhã, o que era tarde para Dulce. No entanto, não costumava fazer amor até de madrugada. Também era incomum que dormisse na casa de um homem.
— Aceito. Obrigada.
Ao contrário dela, Christopher parecia descontraído e saiu da cama, nu em pêlo, sem qualquer cerimônia. Cocou o peito, bocejou e foi até o armário onde apanhou uma calça de moletom para vestir. Em seguida, foi ao banheiro e voltou, alguns minutos depois, com um roupão azul-marinho na mão.
— Pode ficar com ele emprestado.
— Obrigada.
Ela esperou que ele saísse do quarto para vestir o roupão. Foi correndo para o banheiro. O cabelo estava todo emaranhado, o rosto amassado, os olhos e a boca, um pouco inchados. Passou a língua pelos dentes e sorriu. Não havia escovado os dentes antes de dormir. Algo que nunca fazia.
Não resistiu e procurou uma escova sobressalente nas gavetas. Havia duas novas. Aliviada e feliz, pegou uma e deu uma boa escovada nos dentes. Antes de voltar para o quarto, penteou os cabelos com a escova que encontrou sobre a pia. Já na cama, se meteu entre as cobertas. Christopher não tardou em aparecer com duas xícaras de café e o jornal.
— Leite e nada de açúcar, certo?
Fez que sim, satisfeita por ele haver se lembrado da noite anterior, de como ela gostava do café.
Ele pousou a bandeja sobre a mesa, deitou-se ao lado dela e repartiu o jornal entre os dois.
Dulce sentiu-se tão confortável que mais parecia que dormiam e acordavam juntos havia anos. A não ser pela ardente noite de amor e pelo clima de sedução que pairava no ar.
— Quais os seus planos para hoje? — perguntou ela.
— Tenho que sair para comprar um presente de casamento para o meu pai.
— Seu pai está se casando outra vez? Ele deu uma risada sarcástica.
— Pela quinta vez. É motivo de apostas entre os filhos.
— Caramba, ele gosta de casar.
— É um eterno romântico, acho.
Pelo tom da voz de Christopher, ele não parecia concordar com o comportamento do pai.
— Que coincidência. Eu também.
— Uma eterna romântica?
— Talvez, isso também. Mas eu quis dizer que também tenho que sair para comprar o presente do casamento da MAITE
— Podemos ir juntos — ele disse, olhando para Dulce.
— Seu pai já foi casado quatro vezes? — Ela ainda não tinha conseguido assimilar a informação.
— Pois é.
— Em qual deles, você acabou nascendo?
— Na verdade, eu fui a razão da existência do primeiro casamento.
— Sua mãe já estava grávida?
— O pior é que isso não serviu de lição para ele. Planejamento familiar e contraceptivos nunca existiram no dicionário do meu pai. — Christopher balançou a cabeça, claramente irritado.
— Alguns homens não nasceram para casar — ele continuou.
Dulce sentiu pena, pois via ali o principal motivo dos traumas e do cinismo de Christopher com relação a relacionamentos afetivos. Desejou que pudesse ajudá-lo a superar esse problema, de alguma forma.
— Minha mãe vive dizendo que sou igual ao meu pai. — Ele deixou o jornal de lado e tentou não demonstrar sua frustração.
— E você é? — Ela perguntou, sabendo que a resposta poderia estar bem longe de ser a verdade.
Ele riu ironicamente.
— Com certeza, não vou me casar com um time de futebol feminino e muito menos sair pondo filho no mundo, inconseqüentemente. Para isso, uso camisinha sempre.
— Parece algo bastante razoável. Ainda mais nos dias de hoje. Mas e sua mãe? Casou-se novamente?
— Ter sido a esposa traída e abandonada se tornou a razão da vida dela.
— Que pena.
— O dia está bonito demais para a gente ficar falando dos meus problemas familiares.
— Não, quero saber mais. Você vê os outros irmãos?
— Meu pai tem a ilusão de uma grande família feliz. E todo verão os filhos se encontram na casa de campo dele. Minha mãe teve três filhos e as duas últimas ex-mulheres tiveram dois filhos cada. As últimas esposas são bem mais jovens que ele. — Ele deu de ombros.
— Deve ser interessante reunir tantos irmãos.
— Se quiser, pode conhecer todos eles. — Ele olhava para a xícara enquanto falava. — O casamento vai ser uma semana depois da festa da sua amiga.
Ele a estava convidando para o casamento do pai. Uau! Dulce foi pega de surpresa e não sabia o que responder.
— Vocês se dão bem? — quis saber tentando ganhar tempo até se decidir.
— Somos amigos. Eles são gente boa. Além disso, a culpa não é deles, se papai não consegue se controlar. — Christopher agora brincava com os cachos de Dulce. — E então, quer ir comigo ao casamento?
— Do seu pai? — Ela esvaziou a xícara.
— Eu vou com você ao da ladra de namorados. Acho uma troca justa.
— Por acaso está esquecendo que o combinado era até o capítulo quatro e, pelo visto, estamos chegando no final do livro?
— Terminamos o capítulo seis. Podemos inaugurar o sétimo agora, se quiser. — Não foi uma sugestão, mas uma intimação, pois enquanto falava, Christopher já estava com as mãos por entre a abertura do roupão, acariciando os seios de Dulce.
Ela riu e tentou se desvencilhar, mas só piorou a situação, pois ele começou a friccionar os bicos de seus seios com mais rapidez.
Pára! Está me fazendo cócegas. — Ela não parava de rir.
— Isso tem outro nome. Acho que é excitação.
Dulce estava tão entretida em rir e se mexer que, quando se deu conta, eleja havia aberto o roupão por inteiro e estava com a boca em seu mamilo, atiçando o bico com a língua. O desejo lhe subiu pelas entranhas.
Um gemido rouco saiu pela garganta de Dulce e ela se conteve na mesma hora. Estava tudo indo rápido demais. Ia acabar se machucando.
— Nada de fazer amor, sem antes um bom café-da-manhã — Ela disse, finalmente, tentando ganhar tempo.
Ele ergueu o rosto e sorriu para ela.
— Então vai ter que comer rápido, porque eu vou comer você... — beijou-a nos lábios. — Bem devagar.
O capítulo sete ficou adiado quando os dois saíram da cama para a cozinha.
— O que será que podemos oferecer para nossa convidada de honra? — indagou Christopher ao abrir a geladeira. — Ah, a sobremesa. A gente acabou não comendo ontem.
— Sobremesa no café da manhã? — Dulce balançou a cabeça negativamente e foi até a cafeteira pôr mais café nas xícaras. — O que é?
— Torta de amora.
— Vai ser um desperdício não provar.
— Foi o que pensei. — Christopher retirou a torta da geladeira e preparou dois pratos.
— Nosso passeio ao shopping está de pé? — Ela perguntou algumas mordidas depois.
— Claro. Quando você quiser.
— Que tal, em uma hora? Preciso tomar um banho antes. Vou em casa me arrumar e nos encontramos na portaria.
— Perfeito.
Quando tentou limpar a mesa, ele a impediu. Dulce aproveitou e foi até o quarto para pôr a roupa do dia anterior. Ao voltar para a cozinha, estava tudo impecavelmente limpo, e Christopher passava um pano na mesa.
Não sabia como se despedir e achou melhor não bancar a namoradinha.
— Bem, já estou indo. Obrigada pelo jantar — despediu-se e foi andando para a porta.
Christopher largou o pano na mesa e foi até ela, de imediato.
O beijo que deu nela foi como um furacão de largo alcance. Dulce perdeu o fôlego e o agarrou com força, entrelaçando os dedos em seu cabelo despenteado e se deixando levar pela tempestade de emoções.
De repente, ela estava contra a porta e ele, contra ela, com o corpo quente e excitado. Ela sentia que ia derreter tal o calor que sentia por dentro.
— Ai, que delícia! — ela sussurrou. — Mas preciso tomar um banho.
— Está obcecada com higiene — Christopher murmurou, mas alguns segundos depois, finalizou o adeus com um beijo no cangote dela e a deixou ir.
— Nos vemos em uma hora.
Autor(a): theangelanni
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 168
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stellabarcelos Postado em 02/08/2016 - 15:05:23
Ahhhhh que lindos! Amei muito
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larivondy Postado em 24/06/2013 - 13:26:18
amei a web, Chris dizendo que ama a Dul *-*
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:13
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:12
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:12
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:12
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:11
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:11
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:10
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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aniiinhaa Postado em 19/08/2009 - 17:50:55
aii q liindo, amei o final!
Por pouqinho eu achei q ela ia dispensar ele OO'
Se for criar outro web me avisa flor! ;*