Fanfic: §2 Manual da conquista §2 vondy [finalizada]
CAPITULO DEZESSEIS
Um misto de nervoso e excitação passeava por Dulce, enquanto se olhava no espelho com o vestido púrpura que havia comprado com a ajuda de Christopher. O sol iluminava o ambiente através da janela. Pelo visto, MAITE teria um casamento ensolarado, pensou.
Era incrível, mas Dulce se sentia ótima, bem disposta e bonita, depois de um mês de dietas e exercícios. Sentia, inclusive que devia agradecer a Maite. por ter se tornado tão íntima de Christopher. Não podia nem imaginar o que seria não tê-lo em sua vida.
A campainha tocou. Já estava pronta, apesar de que Christopher estava adiantado alguns minutos.
Abriu a porta e quase caiu para trás. Não havia sido a única em se esforçar ao máximo para estar deslumbrante naquele dia. Ele estava impecável. Já era um gato de jeans e camisa branca. De traje a rigor, deixava qualquer mulher louca.
— Achei que viesse de gravata borboleta.
— Fiquei com medo de ficar irresistível demais e acabarem me casando com a MAITE
— Gostei da gravata. — E de todo o resto, pensou.
— Obrigado. — Ele se aproximou, deixando-a com o coração acelerado. Era impressionante o poder que tinha sobre ela. — Você está tão linda nesse vestido que tudo o que quero é tirá-lo.
Ela deu uma risadinha.
— Comporte-se e ganhará um prêmio no final do dia.
— Tenho um presente para você — disse ele, apanhando um pequeno embrulho prateado do bolso da calça.
Ela arregalou os olhos ao retirar o papel e abrir a caixinha. Dentro, havia um colar de prata, com pedrinhas púrpuras formando um mosaico harmonioso, e um par de brincos combinando.
— Nossa, são lindos!— Ela exclamou, tocando o pescoço. Não havia conseguido encontrar nada que gostasse para usar com o vestido. O conjunto era perfeito.
— Onde achou essa preciosidade?
— É de um relojoeiro que conheço.
Dulce retirou os brincos que estava usando e pôs os novos. Em seguida, retirou o colar e pediu que Christopher colocasse e se virou.
— Levanta o cabelo. — A voz dele era suave e sensual. O pescoço ficou todo arrepiado ao sentir o hálito quente. Antes de prender o colar, deu um beijo na nuca de Dulce, arrepiando-a ainda mais.
Dulce ficou comovida com o presente. Foi até o quarto se olhar no espelho e voltou saltitante como uma adolescente em festa de quinze anos.
— São belíssimos, obrigada. — agradeceu, beijando-lhe todo o rosto.
— Agora, vamos, se não quiser se atrasar para o grande dia — provocou ele.
Christopher era um bom motorista e ela, uma boa co-piloto. Chegaram à igreja com tempo de sobra.
Dulce ficou pensando em como reagiria ao reencontrar MAITE Fazia anos que não se viam.
Ao ver o ex-namorado de faculdade parado no altar, perguntou-se por que havia sofrido tanto por ele. Ele era até bonito, mas nada de especial. A música começou a tocar e todos se levantaram.
Depois que passaram as damas de honra e os padrinhos, entrou MAITE toda de branco, rendas e cetins.
Dulce não sentiu inveja ou raiva, como esperava que sentiria naquele dia, naquele momento. De repente, viu a MAITE adolescente magrela de doze anos que conhecera. Lembrou-se das duas na escola e dividindo um quarto no campus da faculdade. Não ia fingir que não havia ficado muito magoada quando a melhor amiga resolveu se apaixonar e ficar com o seu namorado. Mas o fato de que ainda estavam juntos e se casando demonstrava que, pelo menos, o amor era sincero. E a traição de alguma forma, perdoável.
Apertou a mão de Christopher para sentir o calor e peso do contato dele. O colar que ele comprara parecia que havia sido feito especialmente para ela. Talvez fosse a cerimônia que a deixava mais sensível do que o normal, porém, Dulce olhava para Christopher e o via como um homem com quem se casaria. Também tinha cara de que seria um ótimo pai, lembrando-se da ótima performance na sala de aula.
Os convidados voltaram a se sentar, quando a noiva chegou até o altar. Curiosamente, Dulce estava emocionada com o casal de noivos. Já não se sentia mais humilhada, pois via que os dois realmente se amavam.
Um dia, seria sua vez, pensou. Olhou para Christopher e percebeu ali que ele era o homem com quem queria se casar. Arregalou os olhos com a constatação. Pois, se queria se casar com ele, era porque... oh... só podia estar... apaixonada por ele.
Os olhos ficaram cheios de lágrimas, que escorreram pelo rosto durante a cerimônia. Eram lágrimas de felicidade. Por ela e pelo amor que sentia. Por ter encontrado o homem com quem gostaria de passar o resto dos dias.
Depois da cerimônia, durante o jantar, ele estava particularmente carinhoso e atencioso, tocando-a por debaixo da mesa, beijando-a sempre que possível, acariciando-lhe os cabelos. Sabia que fazia parte do papel de "escravo do amor", porém, assim mesmo, estava deixando Dulce louca de desejo. Não via a hora de voltar para casa e deixar ele mostrar todo o potencial de um servo devoto.
Os discursos acabaram e a primeira dança foi oferecida aos noivos.
— Não entendo como pôde sofrer por causa desse cara.
— Também não. Sei lá, era jovem e boba demais, acho — ela respondeu bem-humorada. — Meu gosto hoje é muito mais apurado.
— Dança comigo — ele disse quando outros casais começaram a entrar na pista.
Ela se derreteu sobre ele e se deixou levar em seus braços, como se flutuasse sobre as nuvens, feito um pássaro. Era maravilhoso estar com ele, sentir aquele perfume tão único e agradável. Maravilhoso saber que logo estariam fazendo amor.
Como se tivesse lido os pensamentos de Dulce, Christopher disse ao seu ouvido:
— Vamos embora daqui.
— Mas precisamos cumprimentar os noivos antes.
— Eles nem vão notar.
— Eu acho melhor...
— Preciso estar em você, desesperadamente.
Ela quase gemeu com aquelas palavras tão excitantes.
— Vou fingir que vou ao banheiro. Você vai para o bar e a gente se encontra no carro — disse ela, esquecendo-se dos protocolos e boas maneiras. Havia necessidades mais urgentes no momento.
— Entendido.
Chegaram no estacionamento como se fossem um casal de criminosos.
— Acha que alguém percebeu?
— Está se importando?
Se tivesse que escolher entre socializar com um bando de gente que não via desde a faculdade e fazer amor com Christopher, não havia dúvidas de que escolheria a segunda opção.
Ela respondeu, sussurrando provocantemente no ouvido de Christopher.
— Não dou a mínima.
— Pega o mapa no porta-luvas — ele disse com ansiedade.
— Por quê?
— Deve existir um caminho mais curto para a casa.
Autor(a): theangelanni
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 168
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stellabarcelos Postado em 02/08/2016 - 15:05:23
Ahhhhh que lindos! Amei muito
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larivondy Postado em 24/06/2013 - 13:26:18
amei a web, Chris dizendo que ama a Dul *-*
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:13
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:12
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:12
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:12
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:11
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:11
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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ingenua Postado em 22/01/2011 - 23:47:10
amei o final,, faz uma continuaçao... =D ^^
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aniiinhaa Postado em 19/08/2009 - 17:50:55
aii q liindo, amei o final!
Por pouqinho eu achei q ela ia dispensar ele OO'
Se for criar outro web me avisa flor! ;*