Fanfic: Até que enfim a gravidez | Tema: Fátima Bernardes e William Bonner

Era uma noite de sexta-feira e Fátima estava deitada no sofá do
escritório, com a cabeça encostada em uma almofada dourada e as mãos
em seu ventre, quando ouviu barulho na porta. Talvez ela devesse se
preocupar com o barulho, mas preferiu não se importar.

 Já estava "casada" com William faziam pouco mais de quatro anos e sua
vida parecia não querer entrar nos eixos. O que ela mais queria, com
certeza, insistia em não chegar.
 Fechou os olhos e quando os abriu de volta, viu que William segurava
um buquê de rosas vermelhas e uma caixa de bombom em uma mão e um
papel em outra.

 - Amor? - perguntou William, se aproximando de Fátima. - Você está
bem? - E, de repente, a expressão dele mudou completamente. Assim que
havia entrado no escritório, estava alegre, com um sorriso enorme e
parecia querer sair pulando. Porém, ao ver Fátima desanimada, acabou
desanimando-se também. - O que aconteceu?

 William largou o buquê e os bombons em cima de uma cadeira e
continuou segurando seu papel. Já estava ajoelhado ao lado de Fátima e
começava a acariciar-lhe a cabeça, não percebendo que ela fazia o
mesmo, porém em seu ventre.

 - Ah! - ela começava a segurar o choro, que em breve ultrapassaria as
barreiras de seus olhos e, com certeza, transpareceria seu sentimento
de tristeza. - Você está tão animado!

 - Estava mesmo, mas vendo você assim... O que aconteceu?

 - Diz você primeiro! O que aconteceu?

 - Bem... - com a ajuda de William, Fátima sentou no sofá e nem por
isso deixou de acariciar seu ventre. Seu sorriso era tímido, enquanto
o de William, largo como o de um palhaço. Olhando ambos de longe,
qualquer um poderia afirmar que não estavam em sintonia. Se William
estava animado e feliz como um menino brincalhão, Fátima mais parecia
uma senhora de idade, vivendo o luto de um filho morto. O problema
todo é que nenhum parecia se sensibilizar com o sentimento do outro. -
Eu passei no hospital, peguei os exames e também comprei flores e
bombons pra comemorar! Hoje o dia vai ser perfeito!

 - Não, não vai.

 - Não? Eu bem vi que você tá estranha, mas daí a não ficar feliz com
tudo isso que vai acontecer hoje? Era só o que me faltava, né?!

 - William, não vai acontecer nada de bom hoje!

 - Como não? Você enlouqueceu de vez, Fátima?

 Os dois estavam começando a se alterar, quando William decidiu deixar
sua mulher mais feliz e animada, tanto quanto ele.

 - Peguei nosso exame de gravidez! Daqui a pouco menos de nove meses o
nosso filho nasce! Ou um menino pra jogar futebol ou uma menina pra
desfilar nas passarelas! Meu amor, quero abrir com você.

- Não precisa abrir, William. Eu já sei o resultado.

- Sabe? E porquê tão triste? Não me diga que... - e então William
cerrou os olhos.

 De fato, vira Fátima acariciando o ventre quando entrara na sala,
porém achara que fosse apenas "carinho de mãe". Já haviam tentado por
diversas vezes engravidar, porém nada adiantava. Prestes a enfrentar
um tratamento, decidiram arriscar por uma última vez.

 Fátima se sentia esgotada, enquanto William se sentia "menos homem".
Queria fazer um filho na mulher que amava, mas não conseguia de jeito
nenhum! Tentaram na cama, encostados na parede, no sofá em que estavam
sentados, no chão do quarto, na sala onde trabalhavam, no banheiro de
um hospital, no elevador... Porém nada adiantava! Se antes "tentaram
sem querer", por puro esquecimento do preservativo, depois de muito
pensar e conversar, acabaram for "tentar querendo", não usando de
propósito o preservativo. Com os ânimos à flor da pele e o sentimental
muito abalado, algo dizia que não seria tão fácil!

 - Levante que você vai entender! - respondeu Fátima, já deixando
algumas lágrimas rolarem em seu olho lacrimejante.

 William, que havia aberto os olhos para encarar os de Fátima,
fechou-os novamente e levantou do sofá. Viu que Fátima começara a
chorar desesperadamente e então abriu os olhos.

 - NÃO! - gritou ele, desesperado também. Se ajoelhou ao lado do sofá
e começou a chorar, tanto quanto Fátima. - POR QUE ISSO ESTÁ
ACONTECENDO CONOSCO?

 Havia uma poça de sangue no sofá. Fátima estava sentada, abraçando os
próprios joelhos e sabia do que se tratava, porém William ainda não.

 - Enquanto você ia até o hospital pegar o exame, eu fui tomar meu
banho. Estava enxaguando o meu cabelo, quando senti um líquido quente
sair de dentro de mim. Ainda que receosa, olhei para baixo e vi que
era sangue. Saí correndo do banheiro, ainda nua, e peguei o primeiro
calendário que vi. Não foi aborto, apenas a minha menstruação que veio
atrasada. Não adianta nem abrir o exame, eu sei que vamos ler
"negativo"! - e, em soluços, Fátima completou - Eu coloquei o primeiro
vestido que vi e me deitei aqui no sofá do escritório. Não sei até
quando vou aguentar...

 Ela, que estava sentada abraçada nos próprios joelhos e chorando
muito, saiu da posição que estava e se inclinou até alcançar os ombros
largos de William. Se abraçou no marido e ambos tornaram a chorar,
dessa vez com maior volume. Falavam palavras depressivas e de consolo,
porém nenhum dos dois entendia o que falava e muito menos o que ouvia.
William parou de chorar por um instante e segurou com força o rosto de
Fátima.

 - Vai ficar tudo bem, eu prometo que vai. - e então voltaram a chorar.

 Fátima "caiu" do sofá e não parou sentada no chão. Foi pra cima de
William e os dois caíram deitados no chão do escritório. Se beijavam
com ardor e William perdia o rumo das mãos, que estavam ferozes
puxando o rosto de Fátima mais para si. Ainda choravam muito, apesar
de se desejarem mais que tudo.

 - William, por favor, me faça sua. Agora. - disse Fátima, voltando a beijá-lo.

 - Você tem certeza? Mas e sua menstruação? E seu emocional?

 - Me faça sua que me sinto bem. E quanto ao sangue, não se preocupe,
depois você toma um banho quente.

 E então, voltaram a se beijar. Fátima, que estava com um vestido de
tecido leve branco, sentiu as mãos geladas de William sob seu vestido.
Ele puxou as alças para baixo e começou a morder-lhe os ombros.
Enquanto isso, Fátima arrancava a camisa de William sem dó, nem
piedade. Não queria deixá-lo lhe tirar o vestido, pois queria vê-lo nu
antes. Então pediu ajuda a ele e ambos tiraram a calça que William
vestida. Levemente corado, o que ele mais queria era ver sua esposa
nua, ou apenas de roupa íntima - assim como ele. Afogou seu rosto - e
aproveitou para limpar suas lágrimas - no pescoço de Fátima, enquanto
lhe beijava de vez em quando, deixando-a arrepiada. Ela começou a
arranhar-lhe as costas, tentando impedi-lo de lhe tirar o vestido.
Porém William não aguentava mais ficar nu e sentir as mãos de Fátima,
sem ter o direito de fazer com ela a mesma coisa. Encarou-a por um
instante e puxou-lhe o vestido com tudo, deixando a levemente corada,
enquanto mostrava os seios fartos.

 - Meu amor, me perdoe, mas hoje você será minha!

 William viu que Fátima estava completamente nua e deitou-a no chão,
ficando por cima dela. A beijou de maneira carinhosa, a fim de
afastar-lhe toda a timidez que ainda tinha. Desceu os lábios e fez o
mesmo com seu pescoço. Logo, desceu mais um pouco e sugou os seios de
Fátima, lambendo seus mamilos enrijecidos. Um volume cresceu dentro de
sua cueca e William viu ser a hora de ficar completamente nu também.
Tirou o resto de "roupa" que ainda vestia e voltou a fazer o que
fazia.

 Fátima se contorcia no chão, ao sentir o membro pulsante de William
roçar-lhe a parte interna de suas coxas. A medida que o volume
aumentava, Fátima se apertava ainda mais. Ergueu as duas mãos e
começou a acariciar o peito de William, percebendo que onde tocava,
seu corpo enrijecia. Arranhou o abdômen do marido e desceu as mãos um
pouco mais, molhando-as com o suor do corpo de William. Ele continuava
a lamber-lhe os seios, enquanto Fátima segurou a parte mais pulsante
do corpo de William. Pela última vez, queria tentar engravidar dele
pelas práticas normais, sem a intervenção de qualquer tratamento.
Começou a masturbá-lo e William jogou a cabeça para trás, já mexendo
os quadris à medida que Fátima mexia as mãos.

 Ele não quis deixá-la fazer todo o "trabalho" sozinha, então foi
descendo, descendo, até que Fátima não pôde mais masturbá-lo como
queria e gostaria. Ele abriu ainda mais as pernas da mulher e enfiou
sua cabeça no meio delas, aspirando o cheiro a sangue que Fátima
exalava.

 - Se você quiser, eu abro mão das preliminares!

 - De jeito nenhum. Vou adorar prová-la de uma nova forma!

 E então enfiou os dois dedos principais na intimidade de Fátima.
Através de uma leve dor estimulada pela novidade, Fátima não segurou
um gemido agudo, tão fino quanto sua voz. - William se excitou ainda
mais e teve que roçar seu membro no chão, antes de enlouquecer de
excitação. Voltou as atenções para Fátima e, com o polegar, começou a
fazer movimentos circulares em seu clitóris. Ter a sensação de vê-la
se contorcendo em suas mãos, era algo inenarrável para William! A
medida que movia os dedos dentro de Fátima, sentia ela mexer os
quadris procurando o ritmo certo. Tirava e colocava os dedos dentros
dela, até que percebeu que iria fazê-la gozar.

 - Meu amor, espero que seja tão bom pra você, quanto pra mim! Goze
falando o meu nome, quiçá olhando pra mim! Quero me sentir tão bem
dando prazer a você, quanto quando estou com você. Me mostre que ainda
sirvo para alguma coisa!

 Ele intensificou os movimentos dos dedos e então Fátima segurou os
braços do marido com força. O olhou nos olhos e sorriu.

 - William... - e, por fim, gozou.

 Gozou enquanto estava sendo masturbada pelo próprio marido, o que a
fazia sentir-se ainda melhor! William sorriu satisfeito e se ajeitou
de uma maneira a penetrar em Fátima da melhor maneira. Ambos balaçaram
os quadris e rolaram pelo chão. Dessa vez, Fátima quem estava em cima.
Se beijaram novamente e ela sentou sobre o membro de William, sem
qualquer aviso prévio. Gemeu novamente e sorriu desavergonhada ao
vê-lo gemer também.

 - Fátima...

 Começando a cavalgar em cima de seu membro enrijecido e bastante
volumoso, Fátima se sentiu prestes a gozar mais uma vez. Nunca se
sentira tão amada e tão satisfeita quanto se sentia com William.
Amá-lo e ser amada por ele era algo incrível, que ela nunca pensara
sentir ou provar. Ele, sem sombra de dúvidas, era o amor de sua vida,
com ou sem filhos para fortalecer ainda mais a relação e o amor dos
dois.

 Sentia sua intimidade ficar ainda mais apertada a medida que o membro
de William ia mais fundo. A cada nova "cavalgada", um novo gemido, uma
nova sensação, uma intimidade mais apertada.

 - Cada vez melhor, meu amor... Assim... Faz assim... Mais... -
suspirava William.

 Fátima estava sentada em William, arranhando-lhe o peito, enquanto
lhe beijava de vez em quando. Sentiu que iria gozar em breve, então
rolaram mais uma vez para Fátima poder aguentar até a hora que William
também gozasse.

 - Me faça sua! - Fátima ergueu seu corpo e jogou a cabeça para trás,
fazendo peso e pendendo para trás novamente, deitando mais uma vez.

 William se deitou por cima dela, a beijou com ardor e viu que ela
gozara. Seu gemido alto e ainda mais agudo lhe entregou, enquanto ela
mordeu o lábio inferior de William e gritou seu nome, segurando com
força seus braços. Ela se contorcia no chão e  William movia os
quadris com maior velocidade. Aumentou o ritmo, até jorrar seu líquido
em Fátima. Ambos sorriram satisfeitos e não pararam com aquilo. Ele
intensificou mais uma vez os ritmos da penetração, até que se deu por
vencido e deitou por cima de Fátima. Se beijaram mais uma vez e
rolaram novamente.

 Fátima ainda sentia o membro firme de William roçar no meio de suas
pernas, mas o cansaço era tanto que ela preferiu apenas descansar.
Encostou a cabeça no peito de William e adormeceu, abraçada nele,
sentindo-se novamente protegida e feliz!