Fanfic: Enseñame ♥ I e II Temporada - {Finalizada} | Tema: Ponny, AyA, Rebelde, RBD

POV Poncho

Depois que saí do apartamento, fico rondando as ruas do DF para esfriar a cabeça; até que me encontro na frente do prédio de Mariana. Reluto, penso, relevo, e mesmo assim acabo subindo.

- Poncho... Oi. - ela me recebe na porta, claramente surpresa. Desço os olhos pelo seu robe justo de seda, moldando seu corpo, e então a agarro pela cintura, colando seus lábios nos meus.

Ela geme, espantada, mas retribui com intensidade. Fecho a porta com um empurrão, e acabamos caindo no tapete macio da sala do apartamento. Deslizo minhas mãos por seu corpo, sedento, e não encontro renúncia. Sei que o que estou fazendo é errado, mas Mariana mexe com minha cabeça; desconfio até que estou começando a me apaixonar com ela. 

Mariana Galvez é atriz, e eu a conheci durante as gravações na Suíça, e desde então estamos muito próximos. O primeiro beijo rolou numa noite, quando estávamos ensaiando no hotel. Fiquei surpreso e me senti culpado, então depois que ela saiu do meu quarto, liguei pra Any, buscando de alguma forma remediar o que havia acabado de fazer. No dia seguinte quando nos encontramos, acabou rolando sexo. Fui fraco, admito, mas eu realmente gostava de estar com ela. Eu me senti miserável depois. Um dia depois, eu terminei tudo com ela, e voltamos ao México. Até agora.

Depois que tudo acabou ali, Mariana se enrolou na manta do sofá, sorrindo.

- Brigou com ela?

- Não fala assim - pedi.

- Sim?

- Sim.

- Eu não vou te julgar - ela começou, mas eu interrompi.

- Não tem nada a ver, eu só não sei o que está acontecendo com a gente.

- A gente? A gente eu e você ou a gente você e ela?

- As duas coisas.

- Eu sei o que fazer - Mariana disse.

- O quê?

Então ela colou seus lábios nos meus e nós transamos a noite inteira.

POV Anahí

Olhando o relógio, sem conseguir dormir, vi que já passava das 05 da manhã. Ouvi a porta do apartamento bater, e Poncho soltar as chaves na mesinha. Levantei e fui até a sala, onde o encontrei sentado no sofá, aparentemente bêbado.

- Como foi que você chegou aqui, nesse estado?

- Ih, lá vem a dona encrenca - ele falou enrolado.

- Como assim?

- Vai brigar comigo né? Anda, pode começar, espertinha.

- Quanto você bebeu, idiota?

- Um montão - ele abriu os braços, sorrindo, amortecido.

- Eu devia te matar agora - ralhei, irritada.

- Aproveita que eu não consigo nem andar - Poncho riu. Eu o puxei pelos braços até o quarto de hóspedes, jogando-o na cama a fim de tirar sua roupa para ele dormir. - Agora tá falando minha língua, viu? Vamos brincarrrr.

- Tá doido, Poncho? - tirei sua camisa e a joguei no chão, depois fiz o mesmo com suas calças. 

- Vem cá, paixão - pediu, me agarrando. Poncho mirou minha boca, mas errou. Suas mãos deslizaram para minha bunda, apertando-a de leve. - Você tá um tesão hoje, amor.

- E você está bêbado - empurrei-o e ele caiu na cama novamente, já dormindo.