Fanfic: Enseñame ♥ I e II Temporada - {Finalizada} | Tema: Ponny, AyA, Rebelde, RBD

Pedro nos interrompeu para informar que seguiríamos para o estádio onde seria o primeiro show, para fazer a passagem de som logo após o ensaio. Fizemos o aquecimento e Pedro nos deu o repertório que por ser a primeira parte da turnê, faríamos com as músicas antigas:

• Rebelde


• Feliz Cumpleaños


• Enseñame


• Dame


• Una Canción


• Este Corazón


• Solo Para Ti


• Cariño Mío


• Sálvame


• Tenerte y Quererte


• Otro Día Que Va


• Celestial


• A Tu Lado


• Solo Quédate en Silencio


• Si No Estás Aquí


• Bésame sin Miedo

Fomos para uma sala de coreografias, mas antes que eu pudesse entrar, Poncho puxou meu braço.

- O que você tem? Por que não fala comigo?

- Falar o que?

Ele me puxou mais ainda. – Você não tem nada pra dizer depois daquele dia? – Ele estava bravo, e Poncho bravo era algo que eu não gostava de ver.

- Não é isso, é que eu não sei o que dizer. Eu não sei o que você espera de mim. – Eu respondi.

- O que vocês estão esperando? Nós não temos tempo. – Damián disse abrindo a porta. Puxei meu braço e entrei. Repassamos as coreografias antigas modificando algumas coisas, e em seguida fomos para o ônibus. Dulce se sentou a meu lado, e sussurrou depois de um tempo:

- Por que você está tratando ele assim?

- Assim como? – Sussurrei de volta.

- Você está pisoteando o coitado, Any. Ele está louco.

- Dul, eu não posso ficar com ele. Ele não me ama.

- Tá maluca? – Dulce disse.

- Tá maluca? – Poncho repetiu enfiando a cabeça pelo vão das poltronas. Dei um pulo e fiquei vermelha, virando o rosto. – De onde você tirou isso, Any?

Dulce se levantou e embora eu tentasse segurar seu braço, ela se esquivou. Poncho se sentou logo em seguida.

- Por que disse isso, Any?

- É a verdade Poncho. Você me vê como uma irmã, eu sei.

- Eu não beijaria minha irmã daquele jeito. Eu não entendo, achei que você sentisse o mesmo.

Eu tinha vontade de gritar “Claro que eu sempre fui apaixonada por você idiota!”, mas não fiz, porque eu sabia que nunca poderia ficar com ele. – Poncho, chega desse assunto tá? Não quero dar mais motivos para falarem de nós.

- Ah, então é isso? Você tem medo do que vão dizer? – Ele falou baixinho pegando meu rosto. Quando eu relutei para virar o rosto, ele puxou devagarinho. – Olha pra mim.

- É. Eu não quero que falem de nós. Além disso, você tem a Per...

- Eu não estou mais com ela há semanas, Any, você sabe. Eu te disse – ele me interrompeu.  – Nós não precisamos provar nada pra ninguém.

Ele segurou meu rosto entre as mãos e acariciou meus lábios, roçando seu nariz no meu. Comecei a ficar tonta, e então me lembrei de respirar. Ucker deu um soco de brincadeira no braço de Poncho, e quando Poncho se virou para ver o que ele queria, ele claramente inventou uma desculpa, dizendo que Maite queria conversar com ele.

Poncho olhou pra mim e saiu em seguida. Ucker sentou ao meu lado.

- De nada – ele disse. – O que aconteceu?

- Obrigada. O de sempre, Ucker. Isso que aconteceu.

Ele riu, e beijou meu cabelo. – Vocês nasceram um pro outro.

Eu o olhei de olhos arregalados – Christopher falando coisas bonitas? É você mesmo?

- Cala a boca, Barbie. Você sabe que eu sou um cara do amor, só não demonstro isso. Agora, se vocês se gostam, pra que ficar adiando o inevitável?

- Não é isso, é que eu sei que vou me machucar. Poncho não me ama, ele só está procurando algo porque ficou solteiro.

- Não é não. – Ucker disse. Eu me sentei de frente para ele.

- O quê você sabe Ucker?

Ele pegou minhas mãos e falou baixinho, que eu quase não tive certeza quando ouvi: - Ele me disse que estava apaixonado por você há muito tempo atrás.

- Desde quando?

- Desde a novela. – Pedro sentou na poltrona vaga do nosso lado e começamos a conversar sobre as expectativas da volta, embora eu estivesse com a cabeça ocupada em outro lugar. Especificamente cinco poltronas atrás. Estiquei minha cabeça e o vi conversando com Chris e Mai. Ele virou a cabeça e seu olhar fixou no meu. Voltei a me esconder rapidamente, mas é óbvio que ele veio e se sentou do meu lado. Conforme fomos conversando os quatro, Poncho segurou minha mão e quando tentei soltá-la, ele apertou-a e a levou aos lábios, depositando um beijo bem de leve no meu dedo anelar.