Fanfic: Enseñame ♥ I e II Temporada - {Finalizada} | Tema: Ponny, AyA, Rebelde, RBD

Oi meninas! Obrigada pelos comentários, dá uma motivação e tanto pra contiuar a fic! O que estão achando? Beijos, Anne. 

Quando chegamos ao nosso camarim, dei um gritinho com o lindo figurino que haviam nos dado. Escolhi uma saia curtíssima, justa, linda, de tule cinza e lacinhos minúsculos pretos. Para a parte de cima um top branco top coat, que deixava minha barriga à mostra. Não era infantil, pelo contrário. Era sexy, muito sexy. Quando saí do trocador, Maite e Dulce bateram palmas. Dei uma rodada de brincadeira e elas me ajudaram a escolher um par de botas pretas sem salto até o joelho. Meus cabelos estavam caindo em ondas volumosas e escuras até a cintura, minha maquiagem nos olhos era escura; ressaltando meus olhos azuis, e na boca deixei somente um batom nude. Alguém bateu na porta e gritou que faltavam 30 minutos. Chequei minhas roupas e minha maquiagem duas vezes, certificando-me de que não esquecera nada. Christian e Ucker entraram no camarim e assoviaram, olhando para nós três.

- Caramba, se eu não fosse gay eu comia vocês. – Chris disse, e eu caí na risada.

- Any, o Poncho tá te chamando lá no camarim. –Ucker falou, me apontando a porta.

- O que ele quer?

- Ué, foi sempre você quem escolheu as roupas dele. – Ele respondeu.

Assenti, pois era verdade. Andei até o camarim dos meninos e bati na porta. - Poncho, sou eu.

- Pode entrar – ele respondeu. Assim que entrei, ele abriu aquele sorriso, e eu retribuí. Seu olhar baixou para minha roupa, depois subiu novamente até meu rosto, e ele deu uma risada. Eu ri junto, mesmo sem saber no que ele achara graça.

- Que foi?

- Nada, é que você está... Está maravilhosa, Any.

- Obrigada, e agora vamos deixar você maravilhoso – eu respondi, apontando os dois dedos indicadores pra ele. Fui até a arara e procurei por uma roupa que me encantasse... Dei um pulo quando senti os braços de Poncho envolvendo minha cintura.

- O que você tá fazendo? – falei, empurrando-o.

- Como assim? Eu achei que depois de ontem havia ficado tudo esclarecido entre nós – ele respondeu, confuso.

Fiz uma careta, encarando-o. – O que aconteceu ontem?

Seus olhos endureceram e ele soltou uma risada de escarnio. – Tá brincando, né? – Balancei a cabeça lentamente para o lado, assustada com a forma que ele havia falado. – Porra Anahí! Eu não consigo acertar uma com você!

- Poncho, para. Me fala o que aconteceu! Eu juro que não lembro de nada, eu estava bêbada, não lembro nem como cheguei em casa!

- Então você não se lembra da forma como me beijou? – Ele pôs as mãos na cabeça, irritado.

- Eu te dei um beijo? – Eu gritei, espantada. Maldita tequila.

- Ah, não, você não me deu um beijo! Você me deu uns mil, Anahí! Você disse que eu sou o amor da sua vida, que você me ama! Era mentira, Anahí? – Ele gritou de volta. Sentei na poltrona porque achei que ia desmaiar de vergonha. Eu só podia ser retardada, o que eu fui fazer? – Responde! – ele disse.

- Não. Não era mentira, mas, por favor, ESQUECE o que eu disse Poncho! – Me levantei para sair, mas ele segurou meu braço. Quando o puxei de volta, Poncho me imprensou contra a parede, pondo suas duas mãos do lado da minha cabeça e gritou:

- EU NÃO AGUENTO MAIS ISSO, ANAHÍ! EU NÃO CONSIGO MAIS! – Tudo o que eu conseguia fazer era encará-lo. Seu olhar desviou do meu e ele olhou para meus lábios, e repetiu, dessa vez numa voz que não passava de um sussurro:

- Eu não consigo mais ficar sem você. – Ele inclinou sua cabeça para perto de mim, e eu fiquei paralisada. “O que vou fazer? O que vou fazer?” eu pensava. De repente a porta se abriu e Poncho saiu da minha frente, revelando um Pedro olhando ironicamente para nós dois, de cima a baixo.