Fanfic: Enseñame ♥ I e II Temporada - {Finalizada} | Tema: Ponny, AyA, Rebelde, RBD

POV Anahí:

Eu estava na casa da minha irmã com a minha família e Maite quando Dulce ligou:

- Oi, Dul!

- FELIZ ANO NOVO, PERUA! – eu ri

- E aí, tudo bem?

- Tudo, a Mai está com você né? – Dul respondeu - Venham passar a virada do ano comigo!

- Nós estamos  na casa da Marichelo, Dul. Depois da virada nós vamos.

- Tô numa boate chamada Red Door, venham pra cá assim que puderem.

- Tá, mais tarde nós estaremos aí.

Resolvi sair pra me distrair, pois eu precisava. Arejar um pouco, beber, me divertir. O ano virou, e após abraçar todo mundo e fazer meus pedidos, fui me arrumar. Escolhi um vestido branco coladíssimo e muito curto, e sapatos de salto alto pretos. Fiz uma maquiagem divina, e Maite pegou um outro vestido vermelho meu. Nós fomos até a tal boate assim que entramos vimos Dulce dançando na pista e fomos até ela.

- Feliz ano novo, gostosa! – Gritei, abraçando-a. Ela riu e me abraçou forte.

- Feliz ano, bebês! Vem, vamos beber! – Ela disse nos abraçando.

- TEQUILA! – Nós gritamos juntas.

O barman colocou doses para nós e as outras garotas. Nós bebemos e fomos para a pista dançar. Essa noite eu não vou pensar no Poncho, vou esquecer tudo, vou me divertir!  http://www.youtube.com/watch?v=gl2p4G3CUrI

Eu me balançava no ritmo da batida, com as mãos pra cima, entorpecida pela música e pelas doses de tequila. Gesticulei para Dulce que ia ao banheiro, e ela se ofereceu pra ir junto, mas eu recusei. Andei entre a multidão abrindo espaço, cumprimentando um conhecido aqui e outro ali, até que cheguei ao corredor dos banheiros. Fiz o que tinha que fazer, retoquei minha maquiagem e quando estava voltando para a pista, ouvi alguém chamar meu nome.

- Any!

Me virei e abri um enorme sorriso – Bebê! – andei rapidamente até Ucker, abraçando-o. Ele me ergueu no colo e me beijou no rosto. Ele me levou até o bar, onde ficamos sentados tomando algumas doses juntos, conversando. Uma loura peituda se aproximou e sentou do outro lado dele.

- Você voltou, Ucker. Onde estão os outros? – Ela disse.

- Acho que foram ao banheiro – Ucker respondeu. Não sabia que ele estava com amigos ali. Eu levantei pra voltar para as meninas.

- Oi, eu conheço você. Anahí, certo?  – A loira peituda disse pra mim.

- Isso. Desculpe, estou em desvantagem.

- Meu nome é Luz, é um prazer te conhecer.

- Igualmente, Luz.

Outra música começou a tocar absurdamente alto, e por incrível que pareça eu não estava incomodada com o volume. Me deixava livre de pensamentos dos quais eu estava fugindo aquela noite. Eu olhei pra Ucker, e ele me olhou de volta. Seus olhos se arregalaram e ele levantou depressa.

- Any, vem, eu te levo até as meninas. Você veio com a Maite e a Dul, né? –  Foi quando ouvi a voz das meninas gritando, bêbadas:

- Chegamos, yaaa!

- Vamos dançar, venham – Ucker tentou nos levar pra pista.

- O que você tem, Ucker? – Dul perguntou, com uma careta.

- Hum... Nada, vamos. – Ele respondeu, me olhando. Ucker segurou a cintura de Dul, e a beijou na boca.

Maite deu de ombros e pegou minha mão e me ofereceu outra dose de tequila, eu aceitei de bom grado. Ucker e Dul estavam se pegando no canto do bar, quando eu ouvi alguém falar “Poncho” minhas pernas bambearam, e eu olhei com os olhos arregalados para Maite. Ela estava com uma expressão que provavelmente espelhava a minha. "Eu vou me esconder" movi os lábios pra ela, que entendeu. Olhei ao redor, mas não vi ninguém conhecido. Ucker e Dul tinham sumido, e Luz também. Maite foi para um lado do bar e eu para o outro, mas não encontrei ninguém. As luzes estavam pulsando, o que tornava difícil enxergar embora eu soubesse que o veria em qualquer lugar no meio de uma multidão. 

Música da cena:

Into the Light – Sander von Doorn - http://www.youtube.com/watch?v=c_TpBrDG21E

Procurando um lugar pra me esconder caso ele estivesse ali, subi as escadas pretas de adorno prateados que iam para uma área mais vazia, um corredor em forma de quadrado no segundo andar. Havia somente alguns casais espalhados por ali, o lugar em si era vazio, e tinha uma vista para a pista lá embaixo, que era para onde eu olhava procurando ver alguém conhecido, quando bati em algo.

- Desculpe – eu disse, erguendo o olhar e congelei. Poncho estava bem na minha frente, me fitando. Não consegui andar, nem fugir, nem desviar o olhar. Seus olhos penetravam nos meus profundamente, me prendendo ali. Meu coração saltava freneticamente no meu peito e não sei se foi a proximidade em que estávamos, a música, seu cheiro, seu olhar, ou a bebida... Ele segurou minha cintura e eu agarrei seu rosto, puxando-o pra mim. As semanas de saudade reprimida, da falta que eu sentia dele me invadiram, e nós nos beijamos profundamente. Poncho me puxava para si como se precisasse de mim pra respirar, e eu retribuía isso. Uma mão minha emaranhava-se em seus cachos, acariciando, sentindo a maciez do seu cabelo enquanto a outra repousava em seu rosto. Tudo que prometi não pensar veio com força em minha mente, e eu tentei me afastar. Quando abri meus olhos, vi que Poncho tinha a mesma expressão que eu poderia ter. Seu olhar baixou para os meus lábios, e ele balançou a cabeça, dizendo num sussurro:

- Não, por favor.

Eu fechei meus olhos e ele roçou seu nariz no meu, seus lábios a alguns milímetros de distância. A música – a maldita música – me estimulou novamente, e então estávamos nos beijando com ardor.