Fanfic: Enseñame ♥ I e II Temporada - {Finalizada} | Tema: Ponny, AyA, Rebelde, RBD

Oi meninas, este capítulo foi editado. Mil perdões pela demora, estou feliz por estar finalizando essa temporada de Enseñame, e vocês ainda continuarem aqui ♥

Os médicos vieram me avisar que Perla estava com os batimentos estabilizados e meu mundo clareou. Por mais que eu estivesse magoado com ela, não deseja a morte como castigo. Fiquei no hospital com ela o quanto pude, mas eu tinha que voltar ao trabalho - a turnê mundial começava. Fizemos shows maravilhosos, e a imprensa estava feito abutre atrás de nós, com especulações sobre novos trabalhos e um possível romance entre Anahí e eu. Assim se passaram 2 meses na gira, eu e Any estávamos vivendo nosso melhor momento. Saíamos o quanto podíamos, e eu não escondia o quanto amava estar perto dela. 

Voltamos para o DF para uma premiação importante que estávamos concorrendo. Telefonei para Perla, e recebi a grande notícia de que estava na Colômbia com suas amigas, eu e Anahí estávamos muito felizes por ela, e por nós mesmos. Fui buscá-la em casa e perdi o ar ao vê-la. Ela parecia uma princesa, de verdade. Linda, maravilhosa. E eu me orgulhava, porque ela era minha. Mía, siempre mía.

- Eu queria poder dizer a todos que você é minha. - suspirei em seu ouvido. Ela sorriu e me beijou. Nos encontramos com os outros e entramos na limusine. No local do evento, descemos todos juntos e os flashes nos cegavam, parávamos para as típicas entrevistas e nós continuávamos de mãos dadas quando eu ouvi:

- Anahí, é verdade que você e Alfonso Herrera estão namorando?

Olhei pra ela, nervoso pela pergunta tão direta. Ela sorriu e respondeu, me surpreendendo: - Sim, estamos juntos e felizes, obrigada. 

Ela olhou pra mim com aquele sorriso perfeito. Eu apertei sua mão retribuindo o sorriso e torcendo pra que ela visse em meu rosto a imensidão de sentimentos que eu tinha por ela. Uma multidão gritava histérica enquanto eu andava com meu braço enlaçado em sua cintura no tapete vermelho.

Quando nos sentamos em nossos lugares, Dulce tentava acalmar Any de um lado, e eu de outro. Estávamos concorrendo à categoria de melhor banda, e Anahí concorria como melhor cantora solista. A cerimônia começou e diversas vezes fotos de Any e eu foram tiradas. Senti seu olhar em mim, então me virei pra ela e eu tive certeza de que parecia um idiota sorrindo daquele jeito quando ela se inclinou pra sussurrar em meu ouvido:

- O que foi?

- Você adora me surpreender. - Ela riu e eu beijei seu rosto. Quase explodi de orgulho quando Anahí venceu a categoria de melhor cantora por Absurda, quando seu nome foi anunciado eu a abracei e ela pôs suas mãos em meu rosto, colando seus lábios nos meus. - Parabéns, princesa. Estou muito orgulhoso.

- Obrigada, minha vida. - Ela disse, então passou de abraço em abraço pelos outros quatro, e subiu ao palco para o agradecimento. Pegou o prêmio nas mãos e sorriu emocionada, dizendo algumas palavras aos fãs e agradecendo a Deus, a nós como seus companheiros de banda e a mim por fazer dela uma pessoa melhor. Uma câmera estava bem a minha frente e eu sorri encabulado, balançando a cabeça. Ela voltou a se sentar ao meu lado, e subimos novamente ao palco quando ganhamos a categoria de melhor banda, agradecendo pelos fãs que continuavam ao nosso lado após tantos anos. Ficamos pouco tempo na festa de comemoração e depois disso levei Any à minha casa.

- Eu nem acredito que você disse que estamos namorando - eu falei, beijando seus lábios. 

- Eu sim. Mas acho engraçado - ela riu.

- O quê?

- Seu rosto parece que vai partir ao meio com esse sorriso, seu bobo.

- Você não tem ideia do quanto me faz feliz poder finalmente dizer que estamos juntos, que pertencemos um ao outro. 

Ela passou seus braços a minha volta, e eu a ergui em meus braços, levando-nos para meu quarto. Deitei Anahí na cama, e fiz amor com ela.

- Eu te amo - ela sussurrou, sua voz abafada pela curvatura do meu pescoço. Ela estava deitada em meu peito, nossas respirações ainda ofegantes. 

- Eu também amo você, meu amor. - respondi, acariciando a pele macia de suas costas. Seus lábios encontraram os meus, e senti sua língua deslizar lentamente para minha boca. Não foi um beijo erótico, foi um beijo diferente, de amor.

¹- Faça amor comigo - pediu num sussurro.

- Sempre amor... - fechei meus olhos - Sempre. 

Beijei-lhe mais uma vez com intensidade obrigando seu corpo corresponder ao que eu sentia. Deslizei as mãos pela pele macia lentamente até segurar-lhe os quadris em minha palma. Ela subiu em meu colo, então moveu-se sobre mim, iniciando os movimentos. Lentos e intensos como o momento pedia. Quando já não era possível manter a sincronia do beijo nossas línguas se soltaram, mas nossos lábios ficaram unidos usufruindo o sopro de respiração descompassado. A cada investida meu corpo pedia por mais e percebia que ela necessitava o mesmo, mas nenhum dos dois queria quebrar a situação que impomos. Nos sentimos completamente trocando o calor, o prazer...o amor. Seus seios roçavam meu peito e seus cabelos caiam em cascata alisando minha pele suavemente, nossas pernas mantinham-se entrelaçadas... Seu corpo totalmente junto ao meu, inteiramente minha. Os gemidos dela abafados em minha boca eram compartilhados com os meus. Palavras não serviriam ali, a troca de olhar era suficiente. Aquilo era amor, puro e intenso e jamais, em nenhum momento em minha vida, trocaria isso. Anahí movia-se sobre mim num vai e vem extremamente vicioso, prazeroso e lento enquanto suas mãos envolviam-me os cabelos mantendo nossa ligação completa. Queria estar dentro dela e essa era a melhor sensação do mundo, vê-la sobre mim tão sensual e tão enigmaticamente vulnerável entregue ao prazer. Quando chegamos ao clímax e ela tremeu em meus braços me dei conta o quanto aquela mulher era importante em minha vida. Beijei-a com ardor enquanto explodia em sensações únicas que somente ela podia me proporcionar. Em seguida, ajeitei-nos na cama e ela adormeceu em meus braços. Permaneci com os olhos abertos afagando-lhe os cabelos e sentindo sua respiração bater em meu pescoço onde seu rosto repousava. Naquele momento não precisava de mais nada, era um homem completo.¹

¹trecho retirado de "After All", mantenho os devidos créditos.