Fanfic: Enseñame ♥ I e II Temporada - {Finalizada} | Tema: Ponny, AyA, Rebelde, RBD

<b>POV Anahí</b>

Depois que todos os outros foram dormir, Poncho me pegou no colo e me levou para um novo quarto que providenciaram para nós. Em silêncio ele tirou meu pijama, me pôs na banheira com água morna e me deu banho com a maior delicadeza do mundo. Nada erótico, porque eu sabia que aquele era o jeito dele me dizer que queria lavar  de mim a noite horrorosa que eu tive. Alfonso estava de joelhos ao lado da banheira branca, passando a esponja em meus ombros. Eu olhei seu rosto, e havia tanta culpa ali... Seus olhos estavam mortos; sem brilho algum. Ele estava abatido, e o contorno vermelho dos olhos só piorava tudo. Toquei sua face, acariciando-o e sentindo a barba por fazer arranhar minha palma.

- Não é sua culpa meu amor.

Ele balançou a cabeça, olhando pra baixo. - É sim. Se eu estivesse aqui, nada disso teria acontecido. Só de pensar nele te tocando... - sua voz falhou.

- Ele não me tocou, Poncho.

- Mesmo assim! E se tivesse? De quem seria a culpa? Eu ia matar ele, eu juro. Se eu soubesse onde ele está, iria até lá e acabava com ele. 

- Não, não, não. Por favor não fale assim... 

- Eu queria te livrar disso.

- Você pode.

- Como?

- Faça amor comigo.

- O quê?

- Por favor.

- Não amor. Hoje não. - ele respondeu, beijando minha testa.

- Por favor. Eu preciso te sentir... Saber que eu sou sua, e que você também é meu. Que meu corpo é seu, só seu. De mais ninguém. - ele negou com a cabeça, continuando a ensaboar-me o corpo. - Então me beija. Ou também não quer?

Poncho baixou os olhos pra minha boca, e eu sabia que ele estava tentando não pensar no meu pedido. Não que eu não tivesse ficado assustada com o que tinha acontecido, eu fiquei apavorada. Mas eu realmente precisava sentir Poncho por completo, comigo. Ele aproximou-se e me deu um selinho, ficou ali colado a mim; pra depois entreabrir os lábios. Então eu escorreguei minha língua na sua, e como de costume nossos corpos reagiram imediatamente, eu agarrei seu rosto puxando-o pra mim. Suas mãos saíram dos meus ombros, escorregaram pelos meus braços até que ele tocou meus seios sem querer. Poncho se afastou, levantando-se e dando as costas pra mim.

- Amor, é melhor você terminar seu banho sozinha. - ele suspirou, e saiu do banheiro. Eu me levantei e me sequei, e fui atrás dele. Parei na porta, olhando-o. Ele estava de costas, olhando a sacada. Andei devagar até ele e passei meus braços em sua cintura, colando-me à ele. Eu beijei suas costas e ele se encolheu.

- Você está nua - balançou a cabeça.

- Uhum - outro beijo.

- Any - ele falou, em tom de advertência.

- Amor, eu preciso disso. Por favor - falei.

Ele se virou, e com a pouca luz que havia ali eu pude ver seus olhos reluzirem de novo. Poncho me ergueu nos braços e deitou-me na cama, tomando cuidado como se eu fosse de vidro. Passou seu nariz por minha mandíbula, indo para meu pescoço onde deu leves chupões, me fazendo arrepiar. Suas mãos começaram a trabalhar, apertando e acariciando cada parte do meu corpo... exceto uma. Seu nariz deslizou para o meu colo, e ele enlaçou minha cintura, me puxando para cima pra ter acesso aos meus seios. 

- Nunca mais vou te deixar sozinha - ele sussurrou contra minha pele. Eu gemi ao sentir sua boca quente e úmida tocar meu seio. Sua língua girou e girou, e meu corpo arqueou-se em seus braços. Poncho passou para o outro lado, enquanto uma mão segurava minha nuca. Seus lábios voltaram para os meus, e eu abri sua calça, puxando-a pra baixo junto com a cueca. Toquei sua pele macia e quente, apertando de leve ao sentir sua excitação. Poncho deslizou a língua por meu lábio inferior, sugando-o. Eu me deitei novamente, puxando-o pra mim. Sem mais enrolar, ele me penetrou com carinho, devagar, leve. Eu pedi pra esquecer o que tinha acontecido, e Poncho me fez sentir como se nada no mundo existisse.

- Eu te amo, - gemeu - eu te amo muito.

- Eu também, meu amor. Pra sempre.

- Sempre - ele grunhiu, e nós fizemos amor como nunca antes, a noite toda. Mesmo cansado, Poncho fez com que eu me sentisse pura, me fez sentir que eu era dele, e eu soube naquele momento que eu faria tudo, qualquer coisa pra tê-lo ao meu lado. Se houvesse realmente um felizes para sempre, o meu se chamava Alfonso Herrera.