Fanfic: Enseñame ♥ I e II Temporada - {Finalizada} | Tema: Ponny, AyA, Rebelde, RBD

POV Anahí

Depois das gravações Poncho me levou para jantar fora. Até aí tudo bem, a não ser que nós não imaginávamos estar cercados de paparazzis quando saíssemos do restaurante. Era a primeira aparição pública depois do noivado, então nos bombardearam de perguntas sobre o diamante em meu dedo.

- Poncho, você pediu Anahí em casamento? - um repórter questionou insistentemente. Alfonso apenas ofereceu-lhe um sorriso, me ajudando a entrar no carro. 

- Sim, nós vamos nos casar. - respondeu, entrando no carro e arrancando em seguida.

No dia seguinte pela manhã, choveram imagens do fino arco de ouro em meu dedo anelar nos jornais, tablóides, programas de fofocas, etc. Eu estava tomando o café da manhã sozinha, já que Poncho tinha dormido em sua casa e eu na minha. Peguei minha bolsa e fui para o apartamento dele, porém quando cheguei na portaria e cumprimentei o sr. Juan, ele me disse:

- Srta. Anahí, o sr. Herrera não está em casa mas a senhora tem permissão para subir.

- Ele já saiu? - questionei.

- Na verdade ele não veio pra casa essa noite, senhorita. Meu turno acaba daqui a 1h, e desde que comecei ele não apareceu. Achei que estivessem juntos, com todo o respeito - o simpático senhor respondeu e eu agradeci, franzindo a testa. Subi mesmo assim, porque eu tinha a chave do apartamento dele. Assim que sentei no sofá peguei meu celular e disquei seu número. Depois de três toques, ele atendeu.

- Any?

- Oi bebê. Estou na sua casa, onde você está? - o fone fez um barulho chiado, e outra voz respondeu.

- Ele está comigo - eu franzi a testa ainda mais. Eu conhecia aquela voz.

- Manuel?

- Olá, meu amor - Velasco respondeu, irônico. - Me esqueceu rápido, não?

- O que você está fazendo com Poncho?

- Ainda não fiz nada, benzinho. Anahí, você acha que eu sou idiota? - ele perguntou, a voz rude.

- O que você quer dizer?

- Quero dizer que quando eu deixei você se afastar não te dei permissão para arrumar outro em meu lugar.

Eu ri, incrédula - E desde quando eu preciso da sua permissão pra fazer algo?

- Desde que eu jurei que se você não se casasse comigo, não casaria com mais ninguém. E claro, desde que eu tenha seu noivo - ele deu ênfase na palavra noivo - em um lugar onde ninguém vai encontrá-lo, com uma arma na cabeça dele - meu coração deu um baque, e eu senti o sangue fugir do meu rosto.

- Manuel, o que você está fazendo? Por que armou esse circo todo? Deixe-me falar com ele! - pedi, entrando em pânico. Ouvi a voz de Alfonso na linha, ele pedia para falar comigo.

- Só um minuto - Velasco passou o telefone a Poncho.

- Amor, fica calma. Vai ficar tudo bem, eu prometo.

- Como você quer que me acalme? O que aconteceu, Poncho? Onde você está? 

- Eu não sei, depois que deixei você em casa... - ele deu um grito, e o telefone fez um barulho. Eu tremia e lágrimas quentes brotaram em meus olhos enquanto eu gritava por ele.

- Ora, ora. Que bela história de amor, não é mesmo Anahí? Como Romeu e Julieta... - era Manuel novamente.

- O que você fez com ele, estúpido? O QUE VOCÊ QUER DE MIM?

- Agora estamos falando a mesma língua. Eu quero você, Anahí. Apenas coloquei seu namoradinho para dormir por um tempo. Voltarei a entrar em contato com você, minha querida. E não esqueça: nada de policiais, nada de seus amiguinhos tolos atrás de mim. Você não sabe do que eu sou capaz. Um beijo. - ele respondeu, e desligou.

Deixei o celular cair no chão, enquanto tentava assimilar tudo. Justo quando pensei que minha vida estava perfeita... O grito que Poncho deu ecoava em meus ouvidos, e eu apertei os olhos, agoniada. O que eu iria fazer?