Fanfic: Enseñame ♥ I e II Temporada - {Finalizada} | Tema: Ponny, AyA, Rebelde, RBD

POV Poncho

Anahí havia acabado de entrar em casa e eu estava voltando para o carro quando senti algo atingir minha cabeça, me causando uma dor horrível e tudo ficou escuro.

Quando acordei, tentei me mover mas algo me prendia. Com um pouco de esforço consegui abrir os olhos, e vi que haviam cordas segurando meus pés e minhas mãos. Erguendo a cabeça, a confusão me tomou. Eu conhecia ele. Conhecia e odiava.

- Tú - grunhi.

- Yo - ele respondeu, batendo palmas. - Acordou a Bela Adormecida.

- Onde está Anahí?

- Ela está bem, Romeu. Não pretendo fazer nada com ela. Já com você... - ele andou até mim e me deu um soco no rosto. - Você nunca mais vai vê-la. Ela não vai ser sua, nunc...

- Ela já é minha. Sempre foi. - interrompi, erguendo o queixo. - Pode fazer o que quiser comigo, eu não tenho medo. E isso não vai mudar o fato de que ela jamais vai voltar pra você. O máximo que ela pode sentir por você agora é nojo.

Outro soco, e senti o sangue escorrendo pelo corte em meu lábio inferior. Meu telefone começou a tocar e Velasco o pegou:

- Julieta chamando. Que romântico! Atenda.

- Any? - eu falei, ansioso.

- Oi  bebê. Estou na sua casa, onde você está? - ela perguntou. Abri a boca pra responder, mas o idiota pegou meu telefone e começou a falar coisas horríveis pra Anahí. Então ele pegou uma arma que até então eu não tinha percebido estar ali, engatilhou e colocou em minha têmpora. Não senti medo por mim, de forma alguma. Eu tive medo por ela. Não queria que ela ouvisse quando meus miolos estourassem, não queria pensar em quem iria cuidar dela agora, como seria sua reação. E senti medo de nunca mais ver seu sorriso, ou seus olhos novamente. Fechei os olhos, apertando-os e ouvi seu choro no outro lado da linha. Chamei por ela, querendo-lhe dizer que a amava. Por um milagre, senti o fone em meu ouvido novamente.

- Amor, fica calma. Vai ficar tudo bem, eu prometo - falei.

- Como você quer que me acalme? O que aconteceu, Poncho? Onde você está? - ela estava chorando. Apertei ainda mais os olhos, querendo me controlar pra não deixá-la mais assustada.

- Eu não sei, depois que deixei você em casa... - comecei, mas Velasco bateu com algo em minha cabeça, e eu apaguei novamente. Quando acordei já não conseguia me mover nem abrir os olhos, muito menos falar. Não sei o que aconteceu comigo, mas tudo que eu pensei foi nela. Por favor, Deus. Se eu ainda não morri, não deixe que eu morra sem vê-la uma última vez, eu pedi incessantemente.