Fanfic: Enseñame ♥ I e II Temporada - {Finalizada} | Tema: Ponny, AyA, Rebelde, RBD
Quando desembarquei no aeroporto, reconheci o braço direito de Manuel esperando-me. Fui até ele e se cumprimentá-lo entreguei minha bagagem em suas mãos e saí, procurando o carro. Assim que o avistei, entrei e me acomodei no banco.
- Eu quero ir a um restaurante, estou morrendo de fome - falei, aparentando calma.
- Srta. Portilla, o sr. Velasco falou-me para levá-la à sua casa imediatamente.
- Contanto que ele me deixe comer antes de me matar, tudo bem - eu assenti, dando de ombros. Ele franziu a testa.
- Não acho que ele faria isso, senhora.
- Senhorita. E vamos logo.
- Ok. - ele respondeu, e começou a dirigir. Depois de meia hora aproximadamente, estávamos nos portões da enorme propriedade, e meu coração martelava em meu peito dolorosamente. Estava difícil continuar fingindo. "Se concentre, Anahí. É pelo Poncho" pensei.
- A senhorita está bem? Está pálida e suando - o homem falou, preocupado.
- E-estou b-bem - gaguejei, rouca. Quando ele parou em frente à mansão, eu desci sem esperar, agradecendo o vento gelado no rosto. Entrei na casa, e ouvi a voz de Velasco, fui até seu escritório e bati sem entrar.
- Olá, meu amor. Quem é vivo sempre aparece! - ele falou, fingindo. Mordi minha bochecha por dentro, tentando não dizer nada que fosse irritá-lo. Ele veio até mim e me beijou nos lábios.
- O que você está fazendo? - falei, me afastando e limpando a boca. - Onde ele está?
- Ah, essa doeu. Achei que tivesse vindo por minha causa. - ele riu - Sua bolsa e seu celular - pediu.
Eu entreguei tudo à ele, exceto o mini celular que estava escondido na minha bota. Como se soubesse, ele passou a apalpar meu corpo - não de uma forma erótica, eca - para sentir se havia algo escondido. Eu gelei, rezando pra ele não sentir o pequeno aparelho escondido no cano. Ele levantou-se, me olhando. Prendi a respiração.
- Boa menina - ele falou, e pegou minha mão. - Vamos ver se o Romeu ainda está vivo.
A casa não tinha os empregados como normalmente, estava vazia. Ele subiu num carro esporte, pequeno e eu fiz o mesmo. Depois de um tempo, chegamos ao chalé, e eu vibrei por dentro. Tinha acertado na mosca.
- Aqui não é seu depósito? - perguntei, inocente.
- É. Depósito de cadáveres - ele riu e eu arregalei os olhos enquanto ele entrava. Quando dei mais alguns passos logo vi Poncho amarrado numa cadeira, com o rosto coberto de sangue. Andei até ele, e ao contrário do que esperava, Velasco não me impediu.
- Vou deixar vocês dois para a despedida - ele riu, e saiu novamente, trancando a porta.
- Poncho - falei, procurando um lugar para tocar que não estivesse ferido. Seus ombros não estavam, então o toquei ali - Poncho, sou eu. Amor, acorda.
Me ajoelhei à sua frente, e sua cabeça estava baixa. Se não fosse sua respiração fraca e rápida, eu pensaria que estava morto. Lágrimas teimavam em cair, por vê-lo naquela situação por culpa minha. Tirei a mordaça de sua boca - Acorde, por favor, acorde.
- A-Any - ele murmurou, rouco, a voz fraquíssima.
- Sim meu amor, sou eu. - eu beijei sua boca de leve, sentindo o gosto de sangue em meus lábios.
- V-você está a-aqui - falou.
- Estou, e eu vou te tirar dessa. Vou tirar nós dois. - falei, tentando desamarrar seus pés e suas mãos mas estavam presos por fios de aço, eu não conseguiria sozinha. E aquilo devia doer tanto...
Poncho respirou fundo e levantou a cabeça, abrindo os olhos - Eu te amo, Any... Q-queria dizer isso ant-antes d-de m-morr - tapei seus lábios novamente, com cuidado.
- Você não vai morrer, confie em mim. Você só precisa esperar mais um pouco e estaremos a salvo. Eu te amo, sim? - ele assentiu, fraco. Ele estava ali há menos de 24h pelos meus cálculos, como tinha ficado tão fraco? - Ele bateu em você? - ele assentiu novamente.
- E cortou meu rosto com um estilete - Poncho disse, então notei os cortes por baixo do sangue, em várias partes do rosto.
- Vai ficar tudo bem. Tome - falei, abrindo a garrafa de água mineral que estava ali. Coloquei o canudo em seus lábios e ele tomou tudo. Velasco voltou a entrar, e eu levantei.
- Agora nós vamos começar a festa - ele disse, abrindo o paletó.
- O que você vai fazer? - perguntei.
- Eu vou trepar com você na frente de seu querido noivo. - respondeu como se estivesse me dando bom dia.
- Não ouse encostar em mim, eu vou gritar - falei.
- Não toque nela - Poncho falou, grunhindo. Ele estava fraco demais, não tinha forças nem para falar direito.
- Cala a boca, idiota. Você acha que alguém vai te ouvir? Estamos longe de tudo, Anahí. Você sabe disso.
Ele andou até mim, me segurando pela cintura. Eu precisava pedir ajuda, rápido.
- Eu preciso ir ao banheiro - falei - É sério, você não deixou que eu fosse quando cheguei.
- Está blefando - Manuel disse, deslizando a língua pelo meu pescoço. Meu estômago embrulhou. Poncho tentava falar alguma coisa, a cabeça pendida novamente e pela primeira vez agradeci por ele não conseguir ver o que estava prestes a acontecer.
- Por favor - implorei a Manuel. Ele me soltou e eu fui procurando a porta certa até o banheiro. Quando entrei e tranquei a porta, tirei o celular da bota tomando o cuidado de deixá-lo no silencioso. Estava sem rede.
- Merda! - xinguei baixo, subindo no vaso sanitário para tentar pegar sinal. Consegui uma linha, então escrevi uma mensagem a Ucker para ele vir pra onde eu estava e levar a polícia o mais rápido que pudesse. Logo ele respondeu dizendo que já estava a caminho. Velasco bateu na porta.
- Anahí, abra! - ele falou, esmurrando a porta.
- Eu já estou acabando! - falei, apertando o botão da descarga com o pé. Um suspiro de alívio escapou quando eu fechei o celular e o coloquei no lugar, antes que Velasco arrombasse a porta.
- Pronto - eu falei, saindo do banheiro.
- Parece que seremos só nos dois - Velasco informou, apontando Poncho - Aquele covarde desmaiou de novo.
- Não fale assim dele - disse, trincando os dentes. Ele me jogou no sofá, e subiu em cima de mim, abrindo meu casaco. Eu havia esquecido, e se ele tirasse minha bota e visse o celular antes que Ucker chegasse com a polícia? Ia me matar e a Poncho também. "Faça o que sabe de melhor, Anahí. Atue, distraia-o." eu pensei. Segurei a nuca de Manuel e lutando contra o nojo, beijei-o.
- Eu sabia que você não tinha me esquecido, meu amor - ele falou ao separar nossos lábios. Poncho murmurou algo com um ruído de nojo, e eu olhei pra ele enquanto o homem em cima de mim beijava meu pescoço e meu colo. Ele não pareceu entender, porque balançou a cabeça em negativa. Puxei o rosto de Velasco novamente e ele me beijou, causando-me uma repulsa terrível com o gosto de álcool que tinha na boca. Ele me ergueu e tirou minha blusa, deixando-me só de sutiã.
- Tão linda - falou, acariciando minha pele. A repulsa e o nojo embrulhavam meu estômago, e eu trinquei os dentes. Ele levou as mãos até o fecho do sutiã e o abriu, tirando-o e expondo meu seios. - Está vendo, Alfonso? E você disse que ela não sentia nada por mim...
- Cala a boca, idiota. Não percebe o que está acontecendo? - Poncho disse, e Velasco fez menção de levantar-se, mas eu puxei-o novamente para outro beijo. Ele estava cego, obcecado. Balancei uma mão para Poncho, apontando para a porta, sem saber se ele entenderia. Ouvi um estouro muito grande, e Poncho gritou, caindo com a cadeira no chão. Me levantei e em sua barriga havia uma poça de sangue, olhei para Velasco e ele estava com uma arma na mão. Ele havia atirado em Poncho.
Eu gritei, tentando estancar o sangue do ferimento de Poncho, mas Velasco continuou a puxar-me para o sofá novamente.
- Me largue! - gritei, tentando ouvir a respiração de Poncho, mas não conseguia ouvir nada - Você matou ele! Você matou ele! - falei, pulando nele e arranhando seu rosto, batendo nele com toda a força que consegui. Logo tudo foi um borrão, eu ouvi novamente o estouro e caí no chão, sentindo meu peito queimar terrivelmente enquanto uma dor lancinante tomava conta do meu ser e tudo ficou escuro.
Autor(a): porponny_
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 426
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julia_loveponny_aya Postado em 05/11/2014 - 19:09:44
Ainnnnnn n vejo a hrrrrrr*-*!!!!!! Qro logooooo:)))) POSTA AMOREEEEEE!!!!!!
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lala_do_pitt_ Postado em 25/10/2014 - 20:42:38
OMG Você é cruel, como pode me deixar curiosa aqui? Ainda vou morrer com isso. Espero eletricamente por notícias desta nova história <3
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khuy Postado em 25/10/2014 - 01:00:05
Olá eu não de comentar muito nas fanfic's que leio, mais a sua ficou um arraso, Parabéns e aguardando ancioso pela sua prox. fanfic
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amodycaya Postado em 20/10/2014 - 09:34:31
Eu leio só ñ comento,mas aki estou e já anciosa para começar a ler essa nova fic!
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julia_loveponny_aya Postado em 18/10/2014 - 17:30:50
Eu leio*-* e ja to ansiosa pra nova web:)))) qnd começar a postar, avisaaaaaaa
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lala_do_pitt_ Postado em 28/09/2014 - 14:17:47
Caray, me fez chorar intensamente aqui. Perdão por não ter comentado antes, mas meu computador teve sérios problemas. Eu fiquei aturdida e sufocada com o pensamento de perder o final da fic. Agora, acabando de ler, estou incrivelmente emocionada por ter acompanhado tudo, foi a primeira web a qual eu tive a oportunidade de ler em andamento. Tenho muito a lhe agradecer, Anne, por ter me proporcionado a experiência fantástica de amar uma história que me fez sonhar insanamente, de poder sentir cada partícula na realidade irreal de uma história. Any e Poncho ganharam vida aqui, uma vida que eu, como traumada louca, sempre sonhei. OBRIGADA E PARABÉNS! :') <3
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julia_loveponny_aya Postado em 25/09/2014 - 13:40:31
Gzuissssssss pq acabouuuu???? :(((((( ainnnnnnn PERFEITA DO INICIO AO FIMMMMMM, PARABENSSSSS GATITAAAA!!!!! Meu tt é @braguinha_juju vou te adcc la:))
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julia_loveponny_aya Postado em 25/09/2014 - 13:39:53
AyAyGyM <3333333 eternooooossssss!!!
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julia_loveponny_aya Postado em 25/09/2014 - 13:39:19
Morriiiii com a nana falando "apostada" kkkkkk lembrei tanto da narri com o aposentada ainnnn
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Angel_rebelde Postado em 25/09/2014 - 12:55:37
Riii mtoooo desses 3. Nana é uma figurinha. Fofaaa d+++++++++. Como sempre AyA lindoooooooooooooos *--* Gostei da fic. Outro bb ponny *--* q foooooooofooo. Miguel <333 Parabéns pela fic.