Fanfic: Enseñame ♥ I e II Temporada - {Finalizada} | Tema: Ponny, AyA, Rebelde, RBD

<small><center> Meninas, nesse post vou tentar dar a perspectiva do Ponchito em relação à Any, ao bebê, ao amor e todo o resto. Me perdoem se algo sair errado, ou se eu escrever besteiras demais rs PS: lala_do_pitt_ estava com saudades dos seus comentários meu amor <3 aliás, de todas vocês! Obrigada, obrigada, obrigada! Beijos e abraços, Anne!</small></center>

POV Poncho

Algumas horas mais tarde, enquanto Any já dormia eu relembrava a segunda melhor coisa que haviam me dito na vida: "Significa que eu estou grávida" - (a primeira foi quando ela disse: "Eu te amo" - de repente um filme começou a passar na minha cabeça. A primeira vez que a vi; que foi quando eu acidentalmente esbarrei com ela em um corredor nos estúdios da Televisa e ter ficado todo bobo ao perceber o quanto ela era linda pessoalmente, e depois mais ainda quando fiquei sabendo que faríamos Clase 406 juntos. Não tivemos aquela coisa de "amor a primeira vista", mas ficou muito claro que tínhamos uma química muito forte. E depois, quando Pedro disse que eu seria o par romântico dela em Rebelde. E o beijo... Ah, como dizem "eu dei com os burros n`água". Me perdi. Completamente. Cada pedaço dentro de mim dizia que eu fizera tudo certo. Cada escolha, por mais demorada que tenha sido foi necessária para termos esse momento hoje. A nossa vida juntos. Eu só consigo sentir isso ao pensar nela. Amava. Amo. Amarei. Pra sempre. Enfim, o resto todo mundo sabe, e agora estou eu aqui, olhando essa criatura perfeita dormir tão tranquila, carregando um filho meu. Me debruço sobre ela, e beijo o alto de sua cabeça. Mesmo inconsciente, ela se encaixa em mim e passa um braço ao meu redor e eu lhe aperto em meus braços. Um trovão soa lá fora e Any desperta, inquieta.
- Shhh. É só chuva, amor - murmuro.
- Forte - ela disse baixinho, se aninhando em mim.
- Já vai passar, volte a dormir.
- Então me dá um bei... - outro estouro, e um clarão ilumina o quarto, fazendo Any ficar calada. A luz do abajur se apaga, então não vejo mais nada.
- Acabou a luz? - ela perguntou.
- Sim - respondi, ouvindo a tempestade se instensificar e os pingos baterem incessantemente na janela, cada vez mais alto.
- Eu nunca disse...? - Anahí começou.
- O que?
- Que tempestades sempre me dão medo, ou me excitam? - ouvi sua gargalhada rouca.
- Nunca. - segurei o riso, sentindo meu corpo acordar.
- Pois é.
- Você está com medo agora? - perguntei, deslizando meus lábios por seu rosto até encontrar sua boca, sem encostar a minha na dela de fato. Ela passou seus braços em meu pescoço, e ouvi o sorriso em sua voz quando ela respondeu.
- Não. - respondeu num sussurro, me deixando ligado.
Puxei-a para meu colo, tomando-lhe a boca subitamente sentindo a necessidade de tê-la naquele momento. Ela gemeu quando rasguei sua camisola, deslizando minhas mãos por seu corpo.
- Eu quero - Any disse, mordendo meus lábios com força. Ela pegou minha mão e eu a deixei guiar, até que senti sua umidade, fazendo meu corpo gritar por senti-la. Tirei minha box apressado, e Anahí segurou meus braços, puxando-me para si e me beijando até que ficamos sem fôlego. Arquejei ao sentir sua mão envolver meu membro pulsante de desejo; então antes que eu me desse conta, ela estava deslizando em mim. Com a visão praticamente nula por conta do apagão, nossos outros sentidos se aguçaram, fazendo com que eu pudesse sentir cada centímetro de sua pele contra a minha. Os únicos momentos em que eu tinha vislumbres de sua expressão era quando o clarão dos raios inundavam o quarto, e depois tudo que se ouvia era nossos gemidos misturados ao som da tempestade <i> absurda</i> que caía na cidade naquela madrugada. Nunca me senti tão pleno, tão completo em toda a vida. E o único motivo de tudo estava ali, em meus braços aninhada depois de gozar descontroladamente comigo.
- Selvagem - ela sussurrou contra meu pescoço. Eu ri.
- Você gosta.
- Eu adoro.
- Sabe do que mais eu gosto agora?
- De que?
- De tempestades - eu disse, e seu riso ecoou no quarto enquanto eu fechava os olhos e finalmente adormecia.