Fanfic: Enseñame ♥ I e II Temporada - {Finalizada} | Tema: Ponny, AyA, Rebelde, RBD

Alguns dias depois Poncho voltou à Colômbia, e ele insistiu para que eu fosse junto, mas eu tinha que gravar algumas músicas nos próximos dias então fiquei e me ocupei bastante. Uma noite, depois de sair do estúdio e dirigia para a casa da minha mãe, Poncho me ligou.
- Olá - atendi, colocando o celular no viva voz do carro.
- Oi, como você está?
- Bem, e você? - franzi a testa.
- E o bebê?
- Acho que bem. E você? - insisti.
- É.- ele hesitou - Já chegou em casa?
- Estou indo pra casa depois de ver minha mãe, por que?
- Onde você estava antes? Não aconteceu nada diferente hoje?
- No estúdio gravando. Não, por que? - repeti - Você está estranho.
- Por nada - Alfonso respondeu, então ouvi uma voz no fundo chamando-o de "Senhor Herrera" - eu tenho que voltar a gravar. Eu amo você.
- O que aconteceu? - perguntei, mas Alfonso já havia desligado.
Fiquei olhando o celular no suporte incrédula, então depois de brincar com meus sobrinhos e ser paparicada por minha mãe, finalmente cheguei em casa e guardei o carro na garagem. Subi para tomar um banho e olhando o relógio que já marcava 22:00, tive uma ideia. Eu terminara meus compromissos na gravadora e Poncho ficaria ainda mais uma ou duas semanas na Colômbia, então arrumei duas malas e fui para o aeroporto. O voo durou pouco tempo, era madrugada quando cheguei em Bogotá; então pedi um táxi e fui para o Hotel onde Alfonso disse que ficaria. Quando cheguei à recepção, uma linda moça me cumprimentou de forma simpática.
- Senhora Herrera, que grande prazer tê-la aqui. Seja bem vinda à Bogotá.
- Obrigada... - olhei seu nome no crachá - Violet. Que nome lindo.
- Gracias, señora.
- Bem, eu gostaria de saber qual é o quarto onde meu marido está.
Violet franziu a testa, como se não tivesse entendido. - Com licença. - pediu, e se retirou. Após algum tempo um rapaz veio me cumprimentar, e eu o conhecia há muito tempo, das outras vezes em que estive neste hotel. Era Bernardo.
- Senhora Anahí, que grande prazer revê-la - ele apertou minha mão -, Violet me disse que a senhora está procurando o Senhor Herrera, - eu assenti, franzindo a testa - mas acho que houve algum engano: ele saiu daqui já tem uns 3 dias.
- Tem certeza?
- Absoluta, porém há um quarto disponível para a senhora.
Olhei o relógio: 05:30, e decidi voltar ao aeroporto. Agradeci Bernardo e peguei um táxi. Enquanto embarcava eu me sentia nervosa, uma sensação terrível de medo tomando conta de mim. Meu celular tocou assim que entrei no avião, era Alfonso.
- Idiota falando - eu disse, a boca seca.
- Hã? Oi amor, me desculpa por só poder ligar agora. Você já estava dormindo?
- Onde você está?
- No Hotel, acabei de chegar das gravações.
- Qual o nome do hotel onde você está? - minha voz estava trêmula e minha nuca pinicava. Eu estava rezando para que ele falasse outro nome qualquer, menos o do que eu fui.
- Bogotá Pallace, por que?
- Não mente pra mim, caray, eu não tô pra brincadeira. Me diz onde você está, Herrera, AGORA! - eu gritei na última parte, agradecendo por estar sozinha na primeira classe e com as portas fechadas.
- Eu já disse wera, que te pasa?, por que você está assim?
- Porque eu estava na merda do Bogotá Pallace e você. Não. Estava. Lá. - sibilei.
Silêncio mortal. Se não ouvisse sua respiração na linha, acharia que tinha desligado.
- Porra, Anahí! Você tá falando sério? - ele meio que gemeu de frustração.
- Fala, onde você tá?! - gritei de novo.
- Não fica nervosa, eu vou te explicar... - Herrera começou.
- Ah, mas você vai explicar sim! Anda, infierno, dime, caray, dime donde estás!
- Estou no México.
- O QUÊ?
- Amor, vem pra cá. Eu te explico.
- Por que você mentiu? Você estava aí esse tempo todo?!
- Só nos últimos 3 dias - Alfonso respondeu.
- Puta que pariu, eu tô grávida, aguentei 4 horas de viagem pra vir aqui e agora tô voltando. Se você não estiver no aeroporto daqui a 4 horas, esquece que eu existo. - disse, e desliguei.
Alguns segundos depois, uma mensagem:

Eu não estou na capital, não posso te buscar no aeroporto. Estarei em casa assim que puder, eu te amo. Me perdoe.

Eu realmente não estou pra brincadeiras. Respondi rapidamente:

Alfonso: Puebla.

Em seguida a aeromoça pediu para que eu desligasse o celular para que decolássemos e eu obedeci. Juro que tentei me acomodar, mas eu estava muito nervosa. Puebla, o que diabos ele estava fazendo lá? Puebla... Puebla... Não me lembrava de Alfonso falando algo sobre essa cidadezinha exceto algo que eu li em um prontuário no hospital uma vez, há mil anos atrás... Cidade Natal de Perla. Mas... Não. Não. Não, não, não. Não pode ser, ele não faria isso. Quer dizer, ele é meu marido, e eu estou grávida, porra! Eu espero sinceramente que Perla não tenha nada a ver com isso, pelo bem dela e de Alfonso também.