Fanfic: Enseñame ♥ I e II Temporada - {Finalizada} | Tema: Ponny, AyA, Rebelde, RBD

- Caramba - eu disse ao me jogar no sofá assim que chegamos em casa - que loucura!

- Eu estou me sentindo um idiota, sabia? - Poncho sentou ao meu lado, puxando minhas pernas pra cima das suas.

- Por quê? 

- Por ter feito você passar por tudo isso sem necessidade. Vocês dois na verdade - ele se inclinou e beijou minha barriga. 

- Ainda não parece que estou grávida, né?

- Ainda não, mas você vai ficar linda com aquele barrigão.

- Estou tão feliz - disse, acariciando seu rosto.

- Eu também, meu amor. - ele franziu a testa - Só não pense nunca mais que eu trairia você.

Eu ri - Mas não era pra menos, né? 

A campainha tocou, e Poncho foi ver quem era. Minha sogra entrou com o pai de Poncho, supernervosos.

- Oi, filho - Ruth o beijou na bochecha e seu pai fez o mesmo.

– Minha querida - eles me abraçaram com carinho e sentaram-se.

- Como você está? - o pai de Alfonso perguntou pra ele.

- Bem, pai. Acabamos de chegar de Puebla. 

- E o quê Monica disse?

- Que eu não tenho nada, estou bem. - meu marido deu de ombros.

- É verdade, mi hija? - Ruth perguntou me olhando. Eu assenti, sorrindo para tranquilizá-la. Ela colocou a mão no peito - Ah, Graças a Deus!

O alívio deles era visível e Poncho beijou minha mão. - Agora, só temos que cuidar desse neném - ele disse, apontando minha barriga.

Nós ficamos conversando por um tempo e logo eles saíram. Mais à noite liguei pra minha mãe contando o que acontecera no médico e ela ficou mais tranquila.

- Estou com saudades de vocês – ela se queixou -, quase não nos vemos mais!

- Amanhã nós temos uma consulta na obstetra, mas prometo que depois passamos aí, sim?

- Por que não ficam para o jantar? – ela perguntou, animada. Quase aceitei, mas lembrei de que íamos jantar com o pessoal na casa da Maite.

- Mãe, eu adoraria, mas amanhã não podemos. Pode ficar pra depois de amanhã?

- É claro, minha querida. Eu te amo.

- Também te amo, mamãe.

Desliguei o telefone e fui atrás do meu marido.

- Poncho! – berrei subindo as escadas. Quando entrei no quarto, ele estava falando ao celular e ergueu um dedo pra mim.

- Mano, você sabe que isso vai dar merda – Poncho riu, passando a mão pelo cabelo. Ele esperou a resposta e eu franzi a testa – Só tô falando que talvez não dê certo. – mais uma pausa – Mas a Any é diferente, cara. Tá, eu vou te ajudar. – A pessoa do outro lado da linha disse mais alguma coisa – Amanhã bem cedo eu vou pra aí. – ele se virou pra mim – O Ucker mandou um oi.

- Oi bebê – falei alto o suficiente pra Christopher me ouvir. Poncho fez uma cara feia e se despediu dele.

- Vou tomar um banho rapidão e já desço para te ajudar com o jantar – ele me beijou e saiu voando.

Resolvi descer e começar a comida. Olhei nos armários e na geladeira, mas não achei nada que me apetecesse; e foi quando Ponchito chegou.

- Bebé – eu disse, fazendo um biquinho.

- O que foi, mi reina?

Ele me abraçou por trás, beijando meu pescoço.

- Estou com desejo – falei, me aninhando nele.

- De que?

- Pizza de morango com queijo. Só morango, sem chocolate.

Poncho riu – Isso existe?

- Não sei, mas eu quero. Pede outro sabor pra você.

Ele me deu um selinho e ligou pra pizzaria. Obviamente eles disseram que não faziam aquele tipo de pizza, mas quando ele disse a frase “Minha esposa está grávida”, magicamente o meu pedido foi aceito.

- Amor, o que o bebê te pediu? - perguntei quando ele sentou no sofá, e eu me sentei em seu colo.

- Dá pra você parar de chamá-lo disso? Eu odeio – Poncho resmungou.

- Eu não vou parar. Chamo-o assim há mil anos. E você tá brincando, né?

- Não. – respondeu de cara feia.

- Você tem ciúme do Christopher? Tá falando sério?

- Tenho, caray. Ele te pegou bem antes de mim.

Eu beijei seus lábios devagarinho enquanto falava – Isso é passado. Eu estou casada com você, e vou ter um filho seu. Para, tá? – Ele assentiu, de má vontade. – Fala, o que ele queria?

- Curiosa – falou. Eu bufei, e ele deu um tapinha na minha coxa.

– Você promete que não vai contar nada amanhã, antes da hora?

- Contar o quê pra quem?

- Promete.

Ergui meu dedo mindinho e disse – Pink promise. – Ele cruzou seu dedinho no meu, e eu me endireitei no sofá.

- Ucker quer pedir a mão da Dulce.

- AI MEU DEUS, TÁ FALANDO SÉRIO? – quiquei no sofá, batendo palmas feito uma menininha. – A María vai pirar, eu tenho certeza.

Alfonso riu e balançou a cabeça – Eu sei, mas eles estão juntos já tem quase o mesmo tempo que nós dois, então acho que já tá na hora. Eu bem que disse que a Dul nunca pensou em casar e que isso não é muito a cara dela, mas ele não quis me ouvir.

- Na verdade, ela só não fala. E ele vai pedir amanhã? Na frente de todos nós?

Ele assentiu. – Eles já estão meio loucos por causa do bebê, imagine quando eles noivarem.

- Só falta a Maite, se bem que ela e o Pollito já vivem com seus queridos, então dá quase na mesma.

O interfone tocou e eu fui atender.

- Oi Tito – cumprimentei o porteiro.

- Senhora Herrera, tem um moço aqui com uma pizza pros senhores.

- Pode mandar subir, obrigada.

Meu estômago roncou de expectativa, e Poncho foi receber o entregador. Quando ele abriu a caixa, sua cara não foi muito boa.

- Que nojo, tem certeza que quer comer isso?

- Quero! Nojo nada, tá uma delícia, olha só.

Ele riu enquanto eu dava uma mordida, me deliciando com o sabor novo. – Caramba, Poncho! Isso aqui é ótimo.

- Hmm... obrigado, mas eu passo. – ele pegou uma fatia da que ele havia pedido, de calabresa.