Fanfics Brasil - 6 - Capítulo 4 By The Grace Of God

Fanfic: By The Grace Of God | Tema: AyA - Ponny - Annie - Poncho


Capítulo: 6 - Capítulo 4

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Capítulo 4


Anahí apertou a campainha e esperou atenta as pequenas rachaduras na madeira do portão, vendo se vinha alguém. Até que uma senhora apareceu na porta e se encaminhou até o alto portão. Anahí sorriu ao perceber de quem se tratava, alguns minutos depois a senhora abriu o portão e derramou um lágrima ao ver Anahí.
Anahí: Mary. - Anahí sussurou abraçando a senhora a sua frente, Alfonso observou a mulher com olhos atentos, ela era um senhora e tanto, bem cuidada, parecia aquelas avós de desenho, o corpo era cheinho, a pele morena assim, os curtos cabelos grisalhos, o olhar vinha acompanhado de grossas lentes do óculos redondo que ela usava.
Mary: Como é bom te ver minha menina.
Anahí: Muito bom mesmo Mary, mais eu preciso falar com o Shan, ele está? - Mary concordou e Alfonso percebeu quando a expressão no olhar da mulher mudou, Anahí também parecia mais séria.
Mary: Vai fazer bem a ele te ver, as coisas não estão faceis. - Anahí concordou e, depois que a mulher deu passagem, os quatro entraram e Alfonso podê ver melhor a casa. Ali parecia mais uma colônia de férias, havia brinquedos, desenhos, tudo para uma criança viver feliz. Anahí caminhou até a porta da frente e, antes que ela alcansace a mesma, um homem saiu de dentro da casa e sorriu ao encarar Anahí. O homem era alto, tinha longos e lisos cabelos escuram que cobriam a testa em uma enorme franja, os olhos eram puxados, estilo asiático, usava roupas pretas que realçavam ainda mais a beleza revigorante do homem. O rosto era fino e a pele bem clara, as maçãs do rosto eram bem marcadas assim como as escuras olheiras debaixo de cada olho.
Anahí: Shan. - Anahí o abraçou, o homem a encolheu em seus longos braços e depositou um beijo na sua cabeça. - Senti sua falta. - Anahí sussurou baixo para que só ele ouvisse.
Shan: Também, Annie. - Ele a soltou e sorriu para Mary. - Prepare algo para os nossos convidados, Mary. Vamos entrar.
Mesmo amistoso, o homem ainda tinha algo sombrio em sua voz. Todos entraram na enorme casa e Shan os dirigiu até a enorme sala de visitas. O local tinha as paredes de pedra refinada e detalhes, como mobilias, de madeira. O enorme sofá era em tom de bege e circulava o lado direito da mesinha de centro, ficando de costas para a porta. Também havia muitos detalhes de vidros e decoraçõs, como estátuas de argila. Todos se sentaram no sofá e Alfonso parou a cadeira ao lado da mãe sentada na porta direita do sofá.
Shan: Adoro quando você vem sem avisar sabia? - O tom irônico em sua voz era autentico, Anahí levou na brincadeira e sorriu. - O que você precisa dessa vez?
Anahí: Bom, pra começar, esse é Shan Mackenzie meu meio irmão. - Shan sorriu frio para todos que retribuíram. - Shan é dono dessa casa de ajuda a portadores de qualquer deficiencia física e mental. - Anahí explicou todos os trabalhos realizados por Shan e o mesmo acresentou algumas coisas a mais. Depois que Mary foi embora, após deixar uma bandeja com café e biscoistos, Shan suspirou e encaoru Anahí.
Shan: Ok, você já falou de mim, agora o que você veio fazer aqui? Achei que estivesse em L.A. - Anahí concordou e recolocou a xícara no pires branco.
Anahí: Estava mais Max me pediu para volta. - Shan se recostou no sofá e ouviu Anahí contar toda a história de Alfonso e como ela havia chego ali. - O pessoal está lá atrás? - Shan concordou. - Posso leva-los lá?
Shan: Claro, vamos. - Todos se levantaram e se encaminharam para a parte de trás da casa, passando por um enorme corredor com porta-retratos e a cozinha feita toda de granito e detalhada assim como todo o resto da casa. Shan abriu a porta e Alfonso podê ver as milhares de crianças e adolêscentes que brincava ali, haviam algumas em cadeiras de rodas como ele, outras tinham outros tipos de doença ou deficiencia. Mesmo com algum problema, aquelas crianças brincava animadamente e se divertiam, Alfonso se sentiu culpado por amargurar sua vida. Perto dele, aquelas crianças eram as sofridas, ele viveu, conheceu o mundo, tinha uma boa família, uma boa condição financeira e uma boa vida, mas eles, bem... eles só tinham aquele lar.
Anahí: Isso está crescendo rápido demais. - Anahí comentou olhando abismada para aquele local. Alfonso percebeu o menino sentado sozinho debaixo de uma enorme àrvore sozinho olhando para todas as outras crianças, ele não parecia ter problema físico nenhum, era perfeito aos olhos de qualquer um.
Alfonso: Quem é ele? Qual a doença que ele tem? - Alfonso apontou para o menino de uns doze ou treze anos, alto e forte, tinha um porte definido para sua idade, os cabelos eram grandes e loiros cobriam a testa e parte dos olhos com grandes mechas, a parte detrás do cabelo era um pouco mais curta. Os olhos eram perdidos e sombrios, o azul tomava uma cor escura, como se sofresse uma forte dor. Shan encarou o menino que Alfonso falava e, em um gesto rápido e prático, cruzo os braços no tórax.
Shan: Aquele é o Jace, você não conhece né Annie? - Anahí negou e encarou o menino. - Ele chegou aqui a alguns meses, um tempo depois da sua ultima visita e, respondendo sua pergunta Alfonso, ele sofre de HIV. - Anahí olhou Shan horrorizada, ele sorriu irônico. - Essa não é a única forma de aderir a doença, Anahí. A mãe dele tinha e quando engravidou passou para ele, ela morreu no parto e, a quatro meses, a avó dele o deixou aqui, disse que o pai do menino havia morrido em um acidente de carro. - Shan balançou a cabeça negativamente. - Ele é um garoto incrivel, inteligente demais para seus 10 anos, mais ao mesmo tempo sofre com a falta de aproximação dos outros, vive sozinho, eu até que tento conversar com ele, mais...ele se parece com uma certa adolescente, fechado e tímido. - Ele empurrou o ombro de Anahí delicadamente e sorriu, Anahí deu o mesmo sorriso amistoso.
Anahí: Existe tratamento para o HIV hoje em dia, Shan. - Ela comentou séria, o olhar ainda perdido no menino.
Shan: Eu sei minha cara, mais o caso dele é mais grave, ele nasceu com isso e ninguem tratou agora ficaria mais díficil, dolorido e caro demais. - A voz do homem tinha um tom aborrecido, como se aquilo o machucasse. - Venham, vou mostrar as outras alas.
Todos acompanharam Shan, menos Alfonso, ele não conseguia deixar de pensar em tudo o que aquele menino havia passado, tudo o que ele estava sentindo naquele momento, era como se Alfonso também pudesse sentir. Era horrível você viver uma infância assim, tão triste e tão sofrida. Alfonso percebeu quando Anahí se ajoelhou ao seu lado e olhou para o mesmo ponto que ele.
Anahí: Pense bem antes de se amargurar por está em uma cadeira de rodas, você tem dinheiro, uma vida e uma família que te quer muito bem, essas pessoas não tem nem isso. - Alfonso levantou o olhar para encara-la. - Precisava que você tomasse um choque de realidade, e agora? Vai lutar contra o tratamento? - Alfonso pensou um momento e, depois de um longo suspiro, encarou Anahí.
Alfonso: Você acha mesmo que tem cura? Que eu posso voltar a andar? - Anahí arqueou uma sombrancelha e começou.
Anahí: Assim como no caso do Jace, existe tratamentos sendo aprovados para todo o tipo de doença, principalmente a sua. - Alfonso prestava atenção em tudo o que ela dizia, nenhum dos outros médicos afirmaram aquilo à ele. - Conheço gente grande Alfonso, posso pesquisar, mais pra afirma concerteza isso, preciso que você faza exames novos para que eu possa reavailar seu caso.
Alfonso: Mais e os exames antigos? Por que precisa de novos?
Anahí: Não confio em ninguem que não trabalhe comigo, quero que faza exames com amigos meus, com pessoas de minha alta confiança, só assim saberei o que aconteceu de verdade com você, o importante não é o médico mais caro mais sim o do melhor trabalho e melhor diagnóstico. - Anahí brincou sorridente. - Então, vai se consultar com meus médicos, ou...?
Alfonso: Tudo bem, eu farei os exames que você quer, mais tem uma condição. - Anahí arqueou uma sombrancelha brincalhona e sorriu confusa. - Eu faço o meu tratamento se você conseguir um tratamento para ele. - Anahí abriu os olhos espântadas e comemorou com um sorriso vitorioso, Alfonso não conseguiu segurar o sorriso ao vê-la animada.
Anahí: Ok então, ligarei para alguns amigos e verei o que posso fazer. - Os dois ficaram muito animados com a idéia e, Estella podê perceber o quanto aquela jovem estava mudando seu filho em apenas um dia.
Aquela tarde passou rápida, Alfonso, Estella e Max conheceram todo o trabalho de Shan e tudo o que ele construía com aquelas crianças, mas uma pergunta rondava a cabeça de todos, um motivo o por que de Shan ter construído aquele lugar. Ele era um homem feito, mais mesmo assim parecia ser novo, nada além dos 25 ou 26 anos. Pelo que Alfonso percebera não tinha mulher nem namorada, muito menos filhos. Vivia para aquele lugar e o que mais emprecionara era o fato dele estar sempre muito sério e com o mesmo olhar triste, preocupado e desanimado, algo sombrio vivia no passado ou no presente dele, mais Alfonso não ouçou perguntar do que se tratava, quando tivesse um tempo perguntaria a Anahí o que acontecera e, talvez assim, entendesse os motivos para aquele jeito estranho e sombrio do homem de bom coração que só pensava em ajudar o próximo.




 


Poxa galera, sem comentário vou parar de postar, já tá ficando chato!!



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Autor(a): Alice

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



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  • @DoceCandy Postado em 04/06/2015 - 14:15:09

    Você gosta do grupo Hanson? É que Mackenzie é o nome de um dos irmãos deles :)) Eu amo Hanson hahaha <3

  • iza2500 Postado em 17/07/2014 - 13:46:06

    Postaaaaaaaa mais!!!!!!!!!!!!

  • iza2500 Postado em 17/07/2014 - 13:44:52

    Amando a atitude da Any, Postaaaaaaa mais!!!!!!

  • iza2500 Postado em 17/07/2014 - 13:43:44

    Leitora novaaaa: Postaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!!

  • annymaniaca Postado em 13/01/2014 - 23:39:54

    posta mais


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