Fanfic: Levyrroni: Amor Blindado. | Tema: Levyrroni

Amanheceu, era uma segunda feira chuvosa e Maite acordou um pouco resfriada. Se levantou e foi quase se arrastando até a cozinha, onde viu seu pai, mãe e irmão.

- Oi, bom dia gente! - Ela disse, com a voz meio ruim.

- Bom dia meu amor! - Sua mãe se aproximou e beijou seu rosto. - Hoje eu terei que dormir no trabalho, tudo bem pra você?

Silvana tinha muitos casos para analizar. Seu trabalho era sua paixão, e isso incomodava Maite as vezes.

- Tudo bem, mãe...

- Filha, você parece doente. Meio abatida. - Seu pai disse quando a olhou.

- É só aquela gripe, que vem as vezes. Estou bem. - Disse ela, sorrindo.

Seu pai sorriu e continuou olhando para o jornal, enquanto tomava café. Quando se deparou com a notícia.

"Chefe do Pavão-Pavãozinho é procurado pela polícia do Rio de Janeiro!"

- Eu vou te pegar, William! Assim que você menos esperar, você estará atrás das grades.

Maite olhou pro pai, e disfarçou perguntando:

- A quanto tempo, esse cara está comandando a favela?

- Faz uns 3 anos! - Augusto fechou o jornal e olhou pra filha.

- E você ainda não conseguiu prender ele?

- Não! - Ele bufou, apertando a mão. - Esse moleque é bem esperto, e abusado também. Tem uma ficha criminal bem cheinha, por sinal. Foi preso só uma vez...

- Entendi! - Maite voltou a comer.

Logo seus pais já haviam saido para trabalhar. Maite decidiu matar aula, pois realmente não estava se sentindo bem. Se sentou no sofá com uma vasilha de biscoitos, e tentava ver um filme. William não saia da sua mente, por mais que ela tentasse. Não conseguia esquecer os lindos olhos que ele tinha, a boca bem desenhada e o sorriso de fazer qualquer garota suspirar. 

Enquanto isso, William também estava acordado, pensando novamente em Maite. Ele sentia vontade de abraça-la, de protege-la de tudo e todos. Mas sabia que era pouca coisa para a garota.

- Olha o que essas mulheres fazem com a gente! - William disse para Caio.

- Tá falando sobre a patricinha? 

- Sim, a Maite. - William sorriu feito bobo.

- Você nunca ficou assim. Antes era só uma noite com a garota e acabou. Você não ficava ai, com essa cara de bestão, babando feito um cachorro com sede.

- O que está querendo dizer com isso? - William se aproximou perguntando.

- O que estou querendo dizer? Que essa menina ai, a tal Maite, tá fazendo você se apaixonar.

William franziu o rosto e encarou Caio.

- Apaixonar? Tem certeza? 

- Sim, Will. Você passa o dia inteiro querendo ver essa mina. Tá ficando louco já.

- Ai, tá! Pode ser isso! Mas e se for, Caio? Será que ela sente o mesmo?

- Bom, eu não sei! - Caio riu. - Nunca entendi o que se passa na mente das mulheres. Nem minha mãe eu entendo. Mas e se a patricinha estiver só, brincando com você?

- Cê acha?

- Há uma chance disso acontecer, véi. - Caio deu um tapinha no ombro e Will. - Nem todas caem na sua laia.

William se sentou e pensou nisso, sobre Maite possivelmente estar só curtindo com a cara dele. "Será?" - ele se perguntava.

- Cara, vamos mudar de assunto. Como está o lance de executar o tal delegado lá, o Augusto? - Caio cutucou William.

- Ah! Eu já preparei as armas, só falta marcar a data para que saia tudo perfeito.

William ficou conversando com Caio, explicando exatamente o que iam fazer.