Fanfic: Levyrroni: Amor Blindado. | Tema: Levyrroni

Eram 17:00 horas quando Maite sentiu seu celular vibrar. Uma mensagem, de William que dizia:

"Quero te ver! :D"

Maite abriu um sorriso, que logo sumiu quando parou para pensar que não era certo ver ele. "O que eu faço?" ela se perguntava! Mas o que era pra ser feito afinal? Garota apaixonada, diz muitas coisas e Maite estava sim. Ela pensou bem e respondeu o SMS.

Maite: Que tal na Sorveteria Mil Sabores? - Enviou ela, sugerindo o lugar.

William: Ótimo! Estarei lá em meia hora.

Maite tomou um banho rápido e se vestiu. William fez o mesmo e logo pegou sua moto e foi a caminho da sorveteria.

Quando Maite estava prestes a sair, Mateus a segurou pelo braço e perguntou:

- Posso saber onde a senhorita vai?

- Eu vou tomar um sorvete, me deixa, projeto de homem! - Disse Maite tentando se soltar.

- Eu vou junto. - Disse Mateus soltando a irmã e vestindo sua blusa.

Maite gargalhou. Era a maior piada que ela poderia ter ouvido.

- Que? Você vai junto? Tá sonhando? - Ela ria, enquanto falava.

- É! Eu vou junto!

Maite não ligou muito para as infantilidades de seu irmão e caminhou até o elevador. Percebeu que Mateus não iria desistir tão fácil assim.

- Quanto você quer pra ficar em casa?

- Nada. Eu já disse que vou junto.

Maite bufou e entrou no elevador. Estava a ponto de enviar uma mensagem a Will, dizendo que não daria pra ve-lo. Mas não fez isso. Apenas tentou relaxar. Seu irmão era teimoso, e quando tomava uma decisão, não tirava ela da mente. 

Ela saiu do elevador e foi andando até a portaria. Seguindo direto pra sorveteria, onde William já estava.

Quando ela chegou, sorriu ao ver ele, e Mateus ainda continuava do seu lado. Maite se aproximou e beijou o rosto de Will, que sorriu dizendo:

- Que linda você está!

- Obrigado, William!

Mateus forçou um tossida, com a esperança de ser apresentado ao que suspeitava ser o namoradinho de sua irmã. William olhou pra ele, e Maite revirou os olhos.

- Desculpa, William! Esse é meu irmão, o Mateus. Essa praga adora me atentar, e quis vir junto!

William riu e cumprimentou o jovem.

- Olá, me chamo William!

- Fala ai, sou o Mateus.

Mateus olhou bem para William, já tinha visto aquele rosto em algum lugar. Tentava se lembrar de onde, enquanto Maite e William pediam sorvetes. Mateus pediu uma banana split, e ficou sentado na mesa onde a irmã estava com o tal carinha. De surpresa, Mateus se lembrou quem era William e não conseguiu se segurar.

- Mas é claro! Você é o chefe daquele morro.

Maite sorriu sem graça para William e em seguida olhou para seu irmão.

- Mateus! Pare com isso.

- Você tá saindo com um bandido, Mai. Um bandido. - Mateus disse, indignado por ver a irmã num nível tão baixo.

- Ei, cara! Fica tranquilo. Não sou do mal. - William disse.

- Não existe bandido do bem. - Disse Mateus, se levantando. - Quando o papai souber disso, você vai morrer maninha!

- Senta aqui, Mateus. Você pediu para vir comigo e conseguiu. Agora, senta ai e come essa porcaria antes que eu faça você comer a força.

Mateus olhou sério para Maite e se sentou.

- Se você fizer mal à minha irmã... - Mateus disse, olhando fixamente pros olhos de William.

- Entende uma coisa, eu não vou fazer mal para sua irmã! Fique tranquilo.

Mateus fechou a cara e continuou comendo, evitando olhar o beijo que ele havia dado em sua irmã.

Uma hora mais tarde, depois de muita conversa, muitos beijos, Maite estava indo pra casa com seu irmão.

- Eu direi tudo ao papai.

- Mateus, você já me cansou com as suas infantilidades. Ele e eu só estamos ficando e você não tem nada a ver com isso.

- Ah? Não tenho? Pois bem, o papai tem e merece saber.

Maite sorriu ironicamente, ela sabia uma forma de calar Mateus e sabia que isso resolveria esse problema.

- Experimenta contar. Que eu conto da sua experiência com o Bruno. Vai lá, experimenta.

Ele gelou e parou de andar, olhou sério para ela e perguntou:

- Que...que experiência?

- Você ficou com um menino e eu tenho provas. Agora, vai lá. Conta para o Papai.

Maite sorriu triunfante. Ele, foi andando pra casa calado ao lado da irmã. Quando chegaram em casa, eram 18:30. 

Seus pais estavam na sala e perguntaram:

- Onde vocês estavam?

- Fomos tomar um sorvete, Pai!!! - Disse Maite.

- Ah, que bom que voltaram. Olha, vamos sair para jantar hoje.

Os dois abriram um sorriso, pois adoravam sair para jantar com os pais.

- Oba! Onde?

- Naquele restaurante japonês, que você adora, filha! - Disse Silvana.

Os 4 foram se arrumar para o jantar. Quando estavam prontos, desceram para a portaria. Augusto ligava seu carro e eles esperavam na calçada.

Caio, o amigão de Will, estava bem perto daquele local, conversando com um amigo. Quando virou o rosto, viu o Delegado Augusto dentro do carro e lamentou por não ter uma arma alí com ele. E logo depois viu Maite, segurando uma carteira e indo em direção ao carro que estava Augusto. Caio ficou olhando.

- Aqui está, pai! - Maite disse, dando a carteira para seu pai.

"Pai?" - Caio pensou. Maite era filha do delegado que queria prender Willaim.

- Nossa! Essa William vai ter que saber. Essa patricinha é filha do cara que ele quer matar. 

Caio olhou Maite, que por sorte não tinha visto ele, entrar no carro, com seu irmão e uma senhora que também reconheceu.

- A tal juíza! - Ele riu, pois não acreditava.

Respirou fundo quando viu o carro sair e olhou pro nada.

- Essa você vai adorar saber, William!