Fanfic: Levyrroni: Amor Blindado. | Tema: Levyrroni
No dia seguinte, Maite e Dulce saiam do colégio, como de costume. Um ao lado da outra, conversando sobre os acontecimentos daquele dia. Caminhando de volta pra casa, Maite não tirava os olhos do celular com a esperança de William responder sua mensagem. Dulce percebia a angustia da amiga e tentava acalma-la, dizendo que tudo tava bem. Maite mudou de assunto, para tornar a ida para casa mais agradável.
- Você acha que foi bem no teste de física? - Maite perguntou.
- Acho que sim, se eu não fui tão bem ao menos deu pra ficar na média. - Respondeu Dulce, confiante, olhando pros livros. - E você? Estava tão pensativa na hora do teste...
- É que... - Maite suspirou. - Eu não consegui parar de pensar no William.
- Entendo. Mas acha que foi bem?
- Não muito, sinceramente!
Falando do próprio, ele aparece na frente de Maite, que mistura nervosismo com um sorriso lindo que mostrava como o dia estava lindo.
William não estava muito sorridente, e nem ao menos disfarçou isso. Falou friamente com Maite.
- Oi.
- William! - Os olhos de Maite brilharam e ela o abraçou.
- Tem um tempo? Preciso falar com você. - William disse.
- Claro, vamos nessa cafeteria aqui? Dulce, você vem?
- Hummm... - Dulce pensou, mordendo os lábios. - Ok, mas eu fico em outra mesa pra não incomodar.
William não se incomodou e caminhou com as duas até a cafeteria. Esperava que Maite fosse sincera com ele. Se sentaram numa mesa e Dulce ficou ao lado, ouvindo músicas em seu iPod.
- Quer beber algo? - Maite perguntou ao William.
- Não. O que eu preciso falar, é bem rápido e direto.
Maite o encarou e ficou com um frio na barriga e pensou em milhares de coisas que William queria falar.
- Oh, claro! Aconteceu algo? - Ela perguntou.
- Bom, acontecer ainda não aconteceu. Apenas quero que me diga o porquê de ter escondido de mim, que é filha do Delegado Augusto.
Maite arregalou os olhos, como ele poderia ter descoberto isso? Como soube? Ela definitivamente não sabia o que responder, começou a tremer, pensando no pior e não fazia idéia de onde enfiar a cara.
- Você não tem nada pra me dizer? - William disse apertando as mãos de tanta raiva.
- Co-como descobriu?
- Então é verdade... Mas a questão não é essa. Eu quero saber, porque não me disse nada? Me fez gostar de você, pra depois saber que eu estava sendo traído.
- Mas... eu não te traí. - Maite dizia, com suas mãos vibrando. - Por quê está dizendo essas coisas, William? De onde tirou isso?
- De onde tirei isso? O que você queria que eu pensasse?
- Eu não sei. Mas está pensando errado, eu nunca...
- Olha, presta atenção. Traição é a pior coisa do mundo. Em todos os sentidos da palavra. Quando é de alguém que você gosta muito, a raiva aumenta pois você confiou inteiramente naquela pessoa.
- William, eu não te traí! Eu só não disse pro meu pai... porque...porque! - Maite queria dizer que estava apaixonada por ele, mas chegou a pensar que ele riria dela ou diria algo que a machucasse muito, então preferiu ficar calada.
- Anda, diz! Por que você queria sair um pouco da sua vida "frustante" e se divertir com uma pessoa diferente de você, e depois entrega-la em bandeja de ouro ao seu pai? É isso?
Os olhos de Maite se encheram de lágrimas, e a unica coisa que ela pode fazer foi sair correndo dalí. Ao sair, ela reativou a atenção de Dulce, que há um minuto estava bem distraída com o som auto de seus fones.
- Ahm? Maite?! - Ela olhou pra porta do estabelecimento, e em seguida olhou pra William. - O que aconteceu? Por quê ela estava chorando? O que você fez?
- Olha bem pra minha cara e vê se eu te devo alguma satisfação. - Disse William, grosseiro, se levantando para sair.
- Ei, loiro! Pode ficando aqui. - Dulce segurou o braço de William, não tinha medo de nada quando o assunto era defender suas amizades.
- Me solta! - William exigiu.
- Te solto depois que você me explicar o que fez a Mai...
- Isso não é da sua conta.
- Ah não? Hum, ok! Provavelmente, poderá ser da conta da polícia. Deixa eu ligar aqui... - Dulce pegou o celular e William bufou.
- Tá, eu digo ruiva!
William se sentou e explicou a situação a Dulce, mesmo sabendo que ela não tinha absolutamente nada a ver com isso e ele não entendia o motivo dela estar metendo o nariz onde não foi chamada. Dulce não o julgava, apenas tentava entender o seu raciocinio.
- Então quer dizer, que você estava saindo com a Mai e descobriu que ela supostamente estaria traindo sua confiança.
- É! Talvez para o pai dela me prender depois, algo assim.
- Você é um estúpido.
Ninguém nunca havia dito algo assim para William, não ao vivo e em cores.
- Ah sou? - William cruzou os braços. - E porque hein? Me diz...
- Se a Maite não te disse que o pai dela é Delegado, é porque estava tentando te proteger. Pois ela sabe que o pai dela adoraria por a mão em você nos seus capangas.
- Me proteger? - William perguntou surpreso. - E por qual motivo ela quer tanto me proteger.
Dulce respirou fundo e levou a mão ao seu rosto.
- Ai eu mereço. Você pode entender muito de armas, drogas e munições. Mas já vi que não sabe nadinha de mulheres.
- Quer responder logo? - William deu um leve soco na mesa de madeira.
- Deixa de ser burro. A Maite está apaixonada por você. Ela está te amando.
A cara de William ao saber disso, já era esperada por Dulce.
William estava confuso. Maite realmente estava apaixonada ou era apenas mais um capricho de adolescente? Ele se perguntava na sua mente.
- Você disse... que Maite está apaixonada por mim... e por isso, não me disse nada?
- É! Cara, melhor você pintar o cabelo de preto, vai ser lerdo assim lá na China.
- Apaixonada por mim... - Ele dizia baixinho com a mão no rosto.
- Bom, eu vou indo. É melhor você tentar conversar com a Maite e pedir desculpas pra ela. E, seja romantico uma vez na vida, ok?
Dulce saiu e foi pra sua casa. Pensou em ir a casa de Maite, mas preferiu deixar a amiga descansar. William estava surpreso, muito surpreso. Nenhuma menina, havia demonstrado algo assim por ele, e ele percebeu o quanto foi burro em ter tido aquelas coisas.
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Autor(a): Thayná Silva
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Maite chegou em casa chorando bastante. Estava sentindo um vazio, uma dor que ela não reconhecia na sua caixinha de sentimentos. Ela estava magoada com William. Sua mãe notou seu pranto e foi acolher aquele ser que parecia tão indefeso e sensível. Bateu na porta do quarto dela, mas ficou sem resposta, então tomou a decisão de entrar ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 52
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louise_perroni Postado em 06/11/2014 - 15:29:52
so tenho uma coisa a dizer....PERFEITAAAAA,eu xonei nessa fic,mt diva msm...
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talitabnasc Postado em 29/07/2014 - 00:38:22
Amei tanto essa Fanfic, q li em dois dias, muito linda parabens
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vverg Postado em 09/07/2014 - 23:56:16
Capitulo 14!!! Adorei a atitude da Dulce, ela não papas na lingua e muito menos medo... Muito bom!!! Sua fic é muito linda, estoria envolvente, bem desenvolvida... *_*
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vverg Postado em 09/07/2014 - 23:12:00
Uau!!! Adorei o encontro e o primeiro beijo deles!!! *_*
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vverg Postado em 09/07/2014 - 22:45:35
Essa briga de irmãos é sempre tão legal!!! Já gostei de Mateus e Maite!!! *_*
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vverg Postado em 09/07/2014 - 21:53:02
Olá!!! Começando a ler hoje ahahahaha. *_*
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vverg Postado em 04/07/2014 - 13:38:46
Olá!! Achei sua outra fic!!! Vou ler, e prometo uns comentários durante a fi. Estou gostando deste trauma por sua causa!!!! *_*
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emile Postado em 28/05/2014 - 11:54:22
augusto mereceu msm isso
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maiterroni Postado em 24/05/2014 - 17:20:40
Poste mais hoje, ansiosa para ver a filha da May e do William.
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emile Postado em 22/05/2014 - 21:52:01
NOSSA O WILLIAM TEM QUE SAIR LOGO DA PRISÃO JÁ TO COM SAUDADES DE VER ELE E MAI JUNTOS