Fanfic: Levyrroni: Amor Blindado. | Tema: Levyrroni

Segunda feira veio chuvosa, deixando o calor do fim de semana descansar. Maite acordou com o barulho e abriu um lindo sorriso ao olhar para o anel que levava em seus dedos e viu que tudo foi real. Ela ouviu o barulho da chuva e foi ver as horas. 6:03 da manhã, e ela tinha que estar na colégio as 8:00. Pensou em dormir até as sete, mas preferiu se arrumar logo para depois não perder tempo. Escutou a voz de seus pais, que provavelmente voltaram de madrugada. Foi até a cozinha. 

- Bom dia família!  - Ela estava com sorriso de orelha a orelha.

Silvana, Augusto e Mateus estranharam. Maite nunca acordava antes das 7 horas. 

- Filha, bom dia. Aconteceu alguma coisa? - Silvana beijou a testa de Maite.

-Não, mãe... - Maite suspirou. Queria contar para a mãe que estava namorando, mas não podia. 

Augusto voltou a se concentrar no jornal que lia. Mateus, super observador olhou o anel que sua irmã usava.

- Uau, que bonito esse anel. Comprou? 

Maite disfarçou e olhou para sua mão. 

- Comprei, Mateus...

- É bem bonito, filha. - Disse Silvana.

O café da manhã ali era sempre assim, com poucos diálogos. Augusto viu seu celular tocar e não pensou duas vezes para atender. Era Alan, seu melhor policial. 

- Alan, como vai? - Quis saber. 

- Bem cara, muito bem. E você? 

- Estou ótimo. Mas sua voz não diz que você está bem.

- Sim, chefe. Olha, numa hora ou outra você iria saber disso mas eu prefiro te contar logo.

Augusto estranhou e disse:

- Pode falar, o que aconteceu? 

- Sabe o tal William?  - A voz de Alan era cheia de orgulho. 

- William? - Augusto riu.  - Como eu não saberia? 

Maite nunca se interessava pelos telefonemas que o pai recebia. Mas dessa vez, foi diferente. Assim que ouviu "William" olhou para seu pai e observou o resto da conversa. 

- Então... - prosseguiu Alan. - Eu o prendi. 

Os olhos de Augusto brilharam, finalmente ele poderia por as mãos no William. 

- Que? Você prendeu aquele vagabundo?  -Ele perguntou sorrindo, esperando mais detalhes. Maite ficou chocada com o que ouviu e também ficou bastante triste pelo ocorrido. 

- Isso  mesmo, eu o prendi. Ontem, por volta das onze da noite. Mas...

- Mas o que Alan? - O sorriso de Augusto desapareceu. 

- O infeliz conseguiu fugir antes que chegássemos a delegacia. 

- FUGIU? COMO VOCÊ DEIXA O WILLIAM FUGIR?  - Ele gritou irritado despertando a atenção de Silvana e Augusto, e brotando uma sensação de alívio em Maite.

- Ele conseguiu abrir a viatura e pegou um táxi. Não deu para segui-lo.

- Mais que incompetência. - Augusto pegou sua pasta e foi em direção a porta, saindo para trabalhar. 

"Eu preciso ver William" - Maite pensou. 

Maite esperou dar 7 horas, e viu sua mãe indo para o trabalho, levando Mateus para o colégio, que ficava um pouco mais longe. Ela não pensou fuas vezes, pegou sua mochila e um táxi pro pavão-pavãozinho. Queria ver ele, e não se importava em matar aula.

Chegando perto da casa de William, vários caras armados, ofereciam drogas para Maite, que tentava passar sem dizer nada, mais era impedida pela multidão. William a viu foi até ela. Pegou em sua mão, fazendo todos os caras os seguirem com o olhar. William levou Maite para casa dele.

- Amor... - A voz dela era preocupada e com medo, disse abraçando William

- Meu amor... o que você veio fazer aqui? - William se sentou, sentando Maite em seu colo.

- Eu precisava te ver. - Suspirou. - Como você foi preso?

- Ah... Você já sabe. Bom, foi quando eu sai da sua casa, e estava voltando pra cá. Mas eu consegui fugir, tá tudo bem.

- Mesmo? - Ela passou a mão no rosto dele. - Você em pouco tempo se transformou em algo muito importante para mim. Eu morreria se te acontecesse algo.

William sorriu dando um abraço forte na sua amada.

- Eu estou bem, de verdade. - Se aproximou e a beijou.

Maite sorriu e continuava acariciando o rosto dele.

- Mas o que você tá fazendo aqui? Em 15 minutos você tem aula. - Ele quis saber. 

- Eu queria te ver, saber se você estava bem. - Ela respondeu. 

- Entendi. - William respondeu pegando a chave da sua moto. 

- Vai a algum lugar? 

- Sim, nós vamos.

- Onde? - Maite sorriu.

- Pro seu colégio, mocinha. 

- Ah não, Will... poxa. - Sua voz era fina e apelativa.

- Ah sim. Você me viu, sabe que to bem, então vamos para o colégio. - Se aproximou e lhe deu um selinho.

Maite não discordou, subiu na moto e foi abraçada com ele por todo o caminho. Ao chegar, desceu da moto e deu um beijo longo em William. Disse para ele se cuidar, e que o amava muito. E em seguida entrou correndo no colégio.