Fanfic: Levyrroni: Amor Blindado. | Tema: Levyrroni

Com a chegada do Christopher, a família Perroni estava se preparando para recebe-lo. Silvana fez questão de cozinhar. Algo que não fazia com frequência, e Augusto escolhia os melhores vinhos para agradar ao sobrinho preferido. Mateus era o único que não fazia tanta questão, pois não conhecida Christopher, ao não ser por foto. 

- Mateus, vá chamar a sua irmã. - Ordenou Augusto.

- Hã... é que a Maite saiu. - Disse Mateus, sabendo claramente para onde Maite tinha ido.

- Saiu? - Augusto disse indignado. - Outra vez?

- É, pai.

Augusto bufou e sacudiu a cabeça. Queria saber onde Maite ia, mas logo deixou pra lá. Eram seis da tarde, e Christopher chegaria as oito e meia. Maite estava com William, e fez o biquinho mais fofo que William já tinha visto quando disse:

- Eu tenho que ir agora. - Suspirou.

- Ah, mas já? - William realmente ficava chateado quando passava pouco tempo com Maite.

- Pois é, vai chegar um primo meu e meus pais querem que eu jante com eles.

William a puxou e abraçou, dando um beijo longo, quase fazendo Maite deixar o jantar de lado. Ela o apertava, enquanto sentia as mãos dele apertarem sua cintura.

- Hmm Will... eu tenho que ir, não faz isso.

- Eu sei! - Ele riu. - Tinha esperança que você ficasse.

- Bobo. - Maite riu, dando um ultimo selinho no seu amado. - Agora eu vou indo, beijos.

William acenou e ficou olhando ela descer as escadas. Tinha dado ordens aos traficantes que não ficassem mechendo com ela, sobre qualquer coisa. 

De volta a casa de Maite, Augusto questionava a esposa sobre a vinda de Dulce.

- Ela vai vim mesmo, né? Não quero por um lugar a mesa por nada.

- Augusto! - Silvana riu, com a mania do seu marido de ser tão perfeccionista. - É óbvio que ela vai vir, relaxa.

- Oiii mãe, pai... cheguei. - Maite chegava em casa, com Dulce ao lado.

- Olá, tia...tio... Mateus! - Dulce cumprimentava.

Ao ouvir todos os cumprimentos de volta, Maite puxou Dulce para seu quarto e disse:

- Eu acho que você irá gostar do meu primo, Dul.

- Mai, pelo amor de Deus! Não empurra moleque para mim. - Dulce pedia.

- Ele não é nenhum moleque não, viu. Tem 21 anos. É três anos mais velho que a gente.

- Mas deve ter atitudes de moleque.

- Ele estudou em Londres, querida. Londres. Conheçe Londres? 

- Nunca fui, mas pretendo ir.

Maite foi até uma caixa, onde guardava algumas fotografias, na esperança de achar uma de Christopher.

- O que você está procurando ai?

- A foto dele, pra te mostrar. Mas acho que não tenho atual, só achei essa daqui.

- Awn, que fofo.

- É, agora é só você imaginar ele com o rosto mais maduro, possivelmente com barba e sem esse cabelo.

- Hmm, deve ter ficado bonito mesmo.

Tempos depois, estavam todos arrumados, a espera de Christopher. 

A campainha tocou e Augusto se levantou para abrir. Abriu um grande sorriso ao ver seu sobrinho.

- Christopher!!!! - Exclamou ele, dando um abraço no sobrinho.

- Olá, tio. Boa noite.

- Como cresceu. Como está bonito, forte... Já é um homem.

Christopher sorriu e entrou.

- Olá, Christopher, bem vindo ao Brasil, mais uma vez. - Disse Silvana, mostrando simpatia.

- Tia Silvana! - Ele a abraçou. - A senhora não mudou nada, continua linda.

- Obrigada. - Agradesceu. 

- Primooo chatoo! - Maite riu e abraçou ele.

- Oii, Mai... Você continua baixinha. 

- Não tem graça! Você que cresceu muito. Bom, você se lembra do meu irmão? Acho que ele nasceu pouco antes de você ir pra Londres.

Christopher apertou a mão de Mateus e disse:

- Nossa, já está um rapaz grande.

- Er... Obrigado. - Disse Mateus, meio sem jeito.

Dulce não parava de olhar para a educação e beleza de Christopher. Se arrependeu te todas as coisas ditas ha uma hora atrás no quarto de Maite. Ele era um homem. Lindo, e muito educado. Um homem.

- Ah, primo, essa é minha melhor amiga, Dulce.

Christopher sorriu para Dulce, e beijou sua mão:

- Encantado, Dulce. É um prazer te conhecer.

Dulce corou e disse, gaguejando:

- Ta-também é um prazer conhecê-lo.

Logo após todas as apresentações, eles se sentaram para saborear o jantar que Silvana havia feito com tanto gosto. Perguntaram bastante sobre como é a educação em Londres, quais eram os costumes de lá e coisas do tipo. Dulce trocava olhares com Christopher, que parecia infelizmente olhar para Maite, que obviamente não dava bola, pois além de estar comprometida, via Christopher apenas como primo e nada mais. O jantar acabou, e logo serviram a sobremesa. Christopher se sentia feliz em família, e também por estar no seu pais. 

- Então, Chris... por quanto tempo vai ficar conosco? - Silvana perguntou.

- Bom, tia... Depende, até o tempo de eu achar um bom apartamento para mim. 

- Pois fique o tempo que quiser. - Disse Augusto, apoiando a mão no ombro de Christopher. - Por mim, até moraria aqui.

- Que isso, Tio. De jeito algum. Já é um grande favor passar um tempo aqui na casa de vocês. Eu não quero abusar.

- Não é abuso nenhum, rapaz. - Ele ria. - Mas me conta... e as namoradinhas?

Christopher, vermelho de vergonha riu:

- Não há namoradinhas nenhuma. - Essa afirmação fez Dulce sorrir. - Passado é passado, certo? Todas com quem tive algo, e não foram muitas, estão em Londres.

- Entendo. Mas não se preocupa, aqui no Rio de Janeiro está sobrando mulher. E você, com todo respeito é muito bonito. Fará sucesso.

- Augusto!!! - Silvana disse e todos riram.

- Não estou mentindo.

Após o jantar, ficaram todos na sala, conversando mais sobre a cultura que Chris havia aprendido. O celular de Maite tocou e ela seguiu para a varanda, pra ter mais privacidade.

Era William, ligando para dar boa noite. Augusto passava ao lado, e ouviu sem querer a conversa que o entrigou.