Fanfic: Levyrroni: Amor Blindado. | Tema: Levyrroni

Uma semana depois, os pais de Maite já haviam deixado para lá o assunto de sua filha ter um suposto namorado. Augusto, lamentou-se por não ter conhecido o tal rapaz, por quem Silvana enchia a boca para falar. Mas resolveu parar de encher a filha de perguntas. 

Era um sábado, Christopher estava em casa com Mateus, que estudava no quarto. Silvana estava no forum, e Augusto na delegacia. Christopher estava num tédio total, se entupindo de biscoitos e vendo o canal de biologia. Quando escutou a campainha tocar, se levantou ne sacudiu a blusa, onde carregava várias migalhas de biscoito. Abriu a porta, e para sua surpresa, era Dulce. 

- Olá, Dulce. - Christopher sorriu. 

- Oi, Christopher. 

- Bom, entra... - ele afastou-se para que ela pudesse passar.

- Obrigada. - respondeu, sem conseguir esconder o sorriso que carregava. - Poderia chamar sua prima?

- Maite não está em casa... 

- Oh, não?! Poxa, eu vim a toa então. 

- Por que? Você havia marcado alguma coisa com ela? 

- Não não, eu estava em casa, aí bateu uma vontade de ir ao cinema. - suspirou. - Mas já que ela não está, tudo bem.

- Eu me ofereceria para ir, mas não sei se seria uma boa companhia. - ele disse. 

Dulce sorriu, num misto de vergonha e felicidade. 

- Ah, que isso. Com todo respeito, você é uma ótima campainha. Se quiser ir, eu topo.

- Mesmo? Você espera eu tomar banho e tal? 

- Sim, vai lá.

Christopher sorriu e foi para o banheiro imediatamente. Enquanto Dulce estava na sala, assistindo a tv, que ainda estava ligada. Não demorou 15 minutos e ele já estava pronto.

- Tô legal? - Christopher apareceu, vestindo uma brusa branca com um colete preto, calça jeans e um AllStar.

- Está sim. - Dulce deu uma pequena risadinha.

- Então vamos lá?

- Claro!!!

Quando desceram, o táxi que Dulce havia chamado já estava parado em frente ao prédio. Eles entraram e seguiram para o cinema da outra cidade. Assistiram um filme sobre romance policial, que misturava romance com muita ação e guerra, agradando a cada um. 

Enquanto assistiam o filme, Dulce até tentou jogar um charme, para ver se rolava algo entre ela e ele. Mas nada aconteceu. Ele estava mesmo hipnotizado pelo filme, que prendeu sua atenção de uma forma incrível. 

Enquanto isso, no Pavão-pavãozinho tudo estava calmo. Maite estava no quarto de William, com a luz apagada. A única luz que iluminava o ambiente, era a da televisão, que passava um programa infantil, sendo assim, nenhum dos dois se interessaria pela tv. Trocavam beijos e carinhos. Não eram sempre que tinham essa oportunidade, então sempre que estavam juntos, o momento era apena para pensarem neles mesmos. Nada de armas, drogas, celulares ligados, apenas eles.

- Se eu pudesse... - Maite suspirou. 

- O que?

- Fugir contigo, para qualquer lugar do mundo. 

- Você é louca? - Will riu.

- Acho que sou, você me deixa assim.

- Não me culpe pelos seus pensamentos doidos. - ele a apertou e deu um selinho demorado. Maite apenas sorriu e o abraçou. 

O silêncio, dominou novamente aquele ambiente. William fazia cafuné em sua pequena, como gostava de chamar Maite. 

- Se eu pudesse... - Will suspirou. 

- O que? 

- Ser mais pra você. 

- Como assim, amor? O que tá querendo dizer? 

- Você sabe, no fundo você sabe que é muita coisa para mim.

Maite franziu as sobrancelhas e olhou para ele.

- Chega! Não quero ver você se menosprezando! Você é o melhor pra mim, e isso basta. 

- Mas... - Will tentava argumentar. 

- Se você falar mais alguma coisa sobre esse assunto, eu me levanto e vou para casa.

- Minha pequena bravinha. - Will deixou o assunto pra lá e riu.

Maite deu um leve tapinha no tórax de Will.

- Não me chama assim. 

- Chamo, chamo sim... - Will se aproximou, dando um beijo matante em Maite!

O beijo, que começou quente, foi ficando cada vez mais caloroso. Maite apertava o cabelo de Will, e ele apertava a cintura dela. Sem perceber, Maite já estava em cima dele. Beijando-o com vontade. Ao sentir que o "membro" do seu amado estava encostando em sua intimidade, ela se arrepiou e sem pensar duas vezes, colocou a mão por dentro da bermuda de Will.

- Ual, que grande.

- Ei, o que tá fazendo? - Will mordeu os lábios e tentava se controlar. 

A mão dela, que ainda estava por dentro da bermuda, deslizava sobre o membro de Will, causando-lhe uma vontade quase que incontrolável de fazer amor com Maite. 

- Ca-calma amor... - sem conseguir manter o devido controle, Will ficou excitado. 

- Agora está duro, nossa... - ela disse baixinho.

Quando Maite ameaçou abrir por completo a bermuda de Will, ele se levantou e fechou rapidamente, e com dificuldade seu zíper. Mesmo com a bermuda fechada, notava-se um grande volume bem ali. 

- Você não gosta? - Maite perguntou, indignada.

- Sim, mas é que se você continuasse, eu ficaria com mais vontade ainda e acabaria fazendo amor contigo.

- Mas eu quero. Quero fazer amor contigo. - Maite respondeu, quase que insistindo.

- Lá pra frente, a gente faz ok? Não tenho camisinha, e você não toma remédios. Se fizermos agora e você engravidar, seu pai acaba comigo.

- Entendi... - suspirou. - Você tem toda razão. Daqui um tempo, eu procuro uma ginecologista. 

- Isso... Tudo no seu tempo. - Will novamente se aproximou, dando um beijo no rosto nde Maite, que deitou a cabeça no tórax dele. Eram nove da noite, e ela não aguentou de sono. E por fim... os dois acabaram dormindo.