Fanfic: Levyrroni: Amor Blindado. | Tema: Levyrroni

O dia havia sido estremamente estressante para Maite. Prova de física, discursão com professor, 0 num trabalho de português. Ela claramente precisava relaxar. Saiu do colégio e foi imediantamente para casa, trocar de roupa. Queria sentir a areia da praia, a brisa e ver pessoas diferentes. Porém, queria alguém do seu lado. William, óbvio. Ligou pra ele e pediu para que ele fosse a praia com ela. Will aceitou, contanto que fosse a outra praia, a de Ipanema. Maite sem mais demoras, concordou.

Quando chegaram a praia, eram duas da tarde. O sol ainda estava bem quente, mas a praia não estava tão lotada assim. Havia um grupo de jovens rindo de um lado, pais deitados com seus filhos fazendo castelos de areia, na calçada alguns Skatistas. Um local ótimo para descansar.

- Eu amo essa praia. - Will deu um suspiro longo, viajando para outra época. Aquela, quando tinha 10 anos e sua mãe o buscava no Colégio, e logo em seguida iam para praia. Sozinhos, claro... pois seu pai trabalhava demais.

- Ela é bem mais tranquila e calma. Um mp3 ou livro aqui, estaria de bom tamanho.

Os olhos de William por um momento, paralisaram em direção a uma rua longa que ficava em frente a praia. Com belas casas e luxuosos carros estacionados na frente.

- Amor? - Maite perguntou. - Está tudo bem?

- Tudo sim. - novamente suspirou.

Maite ficou apenas de biquíni. Mostrando suas curvas, e um corpo super bem desenhado. Will a olhava de cima a baixo, enquanto ela passava bronzeador. Quando rapidamente olhou para outro lado, percebeu que um grupo de caras estavam olhando quase babando para Maite. Sua Maite! Will sentiu ciumes, e com o sangue fervendo, deu um beijo em Maite, mostrando que ela não estava desacompanhada, fazendo assim, os caras prestarem novamente atenção apenas neles mesmos.

Mais tarde, enquanto Maite estava deitada em baixo do guarda-sol, olhou Will sair da água e pegar uma bola. Logo em seguida, um bebê que aparentemente tinha 3 anos, pediu a bola para ele. Will se ajoelhou e começou conversar com o menininho, que não estava perdido. Passou a mão nos braçinhos dele, para tirar a areia e ajeitou o cabelo. Maite sorriu, imaginando como seria William, tomando conta de seus filhos. 

O tempo na praia durou pouco. Felizmente, Maite conseguiu descansar. O sol já estava se pondo quando eles estavam guardando suas coisas. Até que se ouviu uma voz:

- William...

Maite olhou para a dona da voz. Uma mulher loira, de olhos claros e muito bem vestida, olhava sorrindo para William, que retribuiu o sorriso. Sem sombra de dúvidas, aquilo gerou um enorme ciume em Maite, que quando abriu a boca para tirar satisfação, viu William correr para abraçar a tal mulher.

- Mãe! - Will disse, abraçando-a forte.

Maite sorriu após entender tudo aquilo.

- Filho que saudades de você, meu menino. - a moça, que até então era desconhecida para Maite dizia.

- Também estou com muitas saudades mãe.

- Essa moça contigo? 

- Ah, - ele sorriu. - Deixa eu apresentar. - Mãe, essa é a minha namorada Maite. Maite, essa é minha mãe Renata.

Maite sorriu e se aproximou para cumprimentar sua sogra.

- Muito prazer, dona Renata.

- O prazer é meu em saber que meu filho está namorando uma menina tão bonita e educada.

Maite sorriu sem jeito.

- Mãe o que faz por aqui? - perguntou.

- Vim andar, pensar um pouco...

- E o Pedro? 

- O seu pai, você quis dizer. - reprimiu Renata.

- O Pedro mãe! Como ele está?

- Está bem... viajando bastante, como de costume.

- Esse aí tá fazendo hora extra na terra. - Will não pôde deixar de comentar.

- Não fale isso filho. Seu pai tem um gênio dificil, mas te ama.

- Imagine se me odiasse. - cruzou os braços.

- Mudando de assunto, não gostariam de ir até lá em casa?

- Claro! - Maite disse.

- Não! - Will respondeu.

- Amor, por favor... não faça essa disfeita para sua mãe.

Will olhou pro mar e bufou.

- Tá!!!!!! Tudo bem, vamos. Mas rapidinho.

Eles caminharam em direção a rua que Will tanto olhava. Agora Maite entendia tudo, Will morava alí antes de virar o que é hoje. Silvana estava feliz em ter reencontrado o filho, pois não o via fazia muitos meses, quase um ano.