Fanfic: Levyrroni: Amor Blindado. | Tema: Levyrroni

O plano de Maite saiu melhor do que o imaginado. Dulce também viajaria para outro lugar naquele fim de semana. As duas estavam esperando o táxi de Dulce chegar, lá fora. Eram 5 da tarde. Então estava tudo certo para ela viajar com Will sem ninguém desconfiar de absolutamente nada. 

- Obrigada mesmo, amiga! - Maite agradesceu abraçando Dulce.

- Não é nada, pode contar comigo para tudo. - Dulce respondeu.

- Pode ter certeza, que vou te pagar esse favor com outro favor.

- Obrigada! Ah, aproveita lá hein. Me conte tudo. Hahaha, -ela ria. Beijos.

Dulce entrou no táxi e partiu para sua viagem. Ao olhar para trás, Maite viu que William estava chegando de carro.

- Carro é? - ela perguntou, quando abriu a porta para se sentar.

- Gosto de inovar. - ele riu.

- É muito bonito. E por dentro então...

- Amor, olha... quero te dizer que estou limpo, como você pediu.

- Tomou banho? - Maite não pode deixar de fazer uma piadinha.

- Hahaha, muito engraçado. - Will riu. - Estou querendo dizer que estou sem armas, drogas e munições aqui comigo.

Maite sorriu e apertou a mão dele, em sinal de agradescimento.

- Obrigada amor.

William dirigiu durante 2 longas horas até o interior do Rio de Janeiro. Maite tirou um cochilo durante boa parte da viagem. Quando acordou, estavam numa estrada escura e pouquíssima movimentada.

- Não chegamos ainda? - ela se ajeitou na cadeira e perguntou.

- Falta 1 km apenas. - concentrado, ele disse.

Maite suspirou e continou admirando o resto da vista. A escuridão dificultava a visão dela, então ela via o que podia. Viu umas vacas comendo lá em cima do morro, algumas galinhas perdidas no canto da estrada e quando já estava vidrada naquela paisagem, Will parou o carro. Eles haviam chegado.

A casa onde William tinha parado o carro era grande e bonita. Parecia uma casa da cidade filtrada no campo. Era bastante moderna.

- Uau. - admirava Maite. - Ela é sua?

- Digamos que é da minha mãe. Ela deixou eu usar. 

- É uma linda casa. 

- Fico feliz com que você tenha gostado.

Quando entraram, Mai se deparou com uma grande sala. Mais linda ainda. Toda em branco, com uma TV gigante, uma mesinha de centro transparente com lindos cristais de enfeite em cima. E logo atrás do sofá uma réplica do quadro da Monalisa. A sala era grande e fazia "fronteira" com uma cozinha estilo americana do lado direito. A parede da cozinha carragava lindos e bem feitos vitrais. Uma geladeira modernissima. Já do outro lado da cozinha, estava uma escada que levava pro andar de cima. Uma senhora, baixinha, saiu de um cômodo que Maite não conseguia decifrar qual era.

- Oooi tia. Obrigado por ter me ajudado. - William cumprimentou a senhora.

- Não é nada.

- Olha, essa é a moça que eu te falei. A Maite, minha namorada.

- Muito prazer, senhora.

- Ora que linda, seu safado! - a tia riu. - Até ontem mesmo estava aqui, correndo por esse mato todo, tomando leite e me tirando do sério.

Os três riram.

- Obrigado mais uma vez tia.

- Por nada. Se precisarem de mais alguma coisa, vocês sabem onde eu moro. Deixa eu ir.

Ela caminhou até a porta e foi.

- O que você pediu para ela fazer, hein? - Maite cutucou William. 

- Hmmm curiosa. Vem cá, eu te mostro.

Will entrou numa sala, trazendo Maite. A sala era iluminada pelo fogo. Das velas e da lareira. No centro havia uma mesa linda, muito romântica com dois pratos.

- A-amor! - ela gaguejou. - Isso tudo pra mim?

- Você merece. Merece tudo isso, e mais e mais e mais. - ele fez um sinal para que ela podesse se sentar.

                                                   ***

O jantar foi calmo, tranquilo e sem pressa. No meio da conversa, rolavam beijos, carinhos num misto de pequenas e baixas risadas. Tudo estava saindo como nos planos de William, só que mil vezes melhor. 

- Agora é sério. Quero falar sério contigo. - o rosto de William mudou.

- Eu fiz algo de errado? - Maite se perguntou.

- Não. Ahm... não se assusta.

- Já estou me assustando.

- Nos conhecemos a pouco tempo, mas esse pouco tempo foi suficiente para saber que eu te amo muito mais do que eu digo e penso. Vivemos muitas coisas nesses cinco meses juntos. Coisas boas e ruins também. 

- Onde você está querendo che... - Will a calou pousando dois dedos em sua boca.

- Você é a melhor coisa que aconteceu pra mim, eu digo e repito quantas vezes for necessário. Mas eu... quero ter algo mais sério contigo. - Will tirou uma pequena caixa rosa de seu bolso, fazendo os olhos de Maite se abrirem mais. - Maite... você aceita...se casar comigo?

Os olhos de Maite ficaram marejados e ela não fazia ideia do que fazer e do que falar. Suas mãos tremiam e ela não esperava por algo tão grande assim. Will colocou o anel em sua mão, e a beijou, esperando sua resposta.

Maite olhou para o anel diversas vezes e para William também. Respirou fundo, sorriu e finalmente disse:

- Sim, eu aceito!!!!