Fanfic: Levyrroni: Amor Blindado. | Tema: Levyrroni

- Mãe? - Maite perguntou quando entrou em casa. 

Maite suspirou e se sentou no sofá, fechou os olhos e lembrou daqueles quentes mais ainda românticos momentos com William. 

- Que homem... - ela sorria ao lembrar. 

- MISERÁVEL! QUE MOLEQUE MISERÁVEL. - Augusto entrou em casa berrando, fazendo Maite pular de susto. 

- Pai, o que aconteceu? 

- EU DEIXEI AQUELE FILHO DA PUTA ESCAPAR. FOI ISSO!!!!!! - Augusto com seus berros, chamou a atenção de todos em casa, que vieram correndo para saber o que estava acontecendo. 

- Augusto? O que aconteceu? Por quê todos esses gritos? - Silvana se aproximou e perguntou. 

- Pai, você tá bem? - Mateus não se aproximou tanto, por medo. 

- NÃO, EU NÃO ESTOU. EU PERDI, PERDI A PORRA DA CHANCE DE ACABAR COM AQUELE VAGABUNDO. - a raiva de Augusto era tanta, que ele chutou a porta com força naquele momento, assustando ainda mais sua família. 

- De quem está falando? - Silvana questionou. 

- William, aquele verme. - Augusto apertou as mãos de tanto ódio. 

Maite estremeceu ao ouvir aquilo. William quase havia sido preso pelo seu pai. Ficou feliz, por nada ter acontecido.

- O que aconteceu? Me explique direito. 

- Eu estava voltando da delegacia, pois esqueci algumas coisas e aquele filho da mãe esbarrou comigo. Quando eu notei que era ele, eu quis muito, muito mesmo ter uma arma no meu bolso para estourar os miolos daquele verme inútil. 

- Amor, por favor. Calma, você terá outras oportunidades. 

- Tem razão. - respirava fundo. - Tem razão. Eu vou tomar um banho antes de voltar para a delegacia. Preciso esfriar um pouco. 

Augusto foi, deixando a sala apenas com Silvana, Maite e Mateus. Silvana respirou fundo para tentar manter a calma, mas os gritos de Augusto já haviam exalado seus nervos.

- Filha! - Silvana notou que Maite estava ali. - Como foi sua viagem? 

- Muito bem, mãe. Me diverti bastante, o lugar era lindo. Senta aqui que vou te contar mais. 

- Agora eu não posso, filha. Vou pro meu quarto estudar alguns casos e quem sabe você me conta mais tarde, ok?

- Oh... - o desânimo tomava conta da voz de Maite. - Tudo bem.

Obviamente, ela não contaria que havia perdido sua virgindade com o chefe do Pavão-pavãozinho. Iria contar apenas sobre os breves passeios que fez por aquele lugar incrível. 

A cada dia que passava, Maite notava que sua mãe estava cada vez mais longe. Quando Silvana entrou no quarto, Mateus riu e olhou para a irmã. 

- Por que está rindo, pirralho? Se olhou no espelho, foi?

- Você, ia contar pra mamãe que viajou com aquele marginal? - ele ria. 

- Óbvio que não, e fala baixo seu linguarudo. Quer que o papai ouça. E além do mais, ele não é um marginal. É um príncipe. 

- Príncipe do crime, só se for.

Um momento de silêncio se estabeleceu naquela sala. Por alguns minutos, Mateus e Maite ficaram calados e olhando para TV, que passava um programa antigo. Só se ouvia o barulho da TV. Augusto saiu do banho vestido e falando com Alan em seu telefone. 

- Sim Alan. Não, eu não estou louco. Quero todos os policiais no pavão-pavãozinho agora, metendo a bala em todos aqueles marginais e principalmente no William. Oh, não. Eu não chamaria de operação surpresa e sim de "operação limpeza". Ok, encontro vocês lá em 20 minutos. Abraço. 

Maite engoliu seco, ao ver que seu pai havia saído de casa em rumo ao morro. Sem explicar nada ao Mateus, foi correndo pro quarto avisar William sobre o que acabara de ouvir.