Fanfic: Levyrroni: Amor Blindado. | Tema: Levyrroni

- Que caras são essas, rapazes? - Silvana perguntou. 

- Parece que viram assombração ou algo do tipo. - Augusto  comentou. 

Os primos apenas se olhavam, desesperados diante daquela situação. 

- Ma-mãe, pai... vocês não iriam chegar apenas a noite? 

- Sim, Mateus. Mas resolvemos deixar alguns casos pra resolver amanhã. 

- Entendi.

- E como foi o dia de vocês? 

- Estudei e fui a praia. - Christopher disse primeiro. 

- Só fui a praia. - Mateus disse.

- Ahm, Mateus, vamos ali na sala, quero falar uma coisa contigo. - Christopher puxou Mateus até a sala. - Precisamos dar um jeito, se sua mãe ou seu pai entrar naquele quarto,  vão fazer picadinho dos dois. 

- Eu sei, mas nenhum de nós pode entrar pra avisar também. 

- Então o que faremos?

Mateus pegou o celular. 

- Não é hora pra mexer no Facebook. 

- Não vou mexer no Facebook, Christopher. Vou só entrar no WhatsApp e enviar uma mensagem a Maite.

                                                          ***

William dava um caloroso beijo em Maite, que suspirava a cada carícia sentida. Ouviu-senum barulho. Era o celular de Maite, que se virou para pegar.

- Deixa pra lá, vai amor... - William sussurrou. 

- Hmm não posso, pode ser importante. 

William ficou um tempinho quieto para que Maite pudesse ler a mensagem. 

- Droga. - ela exclamou. 

- O que foi?

- Meus pais estão em casa.

- Mas você não disse que eles só chegariam a noite? 

- Eu sei que disse, mas pelo visto, eles se adiantaram um bocado. 

Maite se levantou e vestiu seu roupão rosa.

- Onde você vai? - William quis saber.

- Haja o que houver, fique dentro do quarto. 

- Ahm... ok.

Maite saiu e respirou fundo para tentar mostrar tranquilidade e naturalidade. 

- Oii, o que fazem em casa?  - ela mostrava surpresa.

- Nos adiantamos um pouco. Sua mãe está trabalhando demais. 

- E por que não voltam pro trabalho? Trabalhar é tão bom. - Maite sorria.

- Parece que vocês três estão até tentando se livrar da gente. - Silvana riu.

- Que isso, mãe. - Maite tentava esconder sua ironia. 

- E você estava fazendo o que no quarto? Está toda suadinha, meio descabelada. 

- Ahm... - Maite ajeitou o cabelo. - Só tava ouvindo música, sabe como é...

- Que bom. Ahm, filha, eu preciso muito usar seu computador. Onde está? 

- No meu quarto, mãe. 

- Vou pegar. 

Silvana se levantou e colocou a mão na maçaneta do quarto da filha.

- NÃO, MÃE! Esqueci. Tá carregando. 

- Não tem importância, filha, é bem rapidinho.

- Tá baixando uma coisa pra mim, logo eu levo ele no seu quarto. 

- Eu só vou excluir alguns arquivos do pen drive, menina!!!!

- É por que meu quarto tá muito bagunçado, mãe.. - ela tentava argumentar. 

- Como de costume. Ande, deixe eu passar. 

- Mãe, usa o meu. - Mateus disse, aparecendo com seu notebook na mão. 

- Oh, tudo bem. - Silvana se sentou e conectou seu pen drive.

Mateus e Christopher foram puxados por Maite até a varanda.

- Como vocês sabiam que eu estava com William lá dentro? 

- Graças aos seus escandalosos gemidos, nós sacamos que você tava com ele.

Corada de vergonha, Maite cobriu o rosto. 

- Aaaaain, tá. Obrigada por terem me avisado! - ela agradeceu. 

Os três voltaram pra sala, onde os pais estavam. 

Um barulho veio do quarto de Maite. Era som de algo de ferro caindo no chão. 

- Que barulho foi esse????? - Augusto levantou!

- Que barulho, pai? - Mateus disse. 

- Veio do quarto da Maite.

Augusto olhou pros lados e foi caminhando devagar até o quarto de Maite, tendo mais certeza ainda que o barulho vinha de lá.