Fanfic: Levyrroni: Amor Blindado. | Tema: Levyrroni

Quando a noite chegou, trouxe um amigo que não ajudaria muito naquele momento: A fome. Com todas as energias gastas, o mais provável é que a fome viria feroz quando chegasse. William, que agora estava de cueca, disse:

- Caramba, ferrou. 

- Ferrou? Por quê? 

- Tô com uma baita fome. - ele colocou a mão na barriga. 

- Hmmm, pior que eu também. - Maite se levantou e vestiu novamente seu roupão. - Melhor eu pegar algo para a gente comer. Aliás, o que você come?

- Quando tô com fome, como qualquer coisa. 

Maite riu. Saiu do quarto e trancou a porta por fora, foi até a cozinha e olhou os armários. Biscoitos não eram o tipo de coisa que serviam pra matar a fome. Queria algo que rendesse o bastante para nenhum dos dois sentir aquela vontade de comer durante a madrugada. Olhou na geladeira e viu que tinha torta e pudim. Cortou dois pedaços grandes e foi colocando em cima da bandeja. Pegou alguns iorgutes, frutas e viu que em cima do armário, havia Nutella. Pegou alguns pães e colocou na bandeja junto. Pra beber, ela pegou umas caixas de Toddynho que sua mãe comprava para Mateus, e encheu dois copos gigantes com suco de maracujá. 

- Acho que tá bom.

Quando se virou pra poder ir pro quarto, viu Christopher,  e se assustou. 

- Que suto você me deu, seu louco. 

- Caramba hein... - ele se impressionou com a bandeja. - O bandidinho tá numa mordomia grande.

- Não seja ridículo, é pra mim e pra ele, besta. - Maite respondeu. 

- Hum, vem cá. Aquela sua amiga, a Dulce, tá ou não tá afim de mim?

- E como eu vou saber? Pergunta a ela.

- Ela nem me responde mais no Facebook. Tô muito puto com isso.

- Problema é seu. - Maite riu, debochando.

- Ah é? TIO AUGUSTO! 

Maite arregalou os olhos e saiu disparada no corredor. Christopher riu, e Augusto perguntou da sala:

- O que foi, Christopher? 

- Nada, esquece.

Maite entrou no quarto e viu William mexendo no celular. 

- Qual é a senha do Wi-Fi?

- As iniciais do nome dos meus pais, de mim e do Mateus mais o número do apartamento. - ela respondeu, sentando na cama com a bandeja. 

- Então seria... ASMM305?

- Isso! - Maite respondeu, pegando um pedaço de torta. 

- Nossa! - William exclamou ao ver a bandeja. - Quer alimentar o continente africano, amor?

- Deixa de ser palhaço. Você disse que tava com fome.

- Sim, mas se eu comer isso, minha fome não vai dar as caras por uns 9 anos.

- Exagerado. - Maite mostrou a língua e deu um pedaço na boca de William, que comeu e pegou pão com Nutella. 

- Sabe no que eu tava pensando? - ele disse.

- Hum? No que? 

- Como seria o rosto de nossos filhos. 

Maite sorriu com estranheza. Will queria ter filhos? Ela ainda não acreditava nessa possibilidade. 

- Você quer, é? - ela disse. 

- Quero,  mas tipo... agora não. 

- Eu também. Mas, se tivessemos, que nome colocariam? 

- Humm, eu gosto de Eduardo. 

- Eduardo é legal, dá pra chamar de Dudu. - ela sorriu. 

- E de menina? - ele quis saber. 

- Hummm, Fernanda.

- Gosto de Fernanda. - ele sorriu. 

- Então,  já tá escolhido. Eduardo e Fernanda. 

O resto da noite foi até tranquila. Silvana e Augusto pediram uma pizza e comeram com os meninos. Maite dormiu abraçada com William,  que ainda estava acordado, mexendo no celular e acariciando o cabelo dela. Ele bateu uma foto, onde o rosto de Maite não aparecia muito e postou no Facebook com a legenda: "Nada melhor do que dormir com meu amor!" 

Sorriu, em seguida verificou se a porta estava mesmo trancada. Fechou as janelas e abriu as cortinas, em seguida deitou-se de conchinha com Maite, que sorria ao sentir o corpo do namorado junto ao dela.