Fanfics Brasil - Capítulo 68 Levyrroni: Amor Blindado.

Fanfic: Levyrroni: Amor Blindado. | Tema: Levyrroni


Capítulo: Capítulo 68

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Silvana se sentia a pior mãe do mundo, por não saber ajudar Maite. Viu Augusto sentado, com um ódio indecifrável no olhar. Augusto queria acabar com a vida de William mais do que nunca naquele momento. Ele não aceitava que seu pior inimigo, estava namorando sua filha. Ah, sua filha. A filha dele, não. Isso não. Maite sempre foi o ponto fraco do pai, desde pequena. Ele nunca esperou essa atitude dela, não mesmo. Quis bater mais ainda, mas seria inútil. Ele tinha que arranjar um jeito de acabar com aquele namoro. Não podia e não queria ter William como genro. Ninguém quer ter um traficante na família, certo? 


Silvana se levantou, foi até o quarto de Maite, deixando Augusto sozinho na sala. Maite abraçava forte um travesseiro, enquanto sentia suas lágrimas de dor e desespero queimarem sua face. Soluçava. Sentiu uma mão tocar seu ombro. Era Silvana, sua mãe. Olhou pro lado, e sem pensar mais, a abraçou o mais forte que podia. Queria ser amparada pelo calor materno, algo que sentiu raramente em sua vida. Silvana acariciava o cabelo de Maite. Percebeu que ali, em seus braços, não estava mais a adolescente que vivia fazendo loucuras besteiras em casa, brigando com o irmão e desobedecendo. A forma como ela aguentou calada por sabe se lá quanto tempo esse segredo, que devia martelar sua alma, a forma que ela defendeu o irmão, mostrava que ali nos braços de Silvana, a flor "mulher" já havia brotado em Maite. Apesar de tudo, Silvana sorriu. Ainda chorando,  não sabia se era de orgulho ou de tristeza. 


- Mãe, me perdoa. Por favor. - Maite dizia baixinho, apertando a mãe. - Não me deixa sozinha mãe. 


- Filha... - Silvana tentava secar o rosto dela. - Eu jamais faria isso, mesmo que você fosse a pessoa mais errada do mundo. Eu sou sua mãe, devo te amar incondicionalmente. 


- Apenas você, só você. Meu pai me odeia agora, eu sinto. 


- Não diga isso, seu pai te ama. Sonhou muito em ter uma filha, e ganhou uma maravilhosa. 


- Maravilhosa, onde? Eu envergonhei vocês. 


- Tudo bem, não era meu sonho ver você namorando um cara como esse. Mas... as coisas acontecem, né?


- Desculpa, eu não escolhi me apaixonar por ele...mãe. 


Silvana aninhou a filha, que apesar de agora parecer uma mulher, chorava como um bebê. 


- Ninguém escolhe por quem vai se apaixonar, meu amor. A gente só se apaixona e as vezes não sabe o motivo. - Suspirou. - Me diz, como aconteceu? Como vocês se conheceram? 


Maite respirou fundo e se acalmou. Explicou desde o dia que o conheceu, até o começo do namoro. 


- Quando vi, estava amando ele com tanta força... e ele também me ama. 


- Como você sabe? - Silvana questionou a filha. 


- Quando somos amadas por um homem, a gente não sabe. Apenas sente. 


Uma lágrima de orgulho caiu dos olhos de Silvana, que sorriu em seguida. 


- Eu não estou aqui para te julgar, de verdade, filha. Eu não queria que você namorasse com ele, estou sendo sincera. Mas... - respirou fundo.  - não adianta eu proibir, eu sinto que vocês se amam de verdade, e seria inútil qualquer proibição. Melhor eu... guiar seu vôo, do que cortar suas asas. 


- Obrigado mãe... mas, preciso te contar uma coisa. 


- Nós vamos ao ginecologista, ela vai te receitar uns anticoncepcionais...


- Mãe eu... preciso falar. - Maite tentava dizer. 


- Você vai tomar os remédios para não correr riscos e além do mais, vai estar protegida. 


- Mãe. - Maite balançou a cabeça negativamente. - Não, mãe. Não. Não adianta. 


- Sim, adianta, assim você não corre riscos de...


Maite notou que tentar falar era a coisa mais inútil naquele momento. Antes que sua mãe pudesse completar a frase, ela pegou a mão se Silvana e colocou sobre sua blusa, passando a mão sobre a barriga. Silvana olhou pra filha, engoliu seco. Não queria acreditar, balançou a cabeça negativamente. 


- Sim, mãe. Eu... tô grávida do William! - com o nervoso, Maite mordeu os lábios. 


- Não, não... - Silvana tremia. - Maite, filha! Você não tomou cuidados? 


- Até tomei, mãe... mas foi inútil. O modo como eu tomei o anticoncepcional foi totalmente errado. 


- De quantos meses você está? 


- Caminhando para o segundo mês, creio eu...


- Maite!  - Silvana levou a mão na cabeça. O que faria?  Numa hora, Augusto perceberia a gravidez, todos perceberiam. 


- Mãe, não veja como um pecado. Eu também pensei isso mas... Agora, o jeito que você me abraçou, me acolheu... só me mostrou que, assim como você foi escolhida para ser mãe... eu também fui. E olha... - Maite passava a mão na barriga,  que quase não dava para notar, mas estava mais redondinha. - O bebê não tem culpa de nada... ele é tão inocente, e já me ama... sinto isso. Seria muita crueldade me livrar de um anjinho assim.


Silvana sorriu novamente com uma lágrima no rosto. Se perguntava em que parte da vida, Maite havia crescido tanto. 


- Meu amor! - Silvana novamente abraçou a filha. - Estou sem palavras para sua atitude. E... Nos nomes, você já pensou? 


- Bom, você sabe que eu sempre adorei o nome Nicolas, então se for menino... Nicolas. 


- E se for menina? 


- Se for menina... bom, um dia eu estava passeando com William, e uma menina de aproximadamente 3 anos esbarrou na gente, aí ele pegou ela no colo, perguntou se tava tudo bem e perguntou o nome dela... era Sofia. Logo depois, ele disse que sempre adorou esse nome. Então...


- Então... Será Nicolas ou Sofia. 


- Isso! - Maite novamente sorriu. 


Mãe e filha, como a muito tempo não estavam, ficaram ali no quarto, conversando por horas.  Silvana contava da época que estava esperando Maite e ensinava ela como cuidar de um bebê. O susto de ser avó, já estava diminuindo. Ela já estava se acostumando com a idéia. 



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Autor(a): Thayná Silva

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No dia seguinte.  Aproveitando o tempo livre que tinha depois do colégio, Maite foi para a casa de William sem se importar com nada. Só precisava ver ele, sentir seus beijos. Nada mais. Quando chegou, William estava sentado numa cadeira de praia, com um cigarro na mão. Ela beijou o rosto dele e sentou em seu colo.  - Amor! - ele disse, estran ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 52



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  • louise_perroni Postado em 06/11/2014 - 15:29:52

    so tenho uma coisa a dizer....PERFEITAAAAA,eu xonei nessa fic,mt diva msm...

  • talitabnasc Postado em 29/07/2014 - 00:38:22

    Amei tanto essa Fanfic, q li em dois dias, muito linda parabens

  • vverg Postado em 09/07/2014 - 23:56:16

    Capitulo 14!!! Adorei a atitude da Dulce, ela não papas na lingua e muito menos medo... Muito bom!!! Sua fic é muito linda, estoria envolvente, bem desenvolvida... *_*

  • vverg Postado em 09/07/2014 - 23:12:00

    Uau!!! Adorei o encontro e o primeiro beijo deles!!! *_*

  • vverg Postado em 09/07/2014 - 22:45:35

    Essa briga de irmãos é sempre tão legal!!! Já gostei de Mateus e Maite!!! *_*

  • vverg Postado em 09/07/2014 - 21:53:02

    Olá!!! Começando a ler hoje ahahahaha. *_*

  • vverg Postado em 04/07/2014 - 13:38:46

    Olá!! Achei sua outra fic!!! Vou ler, e prometo uns comentários durante a fi. Estou gostando deste trauma por sua causa!!!! *_*

  • emile Postado em 28/05/2014 - 11:54:22

    augusto mereceu msm isso

  • maiterroni Postado em 24/05/2014 - 17:20:40

    Poste mais hoje, ansiosa para ver a filha da May e do William.

  • emile Postado em 22/05/2014 - 21:52:01

    NOSSA O WILLIAM TEM QUE SAIR LOGO DA PRISÃO JÁ TO COM SAUDADES DE VER ELE E MAI JUNTOS


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