Fanfic: Levyrroni: Amor Blindado. | Tema: Levyrroni

- Não me ouviu? Large minha filha!

As mãos de Maite tremiam e Augusto encarava seriamente a filha, que em nenhum momento moveu um músculo para sair de perto de William. Ele, segurou a mão de Maite, notando que ela estava nervosa. Augusto estava com uma arma apontada para William, que parecia não ter medo algum daquela situação.

- E o que você fará se eu não a soltar? - William perguntou.

- Atirarei, em você.

- NÃO!!!!!!!!! - ela exclamou, deu passos e ficou na frente de William.

- Saia daí, Maite. Não teria pena de atirar. - falava sério, não teria pena mesmo em atirar contra os dois.

William pegou Maite pelo braço e lhe seu um selinho, para ela se acalmar, mas também para provocar Augusto. Colocou Maite sentada e disse baixinho para ela ficar ali, quietinha. Caminhou até a frente de Augusto, que o encarava.

- Larguei ela, sogrinho.

- NÃO USE ESSA PALAVRA! - Augusto ordenou.

- Você não está na tua delegacia, Dr. Augusto. Não está. Você está agora onde eu mando, onde eu sou respeitado, onde eu comando tudo. Não aumente sua voz para falar comigo dentro da minha própria casa.

- Não tente me ensinar como falar com um vagabundo, seu verme. Por mim, eu te matava agora.

- Me matava, é? - William não pode conter a risada. - Vai, me mata. Mas tá vendo aquela mulher ali? - apontou pra Maite. - Tá vendo, ela? Ela é tua filha! Se tu me matar, será que ela te perdoa? Será?

Augusto encarou Maite, que olhava para baixo, quietinha, orando para nada de mal acontecer.

- Eu arriscaria mesmo assim, ficar sem o perdão dela. Sem nenhuma dúvida!

- Então me mata, agora! Anda. - William tirou a camiseta e colocou a arma de Augusto sobre seu peito. 

Augusto olhou para a arma, e olhou para a filha, que encarava o pai com lágrimas no olhar. Essa era a hora, ele não poderia desperdiçar um momento tão valioso como esse. William fechou os olhos, esperando sentir a bala atravesar seu peito. 

A arma estava preparada para ser descarregada toda em cima de William, que ainda parecia não se importar. Dizia mentalmente para Maite que a amava, e que nada no mundo podia separa-los.

Augusto fechou os olhos, respirou fundo, e atirou.