Fanfic: Levyrroni: Amor Blindado. | Tema: Levyrroni

Dinheiro, poder e Maite. Aquela era a junção do útil e agradável, a qual Jeremias foi convocado. Aceitou, sem pensar duas vezes. Dinheiro, era a coisa mais importante que ele queria, apesar de já ter. Poder, poderia trazer mais dinheiro, e ainda aumentar sua moral na delegacia. Maite, haha! Uma linda mulher só para ele. Com um trabalho, que aos seus olhos parecia inutilmente fácil. 

Augusto realmente havia enlouquecido. Entrou em algum século, onde os pais podiam prometer suas doces filhas ou era o cúmulo da insanidade mental, que um homem chegou? Eis a questão. 

Para completar o trabalho mais rápido, Jeremias, enquanto estava no salão, cortando o cabelo e barba para ficar com uma cara mais apropriada a sua "nova vida", pensava e bolava um plano para meter William numa enrascada, fazendo ele caminhar direto para a mão de Augusto. Pensou em ser direto, isso traria confiança a William, sem nenhuma dúvidas. William podia ser inteligente, mas Jeremias se julgava muito mais esperto. Tinha um ego enorme.

Se olhou no espelho depois de trocar de roupa. Uma camiseta preta, bermuda simples de marca, um cordão de ouro carregado no pescoço. Repugnou à si mesmo naquele momento. E isso mostrou que ele estava pronto e perfeito para cumprir sua missão. Pegou um táxi para a favela. Quando ia entrando, foi parado por dois caras fortemente armados. 

- Ih, qual foi? - um dos caras disse. - Quem é tu? A gente nunca te viu por aqui não, meu irmão. 

- Eu sei. - Jeremias concordou. - Só quero conhecer a favela e o dono disso tudo. 

- Olha lá o cara. - o outro riu. - Isso aqui não é espetáculo pop não, sacou? Que que tu quer com o Will?

- Isso é assunto meu. - respondeu, sério. 

- Você é um de nós, ou apenas outro playboy metido?

- Playboy? - Jeremias riu, tentando mostrar deboche. - Eu, playboy. Nossa, essa galera aqui dessa região é boa de piada em, mano?!

- Esse cabelo loirinho, esses olhos cor de mel... tu é burguês e tá tentando enganar nós. 

- William é loiro, e tem olhos cor de mel também. E pelo o que eu sei, é bastante rico, apesar de estar aqui. 

- Mas fio, isso não tem nada ver, uma coisa é você ser rico e se comportar como tal. William nunca pareceu que era rico não. O loiro lá, pode ter nascido em berço de ouro, mas seu sangue é completamente favelado. Sacou? 

- Sim, mas eu não sou rico. Entendeu? Sou igual a vocês e todo mundo que mora aqui. Eu só quero ver William. 

- Tu pode dando meia volta, pega um táxi e vai ver outro William. O Will Smith, que tal? Mas o William daqui tu não vai ver não. 

- O que quer comigo?  - William descia as escadas olhando para Jeremias, que também encarava ele com desconfiança. 

- Quero, falar contigo. - disse.

William passou no meio dos dois jovens e olhou de cima a baixo aquele sujeito. Franziu a testa e suspirou bem fundo. 

- Ok. Se é com tanta urgência. Vamos. - William se virou e foi subindo novamente as grandes escadas. 

Jeremias passou sorrindo para os jovens que anteriormente não haviam deixado ele passar. Seguiu andando do lado de William. 

- Então, quem é você e o que quer comigo?  - William perguntava. 

- Me chamo, Jeremias. Tenho 25 anos. Preciso de trabalho. 

- Tô empregando tantos jovens. - William comentou e riu. - E por acaso você trouxe seu currículo? 

- Ahm, currículo? - Jeremias se espantou. - Um papel, de onde eu trabalhei, com o que...

- Não, po! É só falar. Não tem burocracia no tráfico. 

- Ah. Entendi!  - suspirou. - Bom, eu trabalhei desde os 18 no morro do Dendê. Era bastante amigo do chefe. Nos dávamos muito bem, mas tive que vir pra esses cantos. Tava sendo procurado por lá.

- Hum. E você trabalha bem? Gosta?

- É, até que gosto. Curto essas coisas e sei vender bastante. 

- E armas? 

- Gosto muito. De limpar,e principalmente usar. 

- Interessante. 

- É...

- Eu não costumo muito fazer isso, mas... Acho que já tenho um bom lugar para você. 

- Mesmo? Assim, tão rápido? 

- Pois é. Um cara, colega meu... infelizmente morreu e preciso rapidamente colocar outro no lugar dele. Maa não sei se você vai querer seraviãozinho, por enquanto. 

- Topo qualquer coisa. 

- Hum, gostei do espírito. Fechou?  - William ergueu as mãos. 

- Fechou. - Jeremias disse, cumprimentando.