Fanfic: Levyrroni: Amor Blindado. | Tema: Levyrroni
Talvez a mente de Augusto estivesse mais limpa do que a ficha dele como delegado. Em todos os 20 anos de trabalho, ele sempre havia mandado e desmandado em todos naquela delegacia. A corregedoria já estava de olho nele, após umas denuncias anônimas, mas ele pouco se lixava para isso. Foi chamado na corregedoria, sem entender muito bem o "motivo daquela palhaçada toda". Não tinha pedido aposentadoria, muito menos a demissão.
- Eu não entendo para que estou aqui. - reclamou com seu superior.
- Lhe prometo que em minutos você entenderá. - o senhor digitava concentrado em seu computador, enquanto Augusto olhava para ele.
- Não quero ser insistente, mas eu tenho horarios a cumprir. Tenho trabalho a fazer e preciso ir embora quanto antes.
- Acalme-se, Sr. Augusto. - o senhor pediu pacientemente. - O que eu tenho para falar será breve e direto.
Augusto deu de ombros e bufou.
O senhor, que era o dono da Corregedoria, lia alguma coisa no computador e parecia impressionado com aquela quantidade de tópicos e observações. Tossiu, se sentou mais formalmente na cadeira, olhou para Augusto e balançou a cabeça afirmativamente, mostrando que a situação era feia.
- É... Alguém está com problemas. - Paulo, o Sr, disse.
- E que problemas são esses? Está se referindo a mim?
- Sim, a você mesmo, quem mais poderia ser?
- Tá. - revirou os olhos. - Diz logo qual é o problema.
- Delegado Augusto, vejo que você ama muito sua profissão... - disse se virando e pegando umas cinco folhas que saiam da impressora.
- Sim eu amo. - concordou.
- Hum, então por qual motivo, não seguiu ela com honestidade?
- Como assim? - perguntou sem realmente entender.
- Você não me entendeu?
- Não. Prefiro que você me explique, por favor.
- Bom, vamos começar. Você, Augusto, começou sua profissão muito bem, admito. Mas de 15 anos para cá, esse todo "muito bem" veio ficando cada vez pior.
- O que quer dizer? - com um tom de voz alterado, perguntou.
- Acalme-se, me deixe continuar. - o senhor Paulo pediu. - Bom, você foi um delegado que aceitou subornos de traficantes durante um tempo, e pelo o que vejo, foram traficantes de outra facção, não a que temos aqui. Você prendeu inocentes, mesmo sabendo que eles eram inocentes. Você executou traficantes e ocultou corpos, e isso é totalmente imperdoável. Prendeu sem mandato na justiça, SOLTOU antes da pena que era dita e muitas, sem exageros, muitas outras coisas que eu perderia o tempo se ficasse falando.
- Que provas o Sr tem contra mim? - ele perguntou, querendo mudar o jogo.
- Muitas. Áudios de denuncias anônimas de policiais que trabalham contigo. De seus vizinhos, vídeos e fotos.
Augusto estava que era ódio puro. Amaldiçoou cada um daqueles que havia falado e dado provas contra sua pessoa no trabalho, mesmo não sabendo quem era, ele já odiava cada uma com toda sua força.
- Tá. Entendi. Eu já posso ir?
- Ir? Para casa, só se for?
- Como assim?
- Você não tem mais nada a ver com a polícia. O delegado deve ser um protetor para sua cidade, não só para ele mesmo.
- MAS VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO, SOU O MELHOR DELEGADO QUE ESSA CIDADE JÁ TEVE.
- Isso na sua mente, na visão dos moradores, você sempre foi o demônio com um certificado.
- Então é assim?
- É! Infelizmente não poderemos limpar toda sujeira que você fez.
- Fiz, fiz mesmo e faria de novo. Não me arrependo.
- Estou vendo isso, e dê graças a Deus por eu não te mandar preso, ouviu? Mas mesmo assim, seria pouco. Eu te tirei aquilo que você mais amava, e isso já é castigo o suficiente para você.
- Tem razão, mas agora não faz nenhuma diferença. Pode me mandar em cana se quiser.
- Certeza? Certeza absoluta que você ir em cana, com os mesmos bandidos que você forjou provas para prender? Olha, se eu fosse você, ia para casa, deve ser muito mais seguro.
A vontade de Augusto era de matar todos dali. Pensava que agora não faria diferença em todos os sentidos. Sua vida havia se desencaminhado de uma certa forma que ele não obtia o controle de nada. E assim, ele foi para cara, com ódio e amargura, querendo vingança de tudo e todos.
Autor(a): Thayná Silva
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 52
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louise_perroni Postado em 06/11/2014 - 15:29:52
so tenho uma coisa a dizer....PERFEITAAAAA,eu xonei nessa fic,mt diva msm...
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talitabnasc Postado em 29/07/2014 - 00:38:22
Amei tanto essa Fanfic, q li em dois dias, muito linda parabens
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vverg Postado em 09/07/2014 - 23:56:16
Capitulo 14!!! Adorei a atitude da Dulce, ela não papas na lingua e muito menos medo... Muito bom!!! Sua fic é muito linda, estoria envolvente, bem desenvolvida... *_*
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vverg Postado em 09/07/2014 - 23:12:00
Uau!!! Adorei o encontro e o primeiro beijo deles!!! *_*
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vverg Postado em 09/07/2014 - 22:45:35
Essa briga de irmãos é sempre tão legal!!! Já gostei de Mateus e Maite!!! *_*
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vverg Postado em 09/07/2014 - 21:53:02
Olá!!! Começando a ler hoje ahahahaha. *_*
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vverg Postado em 04/07/2014 - 13:38:46
Olá!! Achei sua outra fic!!! Vou ler, e prometo uns comentários durante a fi. Estou gostando deste trauma por sua causa!!!! *_*
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emile Postado em 28/05/2014 - 11:54:22
augusto mereceu msm isso
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maiterroni Postado em 24/05/2014 - 17:20:40
Poste mais hoje, ansiosa para ver a filha da May e do William.
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emile Postado em 22/05/2014 - 21:52:01
NOSSA O WILLIAM TEM QUE SAIR LOGO DA PRISÃO JÁ TO COM SAUDADES DE VER ELE E MAI JUNTOS