Fanfic: Levyrroni: Amor Blindado. | Tema: Levyrroni

William ouvia sua mãe falar com ele, mas parecia que ele não conseguia responder. Sua visão estava focada naquela moça, em pé, a alguns metros de distância dele. Não podia ser, não tinha como. Maite estava morta, e aquilo definitivamente devia ser coisa de sua cabeça. Deixou a mãe falando sozinha e se distanciou, caminhando em direção aquela mulher, que agora acariciava o rosto de uma menina que estava rodeada de crianças. 

A cada passo que dava, sentia seu coração bater mais rápido. A cada centímetro que se aproximava, sentia o mesmo frio na barriga que sentia quando estava com Maite, só que dessa vez, misturado com uma alta quantia de ansiedade e nervosismo.

Quando apenas um metro os distanciavam, ele disse, quase emocionado:

- Maite?

Maite se arrepiou e rapidamente seus olhos encheram d`água. Aquela voz, aquele jeito de falar seu nome, aquele perfume masculino que estava pelo ar. Só podia ser ele.

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Ela se virou, emocionada e suas mãos tremeram quando confirmou que era ele.

- William! - exclamou correndo até ele, e lhe dando um abraço forte, animado.

William chorou, de saudades, de  emoção, de surpresa por saber que ela estava viva e de alívio por saber que todo pesadelo havia acabado.

- Meu amor... - disse baixinho, a abraçando forte e lhe dando beijos no rosto.

- Minha vida, que saudades de você... - Maite tremia, e suas mãos passavam pelo rosto de William.

- Que bom poder te ver novamente, te abraçar, olhar em seus olhos. - ele passava a mão no cabelo de Maite, para ter certeza que aquilo era real.

- Daqui em diante teremos todo tempo do mundo, meu amor. - Maite sorriu e levantou os pés para poder beija-lo.

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William correspondia o beijo com toda vontade do mundo. Tinha saudades de sentir aquela boca junto a dele.

Pedro, Renata e Silvana olhavam aquela cena admirados e felizes, por finalmente seus filhos estarem juntos. Sofia olhava, só que mais perto e sorrindo, se aproximou mais e segurou uma das mãos de William e disse, com seu tom fofo:

- Papai!

William afastou o rosto de Maite, olhou para Sofia, que dava um sorriso lindo para ele, e novamente olhou para Maite.

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- Nã..não me diga que... - suas mãos tremiam de emoção.

- Sim, amor, essa é a Sofia. Nossa filha, que hoje está completando 5 anos.

Era emoção demais para uma noite, William não pôde conter o choro e se agachou, abraçando sua filha. Sofia não tirava o sorriso no rosto. Era o melhor presente que ela podia ter ganhado. Seu pai presente em sua vida.

- Você é linda, muito linda. - elogiava a menina.

- Você é mais, parece um principe dos contos que a mamãe lê para mim. - disse passando a mão no cabelo do pai.

- Então hoje é seu aniversário? Meu Deus... -olhou novamente para Maite. - 5 anos... olhe quanta coisa eu perdi. Sou um "ótimo" pai...

- Sim. - Maite também se agachou e passou a mão no rosto de William. - Você é um pai excelente, pois nesses 5 anos eu te mantive presente na vida dela.

- Mas...

- Ela é uma criança ainda, amor. Você tem muito o que aproveitar, e sei que vai recuperar o tempo perdido.

A festa continuou e William não desgrudou um minuto se quer de sua filha e futura esposa. Sem dúvidas, aquela havia sido uma surpresa e tanto.