Fanfic: Procura-se um marido -Aya- Adaptada | Tema: Ponny
Ele passou o braço por meus ombros e beijou minha testa.
Levantei a cabeça, surpresa. Ele estava tão perto! Eu queria lhe dizer tanta coisa, queria que soubesse como eu me sentia, mas de algum modo as palavras ficaram presas na garganta. Era fácil sentir, era simples dizer a Dul e era até natural – por incrível que pudesse parecer – explicar a vovô em meus sonhos, o que eu sentia por Alfonso. No entanto, olhar em seus olhos enfrentar os holofotes verdes ofuscantes, me deixava estranhamente tímida.
Hesitante, apoiei a mão em seu peito e esperei, receosa de afugentá-lo. Como Alfonso permaneceu imóvel, me atrevi a inspirar profundamente, sentindo aquele aroma todo dele invadir e excitar meus sentidos. Ele me observou com o rosto duro, concentrado, mas os olhos tinham fogo, queimavam enquanto encaravam fixamente meus lábios.
Aproximei-me um pouco mais, colando o corpo na lateral do dele, retorcendo os dedos em sua camisa para ganhar equilíbrio. Senti quando sua respiração se tornou mais curta, as batidas de seu coração, mais rápidas. Prendendo-o com o olhar, me estiquei um pouco, até que meus lábios quase tocaram os dele. Vacilei, temendo que ele me repelisse. Entretanto ele não me afastou. Continuou encarando meus lábios com intensidade, como se quisesse toma-los para si. Então fui em frente e beijei sua boca. E a explosão de sensações e cores foi mais forte dessa vez, quase insuportável. Prendi a mão em seus cabelos, trazendo-o mais para perto, desejando fundi-lo ao meu corpo, para que fizesse parte de mim. Ele não pareceu chocado com minha abordagem nada sutil. Na verdade, pareceu tão aliviado quanto eu.
Contornando minha cintura com uma das mãos, ele deslizou a outra por minhas costas, acariciando minha pele, se prendendo em meus cabelos. O beijo se tornou mais intenso, mais intimo, e Alfonso, num movimento rápido e firme, porém delicado, me girou em seus braços até que fiquei sob ele. Gemi quando senti seu corpo sobre o meu, e afundando contra o sofá.
Sua boca esquadrinhava a minha com ímpeto, querendo conhecer cada segredo meu, e eu estava mais do que afoita para que ele os desvendasse. Retribuí, abraçando-o com braços e pernas, trazendo seu corpo de encontro ao meu e estremecendo ao sentir a rigidez e a força de seus músculos.
Alfonso levantou a cabeça e me encarou com os olhos injetados, ferozes, escurecidos de desejo. Alcancei a barra de sua camisa, puxando-a pela cabeça pois não queria perder tempo com os botões. Ele me ajudou, se desvencilhando do tecido com agilidade. Tive um pequeno vislumbre de seu peito antes que ele voltasse a me beijar, numa entrega total. Sim, havia pelos macios! O estreito caminho de pelos, escuros que seus cabelos, descia fluido pelo abdome chato e perfeito. Deslizei os dedos por eles – ainda mais
macios que o cashmere -, sentindo sua pele quente se arrepiar com o toque. Desvendei cada centímetro de sua barriga lisa até alcançar o cós da calça. Ele estremeceu.
- Anahi – murmurou numa voz gutural contra minha pele.
Eu me senti viva, livre, dolorida, faminta, quando suas mãos percorreram a lateral de meu corpo, contornaram meu quadril, e acariciaram minha coxa. Sua língua passou a saborear a pele de meu pescoço, injetando fogo em minhas veias. Continuou descendo até encontrar o obstáculo de minha blusa. Delicadamente ele transpôs o tecido com dedos imperioso, porém carinhosos, abaixando-o e expondo meu sutiã, e em seguida alcançou a carne macia que ele abrigava. Seus lábios exploraram e se fecharam em torno da pele sensível de um mamilo, já entrumecido, me lançando num vertiginoso redemoinho de prazer.
À beira do abismo outra vez.
Gemi e ele comprimiu o quadril de encontro ao meu, deixando um som rouco e primitivo escapar do fundo da garganta. Enrosquei os dedos em seus cabelos selvagemente, arqueando o corpo de encontro à sua boca, num desespero lascivo que chegava a doer em meu íntimo.
Num ritmo frenético, tanto Alfonso quanto eu nos dedicamos aos botões e zíperes de nossas calças, meio atrapalhados, pois continuávamos aos beijos, apertões e arranhões, sôfregos como animais... como amantes.
Então a campainha tocou.
Alfonso deu um pulo, se endireitando. Ele me observou surpreso, como se recobrasse a sanidade, então olhou para a porta, depois para seu corpo seminu, a calça semiaberta, e de volta para mim e minhas roupas bagunçadas, parecendo não acreditar no que via.
Eu ainda respirava com dificuldade quando ele alcançou a camisa e foi atender a porta. Eu me recompus com desanimo. O distanciamento que vira em seus olhos ao sermos interrompidos me fez crer que ele não voltaria e me diria: “Onde foi que paramos mesmo?” Eu o conhecia o suficiente para saber que Alfonso havia se deixado levar pelo impulso e não correria para meus braços assim que quem quer que fosse nos deixasse em paz.
Era a mãe do garoto que me atropelara, querendo saber se eu estava ferida. Alfonso explicou que não havia nada sério além de uma pequena luxação e recomendou que ela o alertasse sobre o perigo de descer a escada daquela forma. Ela concordou prontamente, dizendo que o garoto estava assustado com o ocorrido,
me desejou melhoras e se foi. Eu esperei, imóvel, até que Alfonso voltasse. Ouvi barulho na cozinha e logo ele estava diante de mim, me oferecendo um copo de água enquanto tomava o seu.
- Anahi, eu... sinceramente não sei o que deu em mim pra agir dessa forma. Eu... – ele olhava para todo lado, menos em minha direção – juro que isso nunca mais vai acontecer.
Pressionei os lábios contra o copo para não gritar.
- Acho que estou sob pressão no trabalho, e você é tão... Desculpa. Acho melhor irmos pra cama – ele disse, depois corou e completou: - Sozinhos, eu quis dizer. Cada um pra sua cama e... precisa de ajuda?
Sacudi a cabeça, negando.
- Boa noite – ele me observou por um segundo antes de pousar o copo sobre a mesa de centro e se dirigir para seu quarto.
- Alfonso? – chamei quando ele já estava na porta.
Relutante, ele prendeu seus olhos aos meus.
- Você mente muito mal – sussurrei, tomando o restante de minha água.
Ele abriu a boca, desconcertado, mas desistiu, entrando no quarto apressadamente.
Permaneci no sofá, frustrada, pois me dei conta de que minha tentativa de seduzi-lo dera errado e que agora Alfonso estaria mais precavido do que nunca e certamente na defensiva. De alguma forma, eu havia conseguido afastá-lo ainda mais de mim.
Viram fui baozinha, fiz um post enormeee pra não deixar vcs na curiosidade agora quero coments HOHO... Poncho tem que parar de prometer coisas que ele não pode cumprir HOHO! beijoooos fuiii
Autor(a): Nana
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 225
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maryangel Postado em 19/03/2015 - 11:45:36
Simplesmente lindo!! Amei a história, essa transformação da Any como pessoa, ela se tornou melhor e mais responsável, eu tinha estranho aquele testamento que graças a Deus foi invalidado. O Alfonso *-* , lindo o fato de ele ter xonado desde o começo por ela *-* e o pedido de casamento?! kkkkk.Agora a Any tem uma família completa , amei as cartas do avo narciso , fiquei curiosa com as futuras cartas que ele deixou ...e a borboleta?! Eu tinha sacado, ele sempre esteve ao lado dela... simplesmente lindo!!!
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beatrisponny Postado em 08/08/2014 - 08:44:32
Quero a sinopse!! Posta
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lara_rbd Postado em 18/04/2014 - 00:00:32
oi lia fic maraaaaaaaaaaa amei! amei! amei! o inicio o meio e o fim tudo maravilhoso uma das melhores fics que ja li! amei...
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camile_ponny Postado em 02/04/2014 - 16:54:39
Nossa cara to sem palavras pra esse final. faço das palavras de isajule as minhas porque foi lindo! sério muito bom mesmo parabéns! ameiii. haha :)
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isajuje Postado em 02/04/2014 - 10:52:52
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH acabou ): e agora, como lidar com esse vazio? Esse foi o melhor Poncho que eu já vi, já li muitas histórias que o Poncho vacilava como esse também deu umas vaciladas... Mas abafa. Mas esse sempre estava pensando no melhor para ela, desde o início, e ele pediu perdão, se mostrou arrependido por estar longe dela, que coisa mais fofa né? Como não amá-lo? <3 Esse fim foi mais do que perfeito, embora eu não acredite que isso acontecesse na vida real, mas no livro, na história é lindo e eu amei u_u KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK obrigada por compartilhar a história. Acompanharei outras adaptações se for postar (:
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brendacocatti Postado em 01/04/2014 - 22:26:39
aaaaaaaaaaaaaaaaaa não creio que acabou :/ Mais mesmo assim foi perfeito, to emocionada aqui :'))) e que venham mais e mais historias como essa, serio, foi uma das melhores que ja li *-*
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franmarmentini Postado em 01/04/2014 - 19:38:27
miga linda...seguinte eu tava lendo essa fic* que vc vai postar nova...e eu já leio ela..essa história é maravilhosa mas se vc for postar leio aki também sem problemas... da uma olhada no link... http://fanfics.com.br/fanfic/31340/fallen-too-far-adaptada-aa-anahialfonso-aya-h ot-e-romance bjusssssssssss
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franmarmentini Postado em 01/04/2014 - 19:36:47
MIGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AMEI ESSA SUA WEB CHORREI RIOS E RIOS DE LÁGRIMAS...VOU SENTIR MUITA FALTA...
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franmarmentini Postado em 01/04/2014 - 18:27:57
ai meu deus essa dul preocupada com a calça dela kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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eduardah Postado em 01/04/2014 - 18:19:33
Gente isso pode ser até feio mais eu INDICO A FANFIC ''O AMOR SIMPLESMENTE ACONTECE''vou indicar essa por que eu amei ..e sim eu vou comprar o livro hauhsauhs Parabéns e vou continuar lendo suas fanfics