Fanfics Brasil - 169 Procura-se um marido -Aya- Adaptada

Fanfic: Procura-se um marido -Aya- Adaptada | Tema: Ponny


Capítulo: 169

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Fui direto para a mansão quando o relógio marcou cinco horas, mas não ousei entrar. Clovis estava lá, como Mazé me informara. Ela havia preparado uma mala com várias peças de roupa – alguns vestidos de festa e peças mais casuais, que eu havia deixado no armário – e me esperava na calçada.
- Fiz bolinho de chuva para você – me entregou um saco de papel que cheirava a infância.
- Ah, Mazé, não precisava ter se incomodado.
- Como não? Eu não sei se você anda comendo direito ou não. E aquela mulher, a Telma, está acabando com meus nervos. Quando é que eles vão embora, menina Anahi?
Suspirei.
- Em breve, Mazé. Prometo.
Ficamos conversando por um tempo. Ela me contou sobre sua filha mais velha, algo relacionado sobre o financiamento de um imóvel que dera errado, mas que agora poderia ajuda-la, graças ao dinheiro deixado por vô Narciso. Mazé chorou ao falar dele. Eu também. Despedi-me com um beijo estalado em sua bochecha e voei para casa, com medo de me atrasar.
Conversar com Mazé me trouxe um milhão de memórias dos almoços deliciosos de domingo, em que ela caprichava, a mansão se parecida com uma manhã de Natal e éramos felizes. Eu estava aliviada por ainda falar com vovô, mesmo que em sonho, por ainda tê-lo por perto – ainda que não tanto quanto eu gostaria -, só que nunca mais seria a mesma coisa, seria? Ele nunca mais almoçaria comigo. Não estaria lá para me dar um abraço quando eu solucionasse um problema, não estaria presente com os braços esticados, pronto para receber minha filha recém-nascida (se eu tivesse uma, claro). Ele estaria presente dentro de mim, em meus pensamentos e em meu coração, mas nunca fisicamente. De repente essa constatação me fez cair num vórtice de dor e nostalgia, uma sensação agridoce, um misto de desespero e saudade.
Eu estava tão perdida em meus sentimentos quando entrei em casa que não notei Alfonso sentado no sofá da sala.
- Está tudo bem? – ele perguntou.
Pisquei, voltando ao presente, e por uma fração de segundo a preocupação dominou seus olhos.
- Já tive dias piores.
Ele assentiu, reerguendo o muro que nos separava, e se levantou, indo para o quarto, provavelmente para me evitar.
- Alfonso – chamei. Ele se virou, o rosto ainda duro. – Você ainda vai à festa de hoje à noite?
- Acho que não tenho alternativa – ele murmurou, inquieto.
- E vamos juntos... ou cada um...
- Você é minha esposa – ele respondeu, me encarando com certa ferocidade. – Apesar de esquecer disso, eu não esqueço.
Argh! Era ridículo. Muito ridículo. Estávamos brigando como um casal de verdade, sem ter os benefícios de um relacionamento de verdade.
Decidi tomar um banho, já que eu estava adiantada, e demorei um pouco para decidir o que vestiria naquela noite. Aquela seria a primeira vez que o patrono da empresa, vô Narciso, não estaria presente na festa anual do Conglomerado Puente. Eu sentia que deveria representá-lo de alguma forma. Deveria estar à altura do bom nome que ele havia deixado.
Optei pelo vestido de seda azul-marinho um pouco acima dos joelhos com apenas uma alça e alguns drapeados, que deixava minha silhueta ligeiramente marcada, de forma elegante. Equilibrei-me sobre os saltos dos sapatos cravejados e cristais que vovô me dera em meu vigésimo quarto aniversário e que eu nunca chegara a usar. Deixei os cabelos soltos, com leves cachos se formando nas pontas, e apliquei a maquiagem, tentando parecer feliz. Eu suspeitava que Hector estaria atento a cada suspiro meu naquela noite, dada a maneira como as coisas estavam entre mim e Alfonso, tinha medo de pôr tudo a perder. Mas que opção eu tinha? Não comparecer me parecia assumir a culpa, e eu jamais desistiria tão fácil.
Eu já estava pronta quando Alfonso se enfiou no banheiro. Mal ele fechou a porta e seu celular começou a tocar dentro do bolso do seu paletó, pendurado no mancebo em seu quarto. Por fim se aquietou, para logo em seguida voltar a tocar.
- Alfonso, seu celular está tocando – gritei.
- Atende e diz que ligo depois, por favor.
Um pouco sem jeito, entrei em seu quarto e me aventurei a mexer em seu bolso, encontrando um lenço – aquele que ele havia me emprestado quando nos embolamos na escada -, alguns comprovantes de estacionamento, a carteira e por fim o celular.
Era Marcus.
- E aí, coisinha linda? Sentiu saudades?



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Autor(a): Nana

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- Ah, Marcus. Quase entrei em depressão de tanta saudade.- Cadê aquele mala do meu irmão?- Tomando banho. Ele liga de volta assim que terminar. Temos uma festa hoje – contei.- Ah, eu sei. Ele me disse. Escuta, Anahi, foi bom que você tenha atendido. Minha mãe quer preparar um almoço aqui em casa amanhã. Reunião de f ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 225



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  • maryangel Postado em 19/03/2015 - 11:45:36

    Simplesmente lindo!! Amei a história, essa transformação da Any como pessoa, ela se tornou melhor e mais responsável, eu tinha estranho aquele testamento que graças a Deus foi invalidado. O Alfonso *-* , lindo o fato de ele ter xonado desde o começo por ela *-* e o pedido de casamento?! kkkkk.Agora a Any tem uma família completa , amei as cartas do avo narciso , fiquei curiosa com as futuras cartas que ele deixou ...e a borboleta?! Eu tinha sacado, ele sempre esteve ao lado dela... simplesmente lindo!!!

  • beatrisponny Postado em 08/08/2014 - 08:44:32

    Quero a sinopse!! Posta

  • lara_rbd Postado em 18/04/2014 - 00:00:32

    oi lia fic maraaaaaaaaaaa amei! amei! amei! o inicio o meio e o fim tudo maravilhoso uma das melhores fics que ja li! amei...

  • camile_ponny Postado em 02/04/2014 - 16:54:39

    Nossa cara to sem palavras pra esse final. faço das palavras de isajule as minhas porque foi lindo! sério muito bom mesmo parabéns! ameiii. haha :)

  • isajuje Postado em 02/04/2014 - 10:52:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH acabou ): e agora, como lidar com esse vazio? Esse foi o melhor Poncho que eu já vi, já li muitas histórias que o Poncho vacilava como esse também deu umas vaciladas... Mas abafa. Mas esse sempre estava pensando no melhor para ela, desde o início, e ele pediu perdão, se mostrou arrependido por estar longe dela, que coisa mais fofa né? Como não amá-lo? <3 Esse fim foi mais do que perfeito, embora eu não acredite que isso acontecesse na vida real, mas no livro, na história é lindo e eu amei u_u KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK obrigada por compartilhar a história. Acompanharei outras adaptações se for postar (:

  • brendacocatti Postado em 01/04/2014 - 22:26:39

    aaaaaaaaaaaaaaaaaa não creio que acabou :/ Mais mesmo assim foi perfeito, to emocionada aqui :'))) e que venham mais e mais historias como essa, serio, foi uma das melhores que ja li *-*

  • franmarmentini Postado em 01/04/2014 - 19:38:27

    miga linda...seguinte eu tava lendo essa fic* que vc vai postar nova...e eu já leio ela..essa história é maravilhosa mas se vc for postar leio aki também sem problemas... da uma olhada no link... http://fanfics.com.br/fanfic/31340/fallen-too-far-adaptada-aa-anahialfonso-aya-h ot-e-romance bjusssssssssss

  • franmarmentini Postado em 01/04/2014 - 19:36:47

    MIGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AMEI ESSA SUA WEB CHORREI RIOS E RIOS DE LÁGRIMAS...VOU SENTIR MUITA FALTA...

  • franmarmentini Postado em 01/04/2014 - 18:27:57

    ai meu deus essa dul preocupada com a calça dela kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • eduardah Postado em 01/04/2014 - 18:19:33

    Gente isso pode ser até feio mais eu INDICO A FANFIC ''O AMOR SIMPLESMENTE ACONTECE''vou indicar essa por que eu amei ..e sim eu vou comprar o livro hauhsauhs Parabéns e vou continuar lendo suas fanfics


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