Fanfics Brasil - 172 Procura-se um marido -Aya- Adaptada

Fanfic: Procura-se um marido -Aya- Adaptada | Tema: Ponny


Capítulo: 172

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- Ah, a herdeira do império e seu marido! – exclamou Hector. – Como seu avô estaria orgulhoso se visse você agora! Se tornou uma mulher, Anahi. Uma linda mulher. Não concorda Suzana?
- Tão linda quanto a mãe – ela sorriu.
- Assim vocês me deixam sem jeito – murmurei, ciente de que os olhos de Hector estavam colados aos olhos pouco amistoso de Alfonso.
- Você é um rapaz de sorte Alfonso Herrera – o presidente disse a ele.
- Você nem imagina o quanto – Alfonso murmurou acidamente, desviando os olhos dos meus. Reprimi um gemido. Eu tinha que falar com Alfonso. Tinha que explicar que, ao menos naquela noite, precisávamos parecer um casal apaixonado.
No entanto, não houve tempo. O salão foi ficando abarrotado de gente, e muitos exigiam a atenção de Alfonso. Vi Clovis, parecendo mais atarracado do que nunca em seu terno cinza mal cortado, e reprimi um suspiro. Os grandes hematomas sob seus olhos e em torno do nariz não ajudavam a melhorar sua aparência. A culpa me consumiu quando ele sorriu hesitante. Telma estava ao seu lado e acenou com a cabeça quando me viu.
Alfonso conversava descontraído com alguns colegas que haviam sido remanejados para outras empresas e me deixou de lado. Obriguei-me a andar pelo salão até estar em frente à mesa do casal.
- Como você está radiante esta noite, amada! Essa cor favoreceu seu tom de pele. Parece brilhar! – Telma falou, sorrindo.
- Obrigada, Telma. Como foi a viagem?
- Ah, amada – ela revirou os olhos – Foi uma agonia ficar tantos dias longe do meu Clóvis. Mas consegui me divertir um pouco. Já esteve nos Andes? – ela não esperou que eu respondesse. Fez um aceno de mão e continuou. – Ah, você precisa conhecer. Aquele lugar é mágico.
- Quem sabe um dia – sorri.
- Como vai, Anahi? Você parece triste esta noite – Clóvis comentou.
- É, eu estou. É a primeira vez que vovô não... você sabe.
Ele assentiu, com o rosto grave.
- Sim, eu sei.
- Minha nossa! Olha o colar da Suzana!- exclamou Telma. – Meu Deus! Posso ver o brilho daquelas pedras a quilômetros! Preciso saber onde ela conseguiu aquela joia. Me deem licença, por favor.
Assim que ela se levantou ocupei a cadeira ao lado de Clóvis.
- Me desculpa, Clóvis. Eu não tinha a intenção de te agredir. Só... perdi a cabeça.
Ele assentiu brevemente.
- Já se decidiu?
- Humm... – Será que essa mancha roxa em torno de seus olhos não deixou claro?, pensei. Vou ter que ser mais explícita que isso? – Não tem o que decidir.
Seus olhos se estreitaram.
- Tem certeza? - ele grunhiu. – Eu não estava brincando, Anahi.
- Você não vai querer me ameaçar, Clóvis. Eu reajo muito mal. Acho que você já notou isso.
Ele sorriu um pouco. E, dessa vez, um arrepio gélido percorreu minha coluna.
- Você já tomou sua decisão. Não vai voltar atrás. Que pena. Gostaria que tudo se resolvesse de maneira amigável, sem mágoas ou palavras duras.
Levantei-me, observando as manchas roxas em seu rosto causadas por meu punho, e mordi o lábio.
- Acho que é um pouco tarde para isso.
Voltei para perto de Alfonso. E percebi que seus olhos questionadores estiveram em mim o tempo todo.
- Por que você foi procurar o Clóvis?
- Só fui me desculpar – e tomei um gole de champanhe.
Ele me olhou intrigado por um momento, antes de voltar à fachada fria e distante, o que só me deixou pior. Eu me sentia fria naquela noite; a necessidade de ver vô Narciso circulando por aquele salão me deixava nauseada. E, sem o calor dos olhos de Alfonso, estava ficando impossível suportar a sensação de abandono, solidão e perda. Era estranho ver todos os diretores, presidentes e vice-presidentes, quando o anfitrião não
estava ali. Tentei ignorar a dor o melhor que pude, tentei focar os pensamentos em outra direção, mas as luzes do salão se apagaram e imagens de vovô em diversas fases da vida surgiram no telão branco. Vi uma foto dele com papai e mamãe, eu – ainda bebê – em seu colo. Depois eu e vovô com orelhas de coelho, ambos com a cara suja de chocolate. Eu tinha seis anos naquela foto. Vovô e eu na praia, enterrados até o pescoço. Abraçados, com a Torre Eiffel ao fundo; ele sorria abobalhado para mim, como fizera a vida toda. Com orelhas pretas na Disney, de braços dados embaixo da Estatua da Liberdade, fingido escorar a Torre de Pisa, para que não caísse. A música de um piano insuportavelmente triste que acompanhava o vídeo me obrigou a me levantar da cadeira e fugir do salão o mais rápido que pude. Enfiei-me numa das sacadas laterais, trêmula e trôpega, sem enxergar nada à minha frente. A balaústra que separava a sacada e seu pequeno jardim da piscina do hotel me fez parar. Apoiei as mãos sobre ela, tentando respirar, tentando me livrar da dor.
Então senti novamente aquele toque, aquela carícia em minha cabeça, e o aroma de flores, que permeava meus sonhos toda vez que vovô aparecia neles, me atingiu como uma rajada de vento.
- Você está aqui vovô? – murmurei, tentando conter as lágrimas. – Por favor, me mande um sinal. Qualquer coisa que me faça crer que você ainda está perto de mim.
Esperei inutilmente. Tudo o que aconteceu foi uma borboleta voar ali perto. Engoli em seco quando ela pousou no topo da balaústra cor de creme. Observei o inseto, que se manteve imóvel, como se me observasse também.
As vozes, o tintilar de taças, aquela música insuportável vindo de dentro do salão aumentaram, depois voltaram a ficar abafados.
Virei-me e lá estava Alfonso, imóvel como uma estátua, me observando com olhos escuros. Recuei até bater o quadril na balaústra. Ele soltou um longo suspiro e se aproximou rapidamente, sem se deter até me tomar em seus braços.
- Sinto muito – murmurou, acariciando meus cabelos. – Sinto muito. Me desculpa.
Com o rosto enterrado em seu peito, seu abraço férreo impedindo que eu me livrasse daquele doce cativeiro, as lágrimas assumiram o controle e caíram livremente. Ele enterrou o rosto em meus cabelos, e o aperto ao redor do meu corpo se intensificou, como se quisesse me fundir ao seu, como se ele quisesse se apossar da minha dor e toma-la para si. Aos poucos, consegui me controlar o bastante para que os soluços cessassem.


 


Haaaaaa pessoal, chegou o momento de revelaçoes entre los A *-* cenas fortes no proximo capitulo *-* haaaaaaaaaaaaaa



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Autor(a): Nana

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- Desculpa – sussurrei, secando os olhos e torcendo para que não estivesse com a cara toda borrada, à la Alice Cooper. – Não consegui evitar... Foi... – engoli em seco.- Horrível – ele completou.Apenas assenti.- Às vezes acho que eu realmente falo com ele, Alfonso. Que sinto a presença dele, o toque. – E ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 225



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  • maryangel Postado em 19/03/2015 - 11:45:36

    Simplesmente lindo!! Amei a história, essa transformação da Any como pessoa, ela se tornou melhor e mais responsável, eu tinha estranho aquele testamento que graças a Deus foi invalidado. O Alfonso *-* , lindo o fato de ele ter xonado desde o começo por ela *-* e o pedido de casamento?! kkkkk.Agora a Any tem uma família completa , amei as cartas do avo narciso , fiquei curiosa com as futuras cartas que ele deixou ...e a borboleta?! Eu tinha sacado, ele sempre esteve ao lado dela... simplesmente lindo!!!

  • beatrisponny Postado em 08/08/2014 - 08:44:32

    Quero a sinopse!! Posta

  • lara_rbd Postado em 18/04/2014 - 00:00:32

    oi lia fic maraaaaaaaaaaa amei! amei! amei! o inicio o meio e o fim tudo maravilhoso uma das melhores fics que ja li! amei...

  • camile_ponny Postado em 02/04/2014 - 16:54:39

    Nossa cara to sem palavras pra esse final. faço das palavras de isajule as minhas porque foi lindo! sério muito bom mesmo parabéns! ameiii. haha :)

  • isajuje Postado em 02/04/2014 - 10:52:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH acabou ): e agora, como lidar com esse vazio? Esse foi o melhor Poncho que eu já vi, já li muitas histórias que o Poncho vacilava como esse também deu umas vaciladas... Mas abafa. Mas esse sempre estava pensando no melhor para ela, desde o início, e ele pediu perdão, se mostrou arrependido por estar longe dela, que coisa mais fofa né? Como não amá-lo? <3 Esse fim foi mais do que perfeito, embora eu não acredite que isso acontecesse na vida real, mas no livro, na história é lindo e eu amei u_u KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK obrigada por compartilhar a história. Acompanharei outras adaptações se for postar (:

  • brendacocatti Postado em 01/04/2014 - 22:26:39

    aaaaaaaaaaaaaaaaaa não creio que acabou :/ Mais mesmo assim foi perfeito, to emocionada aqui :'))) e que venham mais e mais historias como essa, serio, foi uma das melhores que ja li *-*

  • franmarmentini Postado em 01/04/2014 - 19:38:27

    miga linda...seguinte eu tava lendo essa fic* que vc vai postar nova...e eu já leio ela..essa história é maravilhosa mas se vc for postar leio aki também sem problemas... da uma olhada no link... http://fanfics.com.br/fanfic/31340/fallen-too-far-adaptada-aa-anahialfonso-aya-h ot-e-romance bjusssssssssss

  • franmarmentini Postado em 01/04/2014 - 19:36:47

    MIGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AMEI ESSA SUA WEB CHORREI RIOS E RIOS DE LÁGRIMAS...VOU SENTIR MUITA FALTA...

  • franmarmentini Postado em 01/04/2014 - 18:27:57

    ai meu deus essa dul preocupada com a calça dela kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • eduardah Postado em 01/04/2014 - 18:19:33

    Gente isso pode ser até feio mais eu INDICO A FANFIC ''O AMOR SIMPLESMENTE ACONTECE''vou indicar essa por que eu amei ..e sim eu vou comprar o livro hauhsauhs Parabéns e vou continuar lendo suas fanfics


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