Fanfics Brasil - 218 Procura-se um marido -Aya- Adaptada

Fanfic: Procura-se um marido -Aya- Adaptada | Tema: Ponny


Capítulo: 218

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— Esquece essa calça, por favor! E não temos como ter certeza que a casa está vazia. A Inês ligou pra Telma convidando ela pra jantar. Depois eu liguei pra Mazé, que me garantiu que ia fazer o possível pra dispensar os empregados, mas nunca se sabe. Além disso, eu acho que tenho uma pista... Bom, a Inês me contou umas coisas, e lembrei que o vovô sempre guardava cópias de documentos importantes em locais inusitados aqui em casa. Tudo que ele considerava importante, fosse uma cópia de contrato ou algum cartão de Natal que eu fazia pra ele, ele escondia. E era megadifícil encontrar. Uma vez dei a ele um daqueles cartões feitos com cola glitter e macarrão. Mas depois mudei de ideia e achei que macarrão não era uma boa representação para a barba do Papai Noel. Pedi o cartão de volta mas o vovô se recusou a me devolver. Disse que tinha adorado — revirei os olhos. — Você conhecia o meu avô. Levei duas semanas pra encontrar o cartão. Estava dentro do frigobar.
— Você tá falando sério, não tá? — Mesmo na penumbra, senti sua testa franzir.
- Estou.
— E vamos procurar essa coisa que não sabemos o que é nesses lugares, né?
- Exatamente — afirmei.
— A noite vai ser longa... — ela suspirou.
Começamos vasculhando o quarto do vovô, tomando cuidado pra não bagunçar muito e não levantar suspeitas de que alguém estivera ali. Eu tinha a impressão de que dessa vez vô Narciso escondera seja lá o que fosse de modo que eu pudesse encontrar algum dia, já que não era de mim que ele estava escondendo. Vasculhamos todo o quarto — nas gavetas, atrás da cabeceira da cama, dentro do armário do banheiro — e nada.
— No seu quarto? — Dul sugeriu quando revistei o último esconderijo: embaixo do colchão.
— É meu próximo palpite.
Telma tivera o bom-senso de não mudar a decoração do meu quarto, mas, apesar de minha determinação em olhar cada possível refúgio, não encontrei nada ali que pudesse ser útil.
— Muito bem, sr. Narciso. Dessa vez você se superou — resmunguei.
Vasculhamos cada um dos doze quartos do andar de cima e nada de suspeito ou improvável apareceu.
— Ele deve ter escondido em algum lugar novo — Dul disse.
— É. Parece que dessa vez ele me venceu. Suas estratégias finalmente se provaram efic... — Então me lembrei das poucas vezes em que vovô falara comigo depois de morto, das citações fora de hora de Sun Tzu. Sempre o mesmo livro. “A arte da guerra pode conter respostas que você tanto procura.” — Ah, que burra! Na biblioteca, Dul. Está na biblioteca!
Corremos escada abaixo — meio na ponta dos pés para não fazer barulho, só para garantir — e, assim que entramos na biblioteca, ignorei as mudanças feitas por Clóvis e Telma, me dedicando a vasculhar as muitas lombadas de livros, procurando por Sun Tzu. Puxei o volume, apressada, e o sacudi sobre a mesa na esperança de que algo caísse ali de dentro. Frustrada quando isso não aconteceu, folheei as páginas, tentando ler alguma coisa, uma anotação talvez, ou quem sabe uma sequência de números de um código secreto, mas não havia nada.
— Droga! Eu tinha certeza que era isso — exclamei, frustrada.
— Talvez seja outro livro.
— Não, Dul. Tinha que ser este. — Joguei o livro sobre a mesa, que caiu com um baque surdo. — Não sei mais onde procurar.
Deixei-me cair na cadeira giratória e suspirei, exausta. Dul também estava frustrada, passou os braços em meus ombros e os apertou gentilmente.
— Ei, não vamos desanimar — ela disse. — Já chegamos até aqui, não é mesmo?
— Tá bom — suspirei. Peguei o livro para devolvê-lo ao lugar, mas estava escuro demais e eu mal via a prateleira. — Dul, você pode virar a lanterna, por favor?
— Ah, desculpa. Me distraí com esse negócio do seu avô — ela segurou a bolinha do pêndulo de Newton que vô Narciso mantinha sobre sua mesa, uma das únicas coisas de meu avô que restara naquele ambiente, impedindo que continuasse seu movimento insano.
Dul correu a luz verde pela parede de livros até encontrar o buraco destinado a A arte da guerra. No entanto, quando a luz tocou o vão deixado pelo volume, no fundo da estante, através da fenda estreita, algo brilhou, refletindo luz, me deixando cega por alguns segundos. Intrigada, enfiei a mão na fresta e toquei um objeto frio e cilíndrico. Fechei os dedos ao redor dele e o puxei com ansiedade, mas esbarrei em alguns livros, e quatro ou cinco caíram ao chão. Olhei para o cilindro metálico.
Um porta charuto.
Com os dedos trêmulos, girei a tampa e pude ver algumas folhas de papel branco que se embolavam ali dentro. Instantaneamente eu soube que era aquilo. Puxei o rolo de papéis e os desenrolei. Du se moveu rapidamente, apontando a lanterna para as páginas para que pudéssemos ler juntas. Mal pude acreditar no que tinha em mãos.
— Te peguei, cretino! — sorri.
— O que é... — ela correu os olhos pelo documento. — Ah, meu D...
Tapei a boca de Dul ao mesmo tempo em que a luz da sala de estar acendeu. Alguém estava ali, a apenas uma porta de distância.



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Autor(a): Nana

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Comentários da Fanfic 225



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  • maryangel Postado em 19/03/2015 - 11:45:36

    Simplesmente lindo!! Amei a história, essa transformação da Any como pessoa, ela se tornou melhor e mais responsável, eu tinha estranho aquele testamento que graças a Deus foi invalidado. O Alfonso *-* , lindo o fato de ele ter xonado desde o começo por ela *-* e o pedido de casamento?! kkkkk.Agora a Any tem uma família completa , amei as cartas do avo narciso , fiquei curiosa com as futuras cartas que ele deixou ...e a borboleta?! Eu tinha sacado, ele sempre esteve ao lado dela... simplesmente lindo!!!

  • beatrisponny Postado em 08/08/2014 - 08:44:32

    Quero a sinopse!! Posta

  • lara_rbd Postado em 18/04/2014 - 00:00:32

    oi lia fic maraaaaaaaaaaa amei! amei! amei! o inicio o meio e o fim tudo maravilhoso uma das melhores fics que ja li! amei...

  • camile_ponny Postado em 02/04/2014 - 16:54:39

    Nossa cara to sem palavras pra esse final. faço das palavras de isajule as minhas porque foi lindo! sério muito bom mesmo parabéns! ameiii. haha :)

  • isajuje Postado em 02/04/2014 - 10:52:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH acabou ): e agora, como lidar com esse vazio? Esse foi o melhor Poncho que eu já vi, já li muitas histórias que o Poncho vacilava como esse também deu umas vaciladas... Mas abafa. Mas esse sempre estava pensando no melhor para ela, desde o início, e ele pediu perdão, se mostrou arrependido por estar longe dela, que coisa mais fofa né? Como não amá-lo? <3 Esse fim foi mais do que perfeito, embora eu não acredite que isso acontecesse na vida real, mas no livro, na história é lindo e eu amei u_u KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK obrigada por compartilhar a história. Acompanharei outras adaptações se for postar (:

  • brendacocatti Postado em 01/04/2014 - 22:26:39

    aaaaaaaaaaaaaaaaaa não creio que acabou :/ Mais mesmo assim foi perfeito, to emocionada aqui :'))) e que venham mais e mais historias como essa, serio, foi uma das melhores que ja li *-*

  • franmarmentini Postado em 01/04/2014 - 19:38:27

    miga linda...seguinte eu tava lendo essa fic* que vc vai postar nova...e eu já leio ela..essa história é maravilhosa mas se vc for postar leio aki também sem problemas... da uma olhada no link... http://fanfics.com.br/fanfic/31340/fallen-too-far-adaptada-aa-anahialfonso-aya-h ot-e-romance bjusssssssssss

  • franmarmentini Postado em 01/04/2014 - 19:36:47

    MIGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AMEI ESSA SUA WEB CHORREI RIOS E RIOS DE LÁGRIMAS...VOU SENTIR MUITA FALTA...

  • franmarmentini Postado em 01/04/2014 - 18:27:57

    ai meu deus essa dul preocupada com a calça dela kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • eduardah Postado em 01/04/2014 - 18:19:33

    Gente isso pode ser até feio mais eu INDICO A FANFIC ''O AMOR SIMPLESMENTE ACONTECE''vou indicar essa por que eu amei ..e sim eu vou comprar o livro hauhsauhs Parabéns e vou continuar lendo suas fanfics


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