Fanfic: Encontros e desencontros | Tema: Pareja Tekila (Victoria Ruffo e César Evora)

Depois de uma longa noite de sono Victoria desperta, levanta e começa a fazer a higiene. Quando termina vai até o guarda roupa escolher o que iria vestir hoje quando vê algo estranho no chão perto da porta. Vai então até lá e pega o bilhete e começa a ler:

"Victoria:
Recebi um SMS do meu irmão, meu pai não está nada bem e precisei voltar ao México. Perdoe-me, mas não quis te chamar e nem te alarmar por isso fui sozinho. Além do mais, sei o quanto você quer passar a virada do ano em Copacabana. Lamento não poder fazer mais essa viagem com você, divirta-se, e cuide-se muito!
Feliz ano novo!
Um abraço, César.

Ps: Deixei algo de dinheiro, se precisar de algo mais é só ligar."

Ao terminar de ler o bilhete, seus olhos ficam molhados de tristeza por imaginar a angustia de César ao passar por isso, então aperta o bilhete conta si como se estivesse apertando o próprio César. Ela não pensa em nada, apenas começa a recolher tudo o que lhe pertencia e por na mala, veste-se com a primeira roupa que encontra disponível e se arruma rapidamente, assim que já está pronta pega a mala e vai até a recepção fazer o check-out do hotel. Antes de sair, pede a recepcionista se pode levar uma cópia do CD que havia nos quartos, ela então muito gentilmente dá uma cópia a Victoria que agradece e guarda na bolsa. Logo ela pega a mala e vai a busca de um táxi, logo vê alguns disponíveis e entra em um deles com mala e tudo no banco de trás, pedindo em tom apressado ao motorista que a levasse até o aeroporto. Ele então pega a direção do local pedido por ela e segue até lá, em pouco tempo chegam. Ao chegarem ela desembarca, paga a corrida, pega a bagagem e vai com passos apressados até o guichê de atendimento, vê que a fila está longa e suspira, mas mesmo com isso não demora a ser atendida, então pede a atendente em espanhol mesmo uma passagem para o próximo voo com destino ao México, então a atendente dá uma que sairia em 20 minutos, logo faz o check-in e dispensa a bagagem. Victoria agradece e vai para a sala de embarque, e não demora nada e a primeira chamada para o voo que ela tomaria é anunciada. Ela estava nervosa, com as mãos tremendo, desejando que como da outra vez César estivesse por perto para ajudar a controlar sua aerofobia, mas como infelizmente não estava, justamente por ele ela suspira fundo, pensa o quanto ele precisa dela nesse momento e então embarca na aeronave, que em pouco tempo, decola rumo a Cidade do México. 
Depois de um longo tempo de viagem, o voo de César então finalmente chega ao aeroporto e pousa, César desembarca imediatamente e vai pegar a bagagem. Vai até a frente do aeroporto então ataca um táxi, coloca a bagagem no porta malas e embarca, pedindo ao motorista que o leve para a casa. Logo chegam ao destino, ele então acerta a corrida, agradece, pega a bagagem e entra em casa, mas somente deixa a mala no quarto, pega a carteira, sai e tranca a porta, vai até a garagem e embarca em seu carro, coloca o cinto e vai para o hospital onde seu pai estava. Em pouco tempo chega lá, deixa o carro no estacionamento, desembarca e entra no hospital onde seu irmão já o estava esperando na recepção. Ao vê-lo César fica feliz e o abraça, sorri aflito e diz:
- César: Oi mano! Recebi sua mensagem e vim o mais rápido que consegui. Como está nosso pai, o que aconteceu com ele?
O irmão dele o escuta, segura a incontrolável vontade de chorar provocada pelo desespero, respira fundo e diz:
- Guilhermo: Mano... você vai ter que ser forte. Ontem quando te mandei o SMS o papai já estava muito mal devido a uma complicação na cirurgia. Recém cheguei aqui para ver como ele estava hoje, cuidar dele, e acabei de receber a notícia que...
Guilhermo então faz uma pausa, suspira mais, enche os olhos de lágrimas e segue:
- Guilhermo: Papai sofreu uma parada cardio respiratória e não conseguiram fazer nada por ele çç
César ouve atentamente as palavras do irmão e entra em desespero, começa a chorar incrédulo, sem saber como reagir a notícia do falecimento do pai. Sem saber o que dizer, ambos apenas se abraçam e ficam assim durante um bom tempo, logo recuperam as forças e então César começa a avisar todos os familiares do acontecido, enquanto Guilhermo começa a cuidar de todos os detalhes do ato fúnebre.
Victoria faz uma longa e cansativa viagem, por diversas vezes foi difícil controlar o medo que sentia, e só se alivia quando o avião pousa. Quando isso acontece ela imediatamente desembarca da aeronave e vai pegar a bagagem, assim que a tem vai ao encontro de Lúcia que a estava esperando, a cumprimenta e sorri feliz em vê-la, logo diz:
- Victoria: Lúcia, que bom te ver *-* Obrigada por vir como eu pedi. Você pode fazer um favor pra mim?
Lucia sorri feliz ao ouvi-la e responde:
- Lucia: De nada dona Victoria, é bom ver a senhora também! *-* Diga, em que posso ajudar?
Victoria escuta o que Lúcia responde e diz aflita:
- Victoria: Lúcia, você pode fazer a gentileza de levar essas malas para casa?Preciso ir ao encontro de César, mais tarde te explico o porque! 

Victoria nem deixa Lúcia responder, dá um beijo no rosto dela e diz um rápido "obrigada" e sai correndo atrás de um táxi, pois sabia que o chofer usaria seu carro para levar Lúcia e as bagagens para casa. Assim que acha um embarca rapidamente, como já estava a par da delicada situação em que se encontrava a saúde do pai de César sabia em que hospital ele estava, e pede ao motorista que siga para lá. Não demora muito e chegam, Victoria agradece e paga pela corrida, entra apressada no hospital procurando por ele mas não o encontra. Logo ela vê o irmão de César que vinha vindo para esperar na recepção por alguns parentes que ficaram de encontrar com eles ali, o cumprimenta e questiona sem ter ao menos reparado na expressão triste e abatida que ele trazia:
- Victoria: Guilhermo! *-* Onde está César?! Como está o pai de vocês?
Ele a escuta, suspira e diz:
- Guilhermo: César está na capela Victoria, arrasado! Nosso pai faleceu há algumas horas, e a notícia deixou ele inconsolável...
Ela o escuta atentamente e suspira triste, logo responde:
- Victoria: Eu... eu não sabia Gui... me perdoa eu sinto muito! Eu... eu vou ver como o César está...
Ela então dá um abraço forte nele e segue até a capela. Chegando lá, ela o encontra sentado com o rosto coberto pelas mãos e de costas para a porta, sente seu coração cortar em mil pedaços ao ver aquela cena, fica a admira-lo por algum tempo com medo de interromper algo porém logo toma coragem e se aproxima lentamente, leva de maneira gentil uma das mãos no ombro esquerdo dele, e sussurra por ele. Assim que ele ouve a voz que o chama e sente o toque, imediatamente nota que se trata de Victoria e fica incrédulo, mas muito emocionado e feliz apesar da tristeza que o momento o fazia sentir, ela apenas se vira para ela com os olhos molhados e sem conseguir dizer nada, como Victoria era muito compreensiva entende o silêncio dele, alisa seu rosto delicadamente e diz:
- Victoria: Calma César... eu estou aqui com você, tudo vai ficar bem, eu prometo!
Ele a escuta e apenas se ajeita nos braços dela, apoia levemente a cabeça sobre seu peito e a agarra forte como uma criança assustada, e de alguma forma isso fazia com que ele se sentisse melhor e chora muito, o que faz Victoria chorar também, pois odiava vê-lo triste, mas como não podia fazer muito mais deixa que ele permaneça assim, e fica apenas alisando o cabelo e apertando o corpo dele contra si. Ficam assim por um longo tempo até que são interrompidos por Guilhermo, que pigarreia discretamente para fazer com que notem sua presença, e logo diz:
- Guilhermo: Mano, vim apenas avisar que o corpo do papai já foi liberado e levado para a capela... estou indo para lá, querem carona?
César o escuta e diz um leve "Sim", então levanta com Victoria e ambos seguem até o carro de Guilhermo. Chegando lá ambos embarcam no banco de trás e Guilhermo no de motorista, e vai dirigindo até o local onde seria o velório. César ficava do mesmo como estava na capela com Victoria o trajeto todo, e assim que chegam ao local, Guilhermo estaciona e logo todos desembarcam, os dois então entram juntos enquanto Guilhermo fica lá fora. Ao entrar e ver seu pai no caixão César fica mais desesperado e começa a chorar mais, o que deixa Victoria mais triste e angustiada, nisso ela o abraça mais forte e os dois vão em direção ao caixão. César fica admirando o corpo já frio e sem vida do pai por algum tempo, se atreve a acaricia-lo por alguns instantes mas sem nada a dizer, logo senta em uma das cadeiras que havia na frente do caixão, e Victoria senta ao seu lado, sempre abraçando ele. Ficam do mesmo modo enquanto observam ora o pai de César, e ora o movimento das pessoas que vinham vindo prestar sua solidariedade e homenagens ao falecido, Victoria toma a mão de César e fica alisando na tentativa frustrada de diminuir a dor que ele sentia, nisso Angelique, uma antiga paixão de César entra no local, vai cumprimentá-lo e dar os pêsames, se depara com a cena e não gosta nada do que vê.