Fanfic: Meu Segurança Particular (Versão Vondy) | Tema: RBD, Vondy, Rebelde

Obs: Os erros de português neste capítulo são propositais.

Entrei na faculdade e tive as aulas normalmente. Na hora da saída, estava saindo com Chris e May, para esperar Christopher.
– Tenho que pegar meu casaco que deixei no quarto.
– Ok. Até amanhã então.
– Até.
Eu fui ao quarto e quando voltei, um homem encapuzado me apontou a arma e mando eu entrar no carro.
– Abaixa a cabeça – eu obedeci, olhando fixamente para o chão.
– Achou que nóis num ia ti pegar, né lindinha!? – outro homem disse.
– É, onde tá seu namoradinho agora? – disse o homem ao meu lado.
Finalmente eles pararam o carro e ouvi as portas abrirem, o homem ao meu lado me puxou, com força, pelo braço e me levou para dentro da pequena casa. Não dava para enxergar direito, pois a casa era muito escura, mesmo após ele acender a luz, continuava bastante escuro, mas já dava para ver alguma coisa.
Ele não me soltava, nem diminuía a força com que apertava meu braço, já estava doendo bastante.
– Ai! – eu deixei escapar sem querer.
– Tá doeno? – ele riu – Tu num viu nada ainda.
Ele me pôs sentada no sofá, e o outro amarrou minhas mãos e pernas.
– Por que vocês estão fazendo isso?
– Nóis qué grana, nóis fez aquilo na sua casa, mas como tu sobreviveu, deixô tudo mais difício pá nóis.
– Foram vocês?
– Claro. E agora tu vai fazê tudo que nóis qué, ou vai sê pió pá tu.
– Vocês não vão se dar bem nisso.
– Calaboca – ele me deu um tapa na cara.
Eu abaixei a cabeça e involuntariamente as lágrimas já escorriam de meus olhos e trassava pela minha face.
– Tu fica tão bonita chorano – ele levantou minha cabeça – olha só que coisa linda – ele tentou me beijar, mas eu esquivei – Tu vai ficá com nóis por um bom tempo, então acho melhó tu andá na linha i mi obedecê ou vai ser muito pió. Agora vai durmi.
Eles saíram e eu fiquei ali sozinha. "Ai, Christopher, me encontra logo!" eu pensei.
Os dias foram se passando e para minha sorte eu ainda estava viva, mas por outro lado, ainda estava em poder dos sequestradores.
– Vamos, temos que pegá dinhêro.
– E para que eu tenho que ir?
– Num faiz pergunta, só obedeci.
Eu entrei com eles no carro e seguimos para o Shopping, para minha felicidade, haviam vários cartazes de procura-se, com minha foto, então era só rezar para que algum policial me reconhece-se. Um dos homens, estava de mão dada comigo para não levantar suspeita. Ainda estávamos no estacionamento, quando...
– Parados aí – disse um policial à nossa frente.
Junto a ele haviam dois policiais e Christopher. Os dois sequestradores saíram correndo e os policiais foram atrás deles. Eu fiquei congelada no lugar, hipnotizada com Christopher.
– Está tudo bem? – ele me despertou do transe.
– Agora sim.
Ele se aproximou de mim e me abraçou, me esqueci de tudo e encostei minha cabeça em seu peito.
– Vamos para casa? – ele me perguntou ainda abraçado comigo.
– Vamos – ele me soltou
Ele me levou para meu apartamento.
– Eles fizeram algo com você? – ele perguntou quando chegamos na sala.
– Não quero falar sobre isso.
– Oh! Eles...
– Não – eu o interrompi já sabendo a sua pergunta – Eu não deixei, e por conta disso eles me bateram.
– Eu sinto muito, eu deveria ter impedido.
– A culpa não foi sua. – Nesse instante o celular dele toca.
– Eu preciso atender.
– Ok.
Ele foi para cozinha atender e eu aproveitei para tomar banho. Depois que coloquei uma roupa voltei para a sala. Christopher já havia desligado.
– Está tudo bem?
– Os policiais conseguiram prender os sequestradores. – eu me lembrei do que eles falaram – O que aconteceu?
– É que eles me contaram uma coisa.
– O que eles te contaram?
– Eles que incendiaram minha casa.
– Você vai ter que ir na delegacia então.
– Ok. Então vamos?
– Primeiro você tem que comer, amanhã nós vamos.
– Eu não quero comer.
– Mas você vai comer.
– Não vou não – eu cruzei os braços.
– Vai sim – ele me pegou no colo e me levou para a cozinha, eu ri da situação.
– E agora? Vai me dar o que comer na boca?
– Se for preciso...
Eu corri dali, ele veio atrás, mas devagar.
– às vezes, ao invés de segurança, eu me sinto uma babá. – ele reclamou – Agora para de brincadeira e vem comer, Dulce.
– Só como se você me pegar. – sim, eu estava zoando com a cara dele.
– Você está parecendo uma criança.
– Você fala assim porque sabe que não vai me pegar.
– Duvida?
– Tenho certeza – Ele veio atrás de mim, e eu comecei a correr novamente.
– Vem aqui.
– Eu disse que você não ia me pegar.
Ele então me pegou pela cintura, puxando meu corpo junto ao dele, nós nos olhávamos nos olhos, eu estava perdida naquele lindo par de olhos, brilhantes que encaravam os meus. Por um momento não havia mais ninguém no mundo, só nós dois. Meu coração estava acelerado, minha respiração irregular. Era impressionante o que ele fazia com meu corpo e minha mente.
Eu levantei minhas mãos bastante trêmulas, e as pousei sobre seu peito, seu coração também estava acelerado, talvez por conta da corrida, ele moveu sua cabeça de encontro aos meus lábios e quando ele ia selá-los...