Fanfic: Meu Segurança Particular (Versão Vondy) | Tema: RBD, Vondy, Rebelde

Eu o afastei. Ele me olhou sem entender.
– Nós não podemos.
– Por quê?
– Você é noivo.
– Mas eu não a amo, quer dizer, eu a amo, mas como minha irmã.
– Pior ainda, você gostaria que fizessem isso com sua irmã?
– Não. – ele abaixou a cabeça.
– Fala a verdade para ela. Vai ser melhor para você.
– Não posso.
– Por que não?
– Não quero ferir os sentimentos dela.
– Então tá, mas isso não pode voltar a acontecer. Ok?
– Ok.
– Agora vamos comer.
Fomos para a cozinha, lanchamos e depois fomos assistir tv. Já era tarde, então, fui para o quarto.
No dia seguinte, sábado, Christopher me levou à delegacia, eu dei meu depoimento e depois voltamos para casa.
Meses se passaram, tudo ocorria bem, os assassinos da minha família morreram, um em uma tentativa de assalto e outro na cadeia. Com isso o trabalho de Christopher terminou e ele foi morar com a noiva. Eu terminei a faculdade e comecei a trabalhar na empresa do meu pai. E também recebi o convite de casamento de Annie e Ucker. Nós três, Poncho, Chris e May ficamos bastante amigos. Mas mesmo assim eu tinha ciúme ao ver Annie e Ucker juntos.
Hoje é o dia do casamento dos dois. Eu me arrumei, com um vestido preto de alça fina, até um pouco acima do joelho, o tecido era um pouco brilhante e justo no corpo. A sandália também preta de salto, não muito alto. O cabelo ondulado até um pouco abaixo dos ombros. A maquiagem não muito pesada. E uma bolsinha preta completava o visual.
Maite me esperava lá embaixo com Christian. Ela estava muito bonita, um vestido azul marinho longo, a sandália e todos os acessórios em prata. Já Christian estava de terno cinza com a gravata de mesmo tom do vestido de Kris. Eles formavam um casal tão bonito.
– Nossa, assim o noivo vai fugir com você – brincou May.
– Vamos? – apressou Chris, pois podíamos nos atrasar.
– Vamos – respondemos juntas.
Entramos no carro e seguimos para a igreja. Chegamos na hora certa, entramos e fomos lá para frente. Ucker já estava no altar, lindo como sempre, o terno preto e a gravata cinza. O cabelo estava cortado baixinho e escuro.
Algum tempo depois, a noiva entrou, ela era linda, parecia uma boneca.
Todos estavam calados, ouvindo o atentamente às palavras do padre, e então chega a parte mais esperada.
– Anahi Geovanna Puente Portilla, você aceita Christopher Alexander Von Uckermann como seu legítimo esposo..? 
– Aceito.
– Christopher Alexander Von Uckermann, você aceita Anahi Geovanna Puente Portilla como sua legítima esposa..?
Ele respirou fundo.
– Desculpa, eu não posso.
Todos se assustaram.
– Como assim? – Annie perguntou confusa.
– Annie, eu te amo – ele suspirou – Mas não dessa maneira. Eu a tenho como minha irmã, nós crescemos juntos, e éramos muito amigos, mas eu confundi tudo, e achava que era amor.
– Por que você não me disse isso antes?
– Não queria magoar seus sentimentos.
– Entendo.
– Mesmo?
– Sim.
Eles se abraçaram. Todos continuaram paralisados, inclusive eu, mas uma parte de mim, estava quase dando pulos de alegria.
– Mesmo assim vai acontecer a festa – Christopher anunciou do altar – Gastei muito dinheiro e seria sacanagem se não a houvesse. – ele riu.
Os convidados seguiram para o salão que ficava ali perto. Chris demorou um pouco procurando vaga para estacionar.
Quando entramos, Annie, já estava com outro vestido, ele era branco, pelo joelho. Ucker já estava sem paletó e gravata, a camisa pelo meio do braço.
Nós nos sentamos em uma mesa. Ucker veio até nós.
– Oi – ele disse sorrindo.
– Oi – dissemos os três juntos.
– Dul, posso falar contigo, lá fora? É coisa rápida.
– Claro.
Ele começou a andar e eu o segui.
– Você é doido – eu disse quando estávamos sozinhos. Ele apenas riu – Como pode alguém terminar com uma pessoa no altar?
– E o que eu tinha que fazer?
– Não sei. Mas isso não.
– Mudando de assunto. Preciso de um favor seu.
– Diga.
– O quarto do seu apê ainda está vago?
– Sim, por quê?
– Posso voltar a morar lá? Só enquanto não arranjo um lugar. E pegaria mal eu continuar morando com Annie.