Fanfic: Ainda há algo de Amor (Vondy) | Tema: Vondy

Nove meses já haviam se passado. Lupé e Juán estavam cada vez mais lindo, e Juán estava cada vez mais parecido com o pai quando era bebê, hoje eles já tinham mais de um ano de idade.
-Alô?
-Dul, sou eu o Poncho.
-Oi, Poncho tudo bem?
-Mais ou menos, estamos no hospital, Any acabou de dar a luz.
-Já estamos indo pra ir. Desligou o telefone. –Meu amor, liga pra Gabriela, Any deu a luz.
Ucker colocou Lupe no berço e pegou o celular.
-Meu amorzinho, agora você vai ficar quietinho que o papai e a mamãe vão ter que sair. Disse Dul falando com Juán.
Dulce foi pro seu quarto e colocou uma roupa básica.
-Pequena, temos um problema. Disse Ucker entrando no quarto
-O que foi?
-Gabriela não pode vir, ta doente.
-Ai meu deus, então a gente leva eles.
-Levar eles?
-Sim, não tem outra escolha. 
-Ok, eu vou colocar o banquinho do bebê no carro.
-Ta, eu vou arrumar as coisas deles.
Dulce arrumou duas bolsas de bebê pra levar e pegou Lupe no colo. –Toma, leva essa bolsa, que eu levo a outra. Disse Dulce dando a bolsa pra Ucker, que pegou Juán. 
Eles colocaram os filhos na cadeirinha e foram pro hospital.
Chegando lá, viram Poncho, Mai e Chris na sala de espera.
-E ai como ela ta? Perguntou Dulce
-Ainda, não disseram nada. Disse Poncho
-Desculpa ter trago eles aqui, Gabriela ta doente.
-Não tem problema, e ai princesinha, com você ta grande. Disse Poncho falando com Lupe que estendeu as mãos pra ele.
-Acho que ela quer você. Disse Dulce
Poncho a pegou no colo e ficou brincando com ela.
-Companheiro de Anahí Herrera?
-Somos nós. Disse Poncho
-Sua mulher acabou de dar a luz a mais uma menina.
-Que bom, mas “mais uma”? Poncho olha pra Lupe em seu colo. –Ah não, ela não é minha, é filha dos meus amigos. Disse Poncho apontando pra Dulce e Ucker e dando Lupe a Dulce. –Eu posso vê-la?
-Mas é claro.
-Vai lá, depois a gente vai. Disse Ucker segurando Juán
-Que cheiro ruim é esse? Perguntou Chris.
-Xiii, acho que é a fralda do Juán. Disse Mai
-É sua vez. Disse Dulce com um sorriso sapeco.
-Fazer o que né? Já volto. Disse Ucker.
Dulce riu.
No quarto.
-Ela é linda meu amor. Disse Poncho
-Tem olhos azuis como os meus. Disse Any
-É a sua cara.
-Você acha?
Poncho balançou a cabeça respondendo que sim.
O pessoal entra no quarto.
-Oi Barbie e mini Barbie. Disse Chris
-Seu bobo, ué, só trouxe a Lupe? Perguntou Any
-Não, o Ucker ta trocando a fralda do Juán, e desculpe ter trago eles, Gabriela ta doente hoje.
-Não tem problema, adoro a presença deles. Disse Any
-Mas enfim, qual é o nome dessa princesinha? Perguntou Mai
-Alice. Any e Poncho disserem juntos.
-To entrando. Disse Ucker chegando com Juán.
-Olha, o meu afilhadinho ai. Disse Any. –Vocês ganharam mais uma amiguinha pra brincar.
-Sabe o que eu imagino? Perguntou Chris
-O que? Perguntou Any
-Que como eles vão crescer próximos um dos outros, e virar grandes amigos, o Juán vai ficar com ciúmes das meninas, e ficar super protetor. Disse Chris
-Não mais que os pais. Disse Dul.
-Isso vocês podem ter certeza. Disse Ucker
-É nós cara. Disse Poncho
-Sinto pena das filhas de vocês. Disse Mai
Todos riram.
No dia seguinte.
Dulce tinha ido dormir tarde, e acabou dormido muito, quando acordou, sentiu falta do marido. Foi quando viu colado na porta um bilhete escrito.
“Meu amor, teve um engano na papelada da venda da casa da minha mãe, e tive que ir resolver. Não quis te acordar, pois ontem sei que você dormiu tarde. E por isso liguei pra Gabriela pra ver como ela ta, e ela vai vim cuidar do Juán e da Lupe, volto mais tarde. Com amor. Ucker.”
Dulce já esperava Ucker chegar tarde, e agora com a venda da casa, ele estaria com a Rocio. Isso era o que mais te irritava.
Chegando na cozinha.
-Bom dia Dulce. Disse Gabriela.
-Bom dia Gabriela, você já deu a mamadeira?
-Já dei sim, e já troquei as fraldas, estão dormindo agora.
-É, eu sei, eu fui lá vê-los. Obrigada.
-Que nada, é o meu trabalho.
-Gabriela, a gente nunca conversou assim intimo né?
-Não, não costumo perguntar da vida dos meu patrões.
-Então se eu te perguntar, vai te ofender?
-Não, claro que não, o que quer saber?
-É formada?
-Em artes cênicas. 
-Humm, quer ser atriz?
-Sim, mas minha vida financeira não ajudou, e olha como é a vida, trabalhando na casa de um casal de grandes atores.
Dulce ri. –Sabe, claro eu comecei cedo, mas nunca é tarde para se tentar.
-Esta tentando se livrar de mim, Sra. Uckermann. Brincou Gabriela
-Não, claro que não, não pense algo assim, eu só to dizendo que lutar pelos seus sonhos não tem idade, sempre podemos acreditar.
-Você é conhecida por isso, né?
-Como assim?
-Seus fãs, todos, quando pensam em Dulce Maria, pensam em sonhos, conquistas, lutas, você é inspiração pra todo mundo.
Dulce ri. –Obrigada, eu só incentivo as pessoas a lutarem pelo que querem, mas agora, eu só que servir de inspiração pro meus filhos.
-Esta preocupada em não ser uma boa mãe, Sra Uckermann.?
-Um pouco.
-Que isso, Dulce? Claro que não, eles te amam, podem ser pequenininhos mais te amam, não se preocupe, tudo vai dar certo.
-Gabriela.
-O que?
-Posso, sei lá, te da um abraço?
Gabriela se emociona. –Claro. As duas se abraçam e Dulce deixa rola uma lagrima.
-Que cena bonita. Disse Ucker entrando na casa.
-Oi, Sr. Uckermann.
-Ah, o que eu já disse?
-Desculpa, Ucker.
Dulce ri. –Achei que ia chegar mais tarde, sua mãe morava longe.
-É, mas não combinamos na casa dela, e sim num restaurante aqui perto, e por isso foi rápido. Ele a segura pela cintura e a beija. –Dormiu bem?
Dulce balança a cabeça respondendo que sim.
-Que bom. De repente se escuta um choro vindo lá de cima.
-Deixa que eu vou. Disse Dulce.
-Não, pode ficar Dulce, é meu trabalho.
Gabriela sobe.
-Meu amor posso te fazer uma pergunta? Pergunta Ucker
-Claro, qual?
-Acha mesmo que não vai ser uma boa mãe?
Dulce congelou -Você ouviu a conversa?
-Ouvi a parti dessa parte, é verdade?
-Bom, não é que eu ache, só tenho medo.
-De que?
-Sei lá, de não saber educa-los, não sei, nunca me imaginei mãe.
-E eu nunca ser pai, mas não precisa ter medo, vão esta juntos, é o que importa. Ucker rouba um selinho dela.
-Eu sei.
-Acho que alguém ta sentindo falta dos pais. Disse Gabriela vindo segurando os gêmeos.
-Owwn, vem cá meu amor. Dulce segura Juán.
-Vem cá princesa. Ucker segura Lupé. 
-Gabriela, pega um termômetro pra mim. Disse Dulce
-Pra que meu amor, você ta bem? Pergunta Ucker
-To, é pro Juán, ele ta quente.
-Eu vou pegar.
-Ta mesmo. Disse Ucker, colocando a mão na cabeça do filho.
Uma hora depois.
-Pronto, agora você vai dormir, minha princesa. Disse Any colocando Alice no berço.
-ANY. Grita Poncho
-Não grita, acabei de colocar Alice pra dormir.
-Ah, desculpa, vem cá. Poncho puxa Any pra fora do quarto
-O que foi?
-A Dulce, quer falar com você, e ela parecia preocupada. 
-Alô? Oi amiga.
-Any, eu to preocupada.
-O que houve?
-O Juán, tava com febre, ai ele começou a sentir frio, depois não parava de chorar,, a gente ta aqui no medico pra ver o que é.
-Calma amiga, fica calma, quer que eu vá ai?
-Não, não precisa, eu só queria falar com você.
-Tem certeza?
-Tenho, eu aviso quando souber noticias.
-Ok, vou ficar rezando por vocês. Beijos, tchau.
-O que houve? Perguntou Poncho
-Juán, ta com febre, frio, não para de chorar, levaram ele pro hospital.
-Será que ele ta doente.
-Vou rezar pra que não. Disse Any entrando no banheiro.
No hospital.
-Meu deus, por que ninguém fala nada? Perguntou Ucker andando de um lado pro outro.
O telefone de Dulce toca. –Alô? Oi Gabriela. Não ainda não. Ok, eu aviso quando souber alguma coisa. E a Lupe? Ah que bom. Ok, beijos tchau.
-A Lupe ta bem? Perguntou Ucker se sentando ao lado dela.
-Ta, a Gabriela disse que ela já dormiu.
-Responsáveis de Juán Uckermann
-Aqui, somos os pais deles.
-Bom...eu não tenho boas noticias pra da.