Fanfic: Ainda há algo de Amor (Vondy) | Tema: Vondy

Juán pegou uma virose grave. E acabou de vomita.
-Ele vomitou?! Perguntou Dulce já com os olhos cheios d’agua
-Ele vai ficar bem? Perguntou Ucker
-Ele terá que ficar em observação por alguns dias, e temos que ver como ele reage aos remédios.
-Nós podemos vê-lo? Perguntou Dulce.
-Claro, venham comigo.
O medido os levou pro quarto onde Juán dormia.
-Com o efeito do remédio, ele acabou dormindo. Disse o medico entrando.
Dulce se aproximou da cama e fez carinho em seu rosto. –Você vai ficar bem, meu amor. 
Ucker só ficava vendo a cena, Dulce chorando e ver o filho nesse estado acabava com seu coração.
-Meu amor, se quiser pode ficar com ele aqui, porque não podemos deixar Lupe sozinha em casa. Disse Ucker
-Vocês tem mais uma? Perguntou o medico
-Uma menina, gêmea do Juán.
-Você tem certeza meu amor? Não quer ficar com ele?
-Tenho, amanhã a gente troca. Os dois deram um selinho demorado e Ucker foi embora. 
Meia hora depois e Ucker já estava em casa.
-Então, como ele esta? Perguntou Gabriela.
-É uma virose, vai ter que ficar em observação por enquanto.
-E a Dulce?
-Ficou com ele lá, eu vou ficar com a Lupe hoje e amanhã a gente troca. 
-Se quiser, eu posso ficar a noite com ela aqui, pra você passar a noite com seu filho. Disse Gabriela.
-Talvez isso sirva amanhã, mas agora pode ir, não tem problema.
-Ok, boa noite.
-Boa noite.
Ucker subiu para o outro andar e entrou no quarto das crianças. Viu que Lupe dormia que nem um anjo.
-É, meu amor, seu irmão ta ruinzinho, mas tudo vai ficar bem, eu te prometo. Ele ficou mais um tempo vendo a filha dormir e depois foi pro seu quarto. Ficou rolando e de um lado pro outro até consegui cair no sono.
O dia amanheceu.
Ucker fez sua higiene, tomou um banho e ligou pra Dulce.
-Alô?
-Meu amor, como vão as coisas ai?
-Melhor, a febre graças a deus abaixou, fizerem alguns exames, e disseram que ele esta reagindo bem os remédios, mas ainda terá que ficar em observação. 
-Que bom, e você dormiu?
-Umas duas horas.
-Meu amor, você precisa descansar.
-Não consigo, com o Juán nessa situação, não da.
-Faz o seguinte, você vem pra casa, eu fico ai com o Juán, eu ligo pra Gabriela e peço que ela fique com a Lupe aqui enquanto você descansar.
-Ta pode ser, a Any me ligou disse que ia vir mais tarde aqui, você avisa pra ela porque eu fui? 
-Ok, eu já vou me arrumar, e você me espera ai ta.
-Ta, tudo bem.
-Te amo minha pequena.
-Te amo meu bebê.
Ucker ligou pra Gabriela e depois se arrumou e foi pro hospital.
-Desculpe a demora, o transito tava horrível. Disse Ucker chegando.
-Não tem problema. Os dois se beijaram. –Você dormiu bem?
-Sim, ta, mais ou menos, fiquei preocupado com vocês.
-Comigo também?
-Claro, é minha mulher, e eu sei que você ficou abalada com essa situação.
-É, fiquei, ver meu menino numa cama de hospital não é fácil.
-Mas vai ficar tudo bem.
-Eu sei, agora eu vou, to morta de sono, posso levar seu carro?
-Claro, eu te ligo mais tarde.
-Ok, te amo. Os dois se beijaram.
-Também te amo, tchau.
Dulce segui pra casa e com muita dificuldade conseguiu dormir.
No hospital.
-Oi Ucker, cadê a Dul? Perguntou Any
-Ela foi pra casa, passou a noite com Juán, eu disse que ela devia dormir. Disse Ucker
-E ele, como ta? Perguntou Poncho
-Melhor, tão fazendo uns exames nele agora.
-E você, como ta? Perguntou Any
-Como você acha? Meu filho ta num hospital, minha mulher ta deprimida, não consegue dormir, mal posso ficar com a minha filha, que tem que ser criada pela babá.
-Vai ficar tudo bem, não se preocupe. Disse Poncho.
-Eu espero. 
-Sr. Uckermann? 
-Sim doutor, e ai?
-Bom...
Mais tarde. 
Dulce tinha dormido a tarde toda, quando acordou, sentiu umas mão pequeninhas em seu rosto, quando abriu os olhos levou um surpresa.
-Juán? Perguntou Dulce ainda um pouco sonolenta.
-SURPRESA. Gritou Any, Poncho, Gabriela e Ucker que estava segurando Lupé.
-O que? Como? O que ele faz aqui?
-A virose foi embora, mas rápido do que a gente imaginava. Disse Ucker sentando na cama.
-Owwn, vem cá meu bebê. Dulce o pegou no colo.
-Sabia que tudo ia ficar bem. Disse Any
-Nossa, agora que eu vi, como a Alice ta linda. Disse Dulce.
-É minha princesa. Disse Any abraçando-a.
-Ela tem os seus olhos. Disse Ucker.
-E o Juán tem o seus. Disse Poncho.
-O Juán é o Ucker bebê. Disse Dul.
Todos riram. –Impressionante como ele é igualzinho o pai.
-Sorte dele. Disse Ucker.
-Convencido. Disse Dulce. 
Todos ficaram conversando e brincando juntos. Any e Poncho acabaram jantando na casa deles, e principalmente Gabriela, que Dulce fez questão que ficasse e se sentasse na mesa com eles.
-Impressionante como as nossas vidas mudaram em um piscar de olhos. Disse Dulce.
-É mesmo, nós casadas, mães, nunca iria imaginar isso um ano atrás. Disse Any
-Nem eu. Concordou Dulce.
-Mas tudo valeu apena. Disse Ucker dando um selinho demorado em Dulce. 
-A Dulce me contou a historia, é mesmo incrível, como vocês se esbararão na rua e agora tão casados e são pais de gêmeos. Disse Gabriela.
-É mesmo. Disse Poncho
O telefone de Any toca. –Alô? Quem é? O que? Aonde ela ta? Ela ta bem? Ok, já vamos pra ir.
-O que foi meu amor? Perguntou Poncho
-A Mai, sofreu um acidente de carro.
-O que? Como ela ta? Perguntou Dulce preocupada.
-Não sei, ele só me disse que ela ta apagada, e que antes disso mandou me ligar. 
-Ele disse onde estavam? Perguntou Ucker.
-Sim, na frente do aeroporto Guilio, mas que iam a levar pro hospital Santana
-Então vamos lá. Disse Poncho
-Meu deus, a gente só vive em hospital agora. Disse Ucker baixinho
-Gabriela você...?
-Não se preocupe Dulce, eles ficarão bem, podem ir, cuidarei da Alice também se quiser.Disse Gabriela
-Obrigada Gabriela. Disse Any
-Obrigada, tchau. Disse Dulce
Eles seguiram para o hospital, perguntaram na secretaria sobre Mai, mas ninguém dizia nada. Horas se passaram e nada.
-Doutor, doutor, como a Mai esta? Perguntou Dulce
-Bom,a paciente bateu a cabeça muito forte e perdeu muito sangue.
-Mas ela vai ficar bem né? Perguntou Any
-Eu sinto dizer, que ela corre risco de vida.
Todos paralisaram, não podia acreditar no que tinham ouvido, a amiga deles correndo risco de vida.