Fanfic: Ainda há algo de Amor (Vondy) | Tema: Vondy

Capitulo 3- O novo filho do meu marido. 

Duas semanas haviam se passado, Mai tinha por sorte saído da zona de perigo, e estava de volta a sua casa numa boa. O aniversario de Poncho estava chegando e Any tinha preparado uma festa surpresa pra ele.
No telefone (Dulce e Any)
-Eu sei Dulce, mas eu quero que saia tudo perfeito.
-Ta, mas também não precisa surtar, não se estressa, vai ficar tudo bem.
-Ta, ok, eu vou tentar me acalmar, mas e você, como vai as coisas ai?
-Ah, numa boa, os meninos tão bem, tão se comportando, o Ucker e eu tamos bem, nada de mais, e vocês?
-Também, só de vez enquanto que a Alice tem umas crises de choro, mas nada que não passe rápido.
-Que bom, olha Any, eu acho que o Ucker acabou de chegar, eu tenho que ir, ta na hora do jantar.
-Ta tudo bem, beijos amigas, tchau.
-Tchau.
Dulce desce pra sala mais encontra mais do que esperava. Ucker estava no sofá brincando com um menininho.
-Meu amor? Perguntou Dulce, já que Ucker nem tinha reparado a sua presença 
-Oi minha linda. Os dois dera um selinho demorado. –Olha, quero te apresentar a alguém. Henrique, essa é a Dulce, minha mulher, Dulce esse é o Henrique.
-Oi Henrique, tudo bem?
-Tulo e tu? Henrique tem 3 anos 
-Bem, ah, amor, será que eu posso falar com você rapidinho? Os dois foram pra cozinha. –Quem é esse garoto? O que ele faz aqui?
-Calma, eu o encontrei no parque, a mãe dele tinha a abandonado, e eu o trouxe pra cá.
-Ucker, ele não pode ficar aqui, é lei.
-Meu amor, eu tava pensando em a gente adota-lo.
-O que? Ucker ficou maluco, adota-lo?
-É, qual o problema? A gente já tem dois filhos, qual o problema de mais um? Você não adora crianças, então...
-Eu não sei.
-Olha, não decide agora, pensa só amanhã, conhece ele primeiro, você vai se encantar como eu me encantei.
-Ta, mas se eu disser que sim, onde ele vai ficar?
-A gente transformar o segundo quarto de hospedes no quarto dele, não tem problema. 
-Mas e a Gabriela, três crianças pra cuidar?
-Olha, o Henrique já é mais grandinho, em alguns lugares podemos leva-lo, não vai da tanto trabalho assim.
-Ok, mas você que vai falar com a Gabriela.
-Então isso é um sim? 
-Sim.
-Valeu pequena, eu te amo. Os dois se beijaram.
-Eu também te amo. 
Os dois vão pra sala mas não encontram Henrique lá.
-Ué, onde ele foi? Perguntou Ucker subindo a escada.
Até que eles vão ao quarto dos bebês e ver Henrique brincando com Juán.
Dulce quase chorou ao ver aquela cena. Mesmo achando erado, não podia negar que Henrique era adorável.
-Henrique, esse é o Juán, e essa é a Lupe, e a parti de hoje são seus irmãos mais novos. Disse Ucker ajoelhando pra ficar na mesma altura que o menino.
-Jura? Perguntou Henrique.
-Sim, gostou?
-Sim, adolei, sempre quis ter irmãos, obligada papai. Quando Ucker escutou aquela palavra, ele congelou, o menino o conheci a menos de 6 horas, e o já chamava de pai.
-De nada filho. Dulce via aquela cena e quase chorava, mas sabia que era errado, mas não podia negar que tinha gostado de Henrique.
-Bom, Henrique eu vou fazer o jantar, gosta de macarrão? Mas nenhum dos dois davam atenção a ela, só ficavam brincando. Dulce cansou de chama-los e comeu sozinha, quando ia dormir, viu que Ucker e Henrique ainda brincavam, por isso ela deixou os pratos dele no micro-ondas.
No dia seguinte, acordou sozinha no quarto e quando abriu a porta, viu que o quarto de hospedes aberto e saindo umas vozes dela, e quando foi ver o quarto estava cheio de brinquedos, uma cama nova de solteiro, e Ucker e Henrique sentados no chão brincando. 
-Ah, o que aconteceu aqui? Perguntou Dulce
-Ah, oi Dulce. Ele a chamou de Dulce? –Comprei algumas coisas pro quarto do Henrique, ele adorou. 
-O papai é demais. Disse o menino encantado com os brinquedos.
Não era ciúmes, mas Ucker estava esquecendo de tudo e só ficando com Henrique. Dulce tinha medo de que Ucker se esquecesse quem são realmente seus filhos. 
-Oi meus lindos. Disse Dulce pegando Juán no colo. –Ta com fome, ta? Ela da de mamar pra eles e depois troca a fralda. Quando ia colocar Lupe no berço, ela a chama de “mama” Dulce acabou deixando cair umas lagrimas de seus olhos. Pelo menos sua filha se lembrava dela.
De tarde, Dulce não tinha trocado um beijo se quer com o seu marido. Desde que casaram ele nunca mais a tinha chamado de Dulce, e isso estava a deixando louca.
Telefone.
-Dulce, ele te chamou de Dulce? O Ucker nunca te chama de Dulce, sempre de meu amor, ou minha pequena, mas Dulce? Perguntou Any
-É, ele ta assim desde que esse Henrique chegou.
-Dul, você ta com ciúmes de um menino de 3 anos?
-Não é ciúmes, mas poxa, eu to com medo de que o Ucker der tanta atenção pra ele, que acaba esquecendo quem são os seus filhos de verdade. 
-Isso não vai acontecer, o Ucker ama o Juán e a Lupe.
-Eu sei mas...já são sete da noite, e até agora ele não me deu um beijo, não vi nenhuma hora ele ir no quarto dos filhos, pelo menos sem o Henrique, a gente não jantou juntos ontem a noite, não almoçamos juntos hoje, eu quase não vejo o meu marido.
-Calma, olha, eu posso ir ai ver como é que ta a situação, se é tão grave como você diz?
-Se você quiser, trás a Alice, eu quero ver a minha afilhada.
-Ok, em uma hora eu to ai. 
Dulce desceu pra sala, mas ninguém estava. Começou a prepara o jantar quando ouviu o barulho da porta.
-Onde estavam?
-Formos prepara o papelada pra a adoção do Henrique.
Pensamento de Dulce: Ele já foi ver a papelada, nem veio falar comigo, tinham disso que íamos resolver isso juntos, mas pelo que eu vejo não foi bem assim. 
-O que é o jantar? Perguntou Ucker pegando Henrique no colo.
-Bifé a milanesa.
-Eba, to com fome. Os dois sentam mesa. 
-Não vai comer Dulce?
Ele a chamou de Dulce de novo. –Perdi o apetite CHRISTOPHER. E subiu pro quarto, meia hora depois Any chega.
-Nossa, eu não acreditei quando eu vi, ele ta hipnotizado pelo Henrique. Disse Any sentada na cama com Dulce e Alice.
-Eu não te disse, ele se apegou tanto os Henrique em tão pouco tempo.
-É, ele ta cego.
-Ah, eu não te contei, a Lupe me chamou de “mama”
-Owwn, jura? Que lindo, aposto que o Ucker ficou morrendo de ciúmes.
-Eu não contei pra ele.
-Por que?
-Porque eu mal vi meu marido hoje, poxa, ele disse que íamos ver esse negocio de adotar o Henrique juntos, mas não, ele nem falou comigo e já foi resolvendo tudo, em um dia o quarto do menino tava pronto, não me perguntou nada, se eu não me importava, se eu não me incomodava. Nada, hoje, o Lupe tava com fome, bem na hora que a fralda do Juán ficou suja, ai os dois começaram a chorar, mas eu tive que fazer tudo sozinha, por que meu marido tava ocupado com o filho dele.
-Mas ele não escutou o choro?
-Se escutou, não tava nem ai. 
-Nossa, eita, ta tarde, eu tenho que ir. Beijos.
-Beijos. 
Any estava descendo as escadas quando viu Ucker limpando a mesa.
-Já vai Any?
-Já, ai como ta os seus filhos?
-Ah, ótimo, o Henrique ta muito bem, ele é demais. 
-Ah legal, e os outros?
-Quem?
-Os outros...
-Como assim? 
-Deixa Any, o mundo dele gira em torno de um só pessoa agora, pode ir pra casa, valeu amiga.
-Tchau, qualquer coisa me liga. 
-Ficou feliz que seu filho esteja bem. Disse Dul.
-Ele não é o MEU filho é no...
-Sim é SEU, porque meus filhos são o Juán e a Lupe. E o Henrique...é só um menininho pela qual o meu marido se apaixonou.
-Do que você ta falando? Eu não to entendendo. 
-Eu...
-Papai, eu tive um pesadelo. Disse Henrique chegando na sala. 
-Meu amor eu já to indo, foi só um sonho. Disse Ucker se ajoelhando.
-Mas eu to com melo.
-Vai Christopher, o seu AMOR, ta te chamando. Ela subiu sem deixar ele responder.